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O PRINCÍPIO MORAL DO "MAL MENOR"

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O princípio moral de que é lícito escolher um mal menor vale em determinados casos - por exemplo no da “legítima defesa”, “servato moderamine inculpatae tutelae”, como dizem. Não vale sempre. No caso de consciência proposto pelo filme “El Mar no Perdona”, por exemplo, o capitão do bote salva-vidas, que dá morte diretamente a alguns dos náufragos para salvar a vida do resto, procede imoralmente.

No caso de erro, não se pode escolher o “mal menor”. Qual é o erro menor? Por ventura o erro mesclado com verdades? Esses tendem a serem os mais perniciosos… O liberalismo é um erro. Posso escolher o liberalismo para afastar o comunismo? Não. Devo rejeitar a ambos. O erro é o maior mal do homem. O liberalismo é pecado, escreveu Sardá y Salvany, um pequeno livro muito útil para a Argentina que eu iria propor a Editora Emecé.

Se há uma discussão entre sete homens, um dos quais diz que dois mais dois são quadro, outros três dizem que dois mais dois são cinco, e os três restantes que dois mais dois são quatrocentos, deverá o primeiro se colocar de acordo com os do “cinco” pois é um erro menor? Aqui na Argentina muitíssimos se colocariam imediatamente de acordo, sobretudo se lhes dão 5 por cada 2 mais 2.

Pe. Leonardo Castellani, “El mal menor”, fevereiro de 1958.

Fonte:

http://statveritasblog.blogspot.com.br/2015/12/a-proposito-del-mal-menor-argumento-tan.html?m=1
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