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DOM MIGUEL, O REI QUE REFORJOU A ESPADA

O nome do arcanjo Miguel, padroeiro da Legitimidade, foi despreocupadamente dado ao sétimo filho do príncipe-regente Dom João VI e de sua esposa, a princesa Dona Carlota Joaquina.
No entanto, com o passar dos anos, o destino deste jovem infante tornou-se inegavelmente ligado ao conteúdo profético desse mesmo nome. O Calvário da Legitimidade será personificado por este rei português de forma exemplar, equiparando-o aos outros Monarcas “Detestáveis” – pela sua Catolicidade – na História Europeia, como Carlos Stuart para os Jacobitas Escoceses, Dom Carlos de Borbón para os Carlistas Espanhóis e o Conde de Chambord para os Legitimistas franceses.
Rei Tradicionalista - ou para alguns "Cruel Usurpador" - Dom Miguel posiciona-se na História de Portugal como um dos reis mais controversos, sem dúvida aquele que mais ódios e paixões despertou na nossa complicada Era Contemporânea. Símbolo do Portugal Profundo e Católico que o liberalismo temeu e hostilizou, a sua figura carismática fez sombra à popularidade dos Reis Constitucionais, privando-os da simpatia do povo na mesma medida em que a tinham gozado dos seus antecessores. Conta-se que por ocasião da visita de Dom Pedro V ao Santuário de Nossa Senhora da Rocha, imagem que era alvo particular da devoção miguelista, este havia-se cruzado com uma velhinha que lhe dissera que, embora nutrissem todos os locais de muito carinho por esse rei querido, de quem eles sentiam falta era daquele que lhes fora tirado, aquele que se fora embora. A ameaça do ressurgimento miguelista durou muito depois do exílio de Dom Miguel do território nacional, mantendo-se os seus partidários (o Partido Legitimista) em atividade política ativa ate meados do século XX.
ENTRE A TRADIÇÃO E A MODERNIDADE
O papel que Dom Miguel desempenha na nossa História está ligado a esse duríssimo combate entre a Tradição e a Modernidade que assaltou o Mundo Ocidental a partir do século XVIII. Esse assalto prende-se, contudo, à destruição da unidade do mundo cristão iniciado pela Reforma Protestante do século XVI. A grande tradição europeia está povoada das lendas de grandes reis que purificaram os seus reinos após períodos turbulentos de caos e desordem: desde o Rei Artur, passando por São Fernando de Castela e São Luís da França, o grande Santo Estevão dos Húngaros ou Frederico Barba-Ruiva para os imperiais germânicos, todas estas personagens de qualidades míticas possuíam um grupo de qualidades comuns. Eram homens piedosos, corajosos e valentes, detentores de algum tipo de habilidade mística (como o dom de curar) que afirmava a sua concordância com a natureza divina da sua Realeza.
A personalidade profundamente europeia desta tradição cavaleiresca está plasmada nos Nove da Fama, os modelos exemplares do ideal de cavalaria, que sintetizam as três tradições que formam a Europa: a pagã ou gentia (através de Heitor de Tróia, Alexandre Magno e Júlio César), a hebraica (através de Josué, filho de Abraão e conquistador de Canaã, David, rei de Jerusalém e Judas Macabeu, reconquistador da liberdade dos israelitas) e por fim, a cristã (Artur, rei dos Bretões e dos Cavaleiros da Távola Redonda, Carlos Magno, Primeiro Imperador do Sacro-Império e Pai da Europa, Godofredo de Bulhão, cruzado e primeiro rei da Jerusalém retomada aos sarracenos).
A deforma protestante e mais tarde o iluminismo, especialmente na sua vertente revolucionária, deitam por terra esta cultura conjunta, criando uma nova religião social sobre as ruínas da antiga ordem: o Liberalismo, e posteriormente os seus sucedâneos Capitalismo e Socialismo. O mundo da Tradição não é, contudo, derrotado facilmente, e através dos seus paladinos, entre os quais se conta em posição de relevo Dom Miguel, resiste.
DOM MIGUEL NO TRONO
As circunstâncias da subida de Dom Miguel ao trono português são abundantemente conhecidas. No contexto de uma revolução de inspiração maçônica, em 1820, e da consequente constituição de 1822 e a Carta Constitucional de 1826 (outorgada abusivamente por um príncipe estrangeiro), Portugal deparava-se em 1828 com o retomo de um príncipe que simbolizava o poder régio na sua vertente tradicional, apoiado por séculos de história e Religião, para libertar Portugal das influências estrangeiras e das lojas Maçônicas que dominavam, especialmente, o Exército.
Desde sempre atuando como símbolo rompante do partido apostólico criado por sua mãe – Dom Carlota Joaquina –, Dom Miguel reagiu sempre aos avanços das facções radicais do liberalismo durante o reinado de seu pai, procurando impor-se através de dois golpes militares (a Vilafrancada em 1823 e a Abrilada em 1824) de efeitos muito limitados. Foi exilado após esta última tentativa, uma vez que o seu moderado pai, o rei Dom João VI, não apreciava o seu método de aplacar as alterações políticas da época, inicia uma longa navegação pela Europa que termina em Viena, quando no seguimento da morte do rei de Portugal, quando seu irmão Dom Pedro (IV) é reconhecido como legítimo sucessor da Coroa; uma vez que este encontrava-se indisponível para ser elevado ao trono português (pois já era rei no Brasil), criou-se um compromisso político entre as diferentes facções políticas da época que concluía que Dom Miguel fosse rei de Portugal, casando-se com a sobrinha Dona Maria da Glória (“Maria II”, filha de “Dom Pedro IV”). Antes de partir de Viena, jura cumprir os preceitos da Carta Constitucional de 1826, esta própria foi o resultado muito insatisfatório e pouco sustentável do compromisso entre as diferentes facções liberais.
Assim a sua aclamação como Rei Legitimo nas Cortes de 1828, convocadas e realizadas á moda antiga, foi vista pelos liberais como uma falta à palavra dada. Não nos interessa aqui repetir as velhas questões de legitimidade discutidas ao longo dos últimos dois séculos por historiadores, polemistas e políticos dos dois lados da contenda entre liberais e miguelistas. Entre os portugueses, os grandes atos de bravura pela integridade nacional raras vezes respeitaram o cumprimento restrito das normas e até dos juramentos cerimoniais. Foi o direito da força que legitimou Dom João I em Aljubarrota, enquanto que Dom João IV, em 1640, quebra um juramento de fidelidade ao último dos Filipes a governar em Portugal. Joseph de Maistre explica-nos que “Deus faz os reis, literalmente. Ele prepara as estirpes reais, amadurece-as no meio de uma nuvem que encerra as suas origens. Elas depois surgem coroadas de glória e de honra: impõem-se, e é esse o maior sinal da sua legitimidade.”
O governo de D. Miguel foi assombrado pelo clima de violência que assolou o país. Muitas vezes rodeado de conselheiros menos dignos, de um Exército que se provaria desertor e hesitante, o “desejado do Povo” tornou-se a desculpa perfeita para que vários interesses privados, um pouco por todo o país, fossem postos em prática. Não faltaram traidores à sua causa, entre os quais se conta o caso pitoresco do Frei João de São Boaventura, que num sermão perante Dom Miguel afirmou energicamente que havia três formas de matar liberais: pela forca, pela fome e por envenenamento. Em 1832, contudo, sentindo os ventos da política agitarem-se no sentido contrário, passa-se para o lado dos liberais e escreve um panegírico (elogio público e solene) à Dom Pedro “IV”. O dito frade morre anos depois, em situação confortável na vida, tendo já semeado extensa descendência ...
Se as violências e as perseguições políticas são, hoje em dia, analisadas pelos historiadores com ares de espanto e choque, resta-nos considerar que antes da subida de Dom Miguel ao poder já tinha havido perseguições e prisões políticas, que a Censura já limitava a liberdade de imprensa, e que depois da Guerra Civil estas continuaram. Com a diferença que a guerra que o miguelismo movimentou aos seus opositores era uma guerra aberta e declarada, enquanto que as discriminações e violências que sofreram muitos portugueses após a 1834 estavam veladas sob a vã promessa de anistia prometida pelos liberais aos colaboradores com o regime miguelista.
Nunca saberemos como teria sido o reinado de Dom Miguel caso este tivesse ganho a guerra fratricida que opôs duas facções portuguesas de 1832 a 1834. Sabemos contudo que a sua ação política no exílio dão sinais óbvios de um homem que amou profundamente Portugal, que estava interessado tanto na continuação da tradicional constituição política portuguesa mas também no progresso desta Nação, como se nota pelo seu Ministério, que englobava homens inovadores como José Acúrsio das Neves e Francisco Alexandre Lobo, ou a sua visita em 1862 à Exposição Universal em Londres.
DOM MIGUEL NA TRADIÇÃO PORTUGUESA E EUROPEIA
A famosa viagem de 1832 que Dom Miguel faz ao Norte do País está polvilhada de momentos que ficaram para a memória do povo português, como aquele que ainda aponta com carinho a povoação de São Pedro de Oliveira, perto de Braga.
No entanto, é a sua passagem por Coimbra, entre os dias 4 e 29 de Outubro, que demonstra como este rei assumiu na sua plenitude o papel histórico que lhe coube.
Inserida num plano centrado na vida de Dom Afonso Henriques, as viagens de Dom Miguel mostram-se como um percurso de iniciação à própria tradição monárquica de Portugal, passando por todas as terras com significado simbólico na história e mitologia do Reino.
Em Coimbra, Dom Miguel deslocou-se, no dia 21, a cavalo e de uniforme militar, ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde visitou os restos mortais do primeiro rei de Portugal (Dom Afonso Henriques) e de Dom Sancho I, nos mausoléus mandados construir por Dom Manuel I na Igreja do Mosteiro. Uma vez já dentro do convento, Dom Miguel contemplou a cruz de ouro de Dom Afonso I, bem como a sua espada conquistadora, relíquias religiosamente guardadas. No dia 23, Dom Miguel mandou abrir à sepultura do fundador da nacionalidade, numa cena comovente em que os presentes sentiram que a poeira acumulada pelos séculos de outrora se levantara, tal como as frias cinzas do rei primevo, para elevar a imaginação ao exemplo dado pelos antigos aos novos: Reforja-se a Espada da Legitimidade no Fogo Sagrado da Tradição, unindo o primeiro rei ao último.
A segunda etapa iniciática de Dom Miguel, é a sua visita ao Mosteiro de Santa Clara, onde abriu, com o auxílio do bispo de Coimbra, a sepultura da Rainha Santa Isabel. Procedeu depois Dom Miguel, bem como os demais membros da sua comitiva, ao beijar reverentemente da mão mirrada da Rainha Santa.
Reata-se assim a ligação do último rei à Religião do seu Povo, da Realeza ao Catolicismo, interrompida pela violência jacobina.
Por fim. D. Miguel passeia-se pela Quinta da Fonte das Lágrimas, numa tarde do dia 24 de Outubro, onde recebe dos donos da Quinta uma “prenda dos louros cabelos’, conservados numa lâmina. Este pequeno ato simbólico une Dom Miguel ao último elemento da Tradição cavaleiresca europeia: o Amor.
Unidos os três elementos (a Tradição, a Santidade e o Amor), Dom Miguel parte para a longa jornada da História equipado dos mesmos atributos que os antigos leis das lendas.
Até nas suas falhas Dom Miguel encarna o rei mítico europeu. Incapaz, devido ao seu espírito enérgico, de obter compromissos mesmo entre os seus aliados, vítima do seu anti-inglesismo e da sua incapacidade para negociar como as novas forças políticas que despontavam, Dom Miguel era amado pelo povo devido a este mesmo “temperamento de morgado", como tão bem o descreve Carlos dos Passos no seu livro “Dom Pedro IV e Dom Miguel I”. A sua derrota sofre dos mesmos males que condenaram outros monarcas mártires, como Luís XVI da França, Carlos I da Inglaterra e Nicolau II da Rússia: o desejo de manter a Tradição Constitucional do Estado e da Igreja nos seus respectivos elementos contra uma plêiade de inimigos do trono e do altar, conjugado com uma fraqueza pessoal que será, no sacrifício final, redimida pelo sacrifício pessoal. Luís XVI compensará a sua hesitação na guilhotina, tal como Nicolau II e a sua família, perante o esquadrão de fuzilamento soviético. Carlos I e Miguel I, contudo, sofrerão a morte, no caso do primeiro, e o exílio, no caso do segundo, devido a sua implacável impetuosidade.
Não faltou a D. Miguel o apoio dos heróis da Tradição europeia. La Roche-Jacquelin junta-se às suas hostes, bem como Emmanuel du Chillon, dois antigos veteranos da Vendeia (França). A união entre a causa miguelista e carlista, na Espanha, era uma união de irmãos. Muitos outros acorreram à causa portuguesa, ou apoiaram-na, como o General Wellington, contra as hordas de “mercenários e estrangeirados que vinham destruir as instituições de seis séculos, insultar a religião portuguesa”, citando Oliveira Martins no seu livro “Portugal Contemporâneo”.
Tal como Aragorn, no “Senhor dos Anéis" de J.R.R. Tolkien, também Dom Miguel tem de passar pelo Caminho dos Mortos, onde enfrenta as injúrias e a vergonha da denota. Enfrenta esse novo desafio de forma nobre e real, distribuindo os seus bens entre os seus leais vassalos e abdicando do trono para segurança destes e para evitar mais derramamento de sangue português, assim como mais tarde abdica da pensão prometida pelo governo liberal, recusando-se a viver na ignomínia comparticipada pelo Estado que lhe fora prometida, mantendo a sua pretensão e dos seus descendentes à Coroa. Este ato de nobreza e honradez, dará origem no futuro, à própria legitimidade da atual Casa de Bragança, descendente de Dom Miguel.
Mantendo a sua vocação para a caridade extravagante, que o deixava tantas vezes despojado, vivia com a sua família no exílio com uma economia restrita. Manteve no entanto, o seu alegre espírito combativo, como é revelado pelo seu gosto pelas cavalgadas.
Morre Dom Miguel como os reis de outrora. Afetado por uma doença pulmonar, não morre no palácio familiar de Bronnbach, mas antes, segundo a princesa de Lowenstein nos relata, “num pavilhão de caça no meio de grandes florestas’. À sua cabeceira estava apenas o cunhado, com quem tinha partido, já doente, para a sua última caçada. Uma última aventura solitária, como tantas das que já tivera em Portugal, em comunhão com o ar livre e puro, como atesta o seu amor pela já referida vila de São Pedro de Oliveira, tange dos refolhos da Corte lisboeta. Sem dúvida, uma morte digna de um rei lendário.
Por Manuel Rezende
280 ANOS DO TRIUNFO TEMPORÁRIO DOS MAÇONS SOBRE OS CATÓLICOS

[ 280 ANOS DO TRIUNFO TEMPORÁRIO DOS MAÇONS SOBRE OS CATÓLICOS ]
• 1689 (23 de Fevereiro, 17 de Junho e 25 de Agosto) – Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu à Santa Margarida Maria de Alacoque e pediu que o rei francês Luís XIV consagrasse a si mesmo ao Sagrado Coração de Jesus, e que o Sagrado Coração fosse pintado nos estandartes e gravado nas armas da França, para torná-la vitoriosa diante de todos os seus inimigos e da Santa Igreja, porém o rei desobedeceu;
• 1717 (24 de junho) – A maçonaria é formalmente fundada em Londres (Inglaterra);
• 1738 (28 de abril) – O Papa Clemente XII promulga a encíclica “In Eminenti Apostolatus Specula” contra a maçonaria;
• 1754 () – O maçom Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo), expulsou a Ordem dos Jesuítas no Brasil;
• 1759 () – O maçom Marquês de Pombal, expulsou a Ordem dos Jesuítas de todas as outras missões portuguesas;
• 1763 (10 de fevereiro) – É assinado o “Tratado de Paris”, pondo fim a “Guerra dos Sete Anos” entre a França e a Inglaterra;
• 1765 (25 de janeiro) – A Congregação dos Ritos, concedeu aos Bispos da Polônia e à Arquiconfraria Romana do Sagrado Coração a faculdade de celebrar a festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus;
• 1773 () – O papa Clemente XIV suprimiu a Ordem dos Jesuítas;
• 1776 (4 de julho) – É proclamada a independência das Treze Colônias americanas da Inglaterra;
• 1782 (8 de maio) – Morre o maçom Marquês de Pombal, ele utilizou o Tribunal da Inquisição contra os Católicos em Portugal;
• 1789 (30 de abril) – É eleito George Washington, o primeiro presidente americano o maçom, que financiaria a maçônica Revolução Francesa;
• 1789 (14 de julho) – A maçônica Revolução Francesa é instalada, e os jacobinos – um dos braços armados da maçonaria – assassinaram 17 mil padres e 30 mil religiosos só neste primeiro ano;
• 1793-1796 – Os maçons (jacobinos) assassinam 250 mil Católicos na cidade de Vendeia (extremo leste francês);
• 1799 () – Napoleão Bonaparte assumiu a França com apenas 30 anos de idade - após os 10 anos da Revolução Francesa – ele não permitiu que o Papa Pio VII o coroasse, tomou a coroa das mãos do Papa e realizou sua autocoroação, para demonstrar que o poder eclesiástico (sobrenatural) não está acima do poder temporal (natural), e nesta ocasião, o Papa havia saído de Roma (Itália) para Notredame (França). Em 799 (1000 anos antes), o rei Carlos Magno tinha ido à Roma para ser coroado pelo Papa Leão III ajoelhando-se diante do sucessor de São Pedro tornando-se o primeiro Imperador dos Romanos;
• 1807 (17 a 30 de novembro) – As tropas napoleônicas invadem Portugal;
• 1807 (29 de novembro) – Dom João VI fugia de Portugal;
• 1808 (22 de janeiro) – Dom João VI e sua família chegam ao Brasil vindouros de Portugal em decorrência da Revolução Napoleônica Francesa. Quando o rei chegou ao Brasil, encontrou a maçonaria já plenamente estabelecida. No nordeste brasileiro havia um grande número de lojas maçônicas, que aos poucos foram espalhando-se pelo restante do país;
• 1815 () – O papa Pio VII reabilita a Ordem dos Jesuítas;
• 1815 (15 de dezembro) – O príncipe regente - Dom João VI - eleva o Brasil à categoria de Reino, criando assim o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves;
• 1816 (20 de março) – Morre D. Maria I, e seu filho - Dom João VI - assume o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves;
• 1817 () – Na Conspiração de Lisboa, os maçons da Loja Santarém tentam tomar Portugal;
• 1817 (18 de outubro) - O tribunal considerou culpados de traição por crime de lesa-pátria e sentenciou à morte, por enforcamento, doze acusados.
• 1818 (30 de março) – Dom João VI manda decretar um Alvará Real contra a maçonaria no Brasil (sob pena de morte, por crime de lesa-pátria), o alvará foi assinado pelo seu ministro, Tomás Antônio Vila Nova Portugal;
• 1820 (24 de agosto) – Estoura a Revolução Liberal do Porto de 1820, liderada pelos maçons portugueses, exigindo a volta de D. João VI para Portugal. Também é desencadeada na Espanha a Revolução de 1820. A maçonaria iniciava a derrubada dos Monarcas Tradicionais na Península Ibérica;
• 1821 (26 de Abril) – Dom João VI e a Família Real retornam à Portugal por causa da Revolução Liberal, porém deixam Dom Pedro IV (Dom Pedro I no Brasil);
• 1821 (5 de maio) – Morre o Napoleão Bonaparte;
• 1822 (9 de janeiro) – Dom Pedro IV (Dom Pedro I no Brasil), recusa a ordem do seu pai - D. João VI - para retornar à Portugal, ficou conhecido como o “Dia do Fico”;
• 1822 (2 de agosto) – Dom Pedro IV (Dom Pedro I no Brasil), com 23 anos de idade é iniciado na maçonaria, presta juramento e adota o nome de Guatimozin em homenagem ao último imperador das Astecas que foi impedido de assumir por conta dos Católicos espanhóis;
• 1822 (7 de setembro) – É proclamado o primeiro passo do golpe maçônico na terra de “Santa Cruz”, fomentado pelo maçom José Bonifácio, que instigou Dom Pedro IV (Dom Pedro I no Brasil) à trair seu pai e a Santa Igreja;
• 1822 (23 de setembro) – A Constituição Portuguesa de 1822 foi imposta pelos liberais da Revolução de 1820;
• 1822 (1 de outubro) – D. João VI jura fidelidade à Constituição Liberal de 1822. A sua esposa - rainha D. Carlota Joaquina - recusa-se a prestar o juramento;
• 1823 (27 de maio) – D. Miguel com o apoio da sua mãe – rainha D. Carlota Joaquina - desencadeia o movimento que ficou conhecido como “Vilafrancada”, na intenção de abolir a Constituição Liberal de 1822 e retomar Portugal dos liberais;
• 1824 (30 de abril) – D. Miguel com o apoio da sua mãe – rainha D. Carlota Joaquina - desencadeia o movimento que ficou conhecido como “Abrilada”, prendendo alguns liberais. Na declaração que Dom Miguel proferiu nesta ocasião, ele afirma que sua intenção é acabar com o que denominava de "pestilenta cáfila de pedreiros-livres", numa referência à maçonaria;
• 1824 (9 a 12 de maio) – Dom João VI refugia-se no navio "HMS Windsor Castle", demite o seu filho Dom Miguel dos seus cargos militares e obriga-o à partir para a França no navio “Pérola”, e a rainha D. Carlota Joaquina é internada no Palácio Queluz;
• 1826 (10 de março) – Morre o rei de Portugal “D. João VI”, e inicia uma disputa pela sucessão real;
• 1826 (26 de abril) – Dom Pedro IV (Dom Pedro I no Brasil) usurpou Portugal de Dom Miguel;
• 1826 (29 de abril) – A Carta Constitucional foi outorgada por Dom Pedro IV (Dom Pedro I no Brasil);
• 1826 (2 de maio) – Dom Pedro IV (Dom Pedro I no Brasil) abdica o Trono em favor da sua filha D. Maria da Glória;
• 1826 (4 de outubro) – Dom Miguel disse que aceitaria as exigências de Dom Pedro para que pudesse retornar para Portugal - jurar a Carta Constitucional de 29 de abril de 1826 e casar com a sobrinha, D. Maria da Glória – porém quando D. Miguel retornou, a estória foi bem diferente;
• 1826 (29 de outubro) – É assinado o acordo para o casamento entre D. Miguel e a sobrinha D. Maria da Glória;
• 1827 (3 de julho) – Dom Pedro, nomeia Dom Miguel, o regente do Reino de Portugal;
• 1828 (9 a 22 de fevereiro) – Dom Miguel retorna à Portugal no mesmo navio em que havia partido para o exílio - o Pérola - e jura à Carta Constitucional de 1826;
• 1828 (13 de março) – Dom Miguel, não casa com a sobrinha – D. Maria da Glória - e retoma Portugal;
• 1828 (5 de julho) – A sobrinha de Dom Miguel - Dona Maria da Glória - parte de Portugal para a Inglaterra;
• 1828-1834 – Período que ocorre a Guerra Civil Portuguesa (Guerra dos Dois Irmãos, de 1828 a 1834), uma guerra travada entre D. Pedro IV (I no Brasil) e D. Miguel I (irmão mais novo de D. Pedro). De um lado estavam os “Liberais” (liderados por D. Pedro) apoiados pelo Reino Unido, França e Bélgica; e do outro lado estavam os “Tradicionais, Absolutistas e Antimaçônicos” (liderados por D. Miguel) apoiados pelo Reino da Espanha;
• 1830 (7 de janeiro) – Morre a rainha Católica, D. Carlota Joaquina;
• 1834 – Dom Miguel e os “Tradicionais” são derrotados pelos “Liberais” (D. Pedro), este último que tinha o apoio da França e da Inglaterra, eram financiados pelo maçom espanhol, Juan Álvarez Mendizábal;
• 1834 (30 de maio) – Foi publicado depois ter sido assinado por Dom Pedro IV (Dom Pedro I no Brasil) o "Decreto de Abolição das Ordens Religiosas" (eram declarados extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios, e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares, sendo os seus bens secularizados e incorporados à Fazenda Nacional);
• 1834 (1 de junho) – Dom Miguel é exilado com sua família;
• 1834 (24 de setembro) – Morre Dom Pedro IV (Dom Pedro I no Brasil);
• 1834 (19 de dezembro) – É promulgada pela D. Maria II - a mesma D. Maria da Glória, filha de Dom Pedro IV (Dom Pedro I no Brasil), a sobrinha que Dom Miguel tinha sido obrigado a noivar - a Lei do Banimento, onde Dom Miguel e seus descendentes são banidos - sob pena de morte - dos territórios portugueses e excluídos para sempre do direito de suceder a Coroa dos Reinos de Portugal, Algarves, e seus domínios (esta lei foi revogada em 1950);
• 1846-1848 (25 de abril a 2 de fevereiro) – Na invasão dos Estados Unidos ao México, os americanos tomaram metade do território mexicano, aumentando o deles em ¼ (um quarto);
• 1846 (21 de junho) – O Papa Pio IX é entronizado para reinar do Vaticano;
• 1846 (19 de setembro) – Nossa Senhora aparece em Salete (França);
• 1848 – Karl Marx publica o “Manifesto Comunista” a mando da maçônica Liga dos Justos;
• 1854 (8 de dezembro) – O Papa Pio IX proclama o Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora;
• 1855 (19 de maio) – O ministro da justiça, José Tomás Nabuco proibiu os noviciados no Brasil;
• 1856 (23 de agosto) – O Papa Pio IX, por decreto da Congregação dos Ritos, “atendendo às súplicas dos Bispos da França e de quase todo o mundo católico, estendeu a toda a Igreja a festa do Sagrado Coração”;
• 1858 (11 de fevereiro) – Nossa Senhora aparece em Lourdes (França);
• 1861-1865 (12 de abril a 13 de maio) – Estoura a Guerra Civil Americana;
• 1861 (4 de março) – Abraham Lincoln é eleito o 16º presidente dos EUA;
• 1861 (17 de março) – O usurpador Vitor Emanuel II, declara-se rei da Itália;
• 1864-1870 – É instalada a Guerra do Paraguai, onde o Brasil e a Argentina servindo aos interesses dos Rothschilds ingleses atacam o Paraguai;
• 1865 (15 de abril) – O maçom John Wilkes, assassina o presidente americano, Abraham Lincoln;
• 1866 (14 de novembro) – Morre o Infante Dom Miguel;
• 1869 (8 de dezembro) – É aberto o Concílio do Vaticano “I”;
• 1869 (9 de dezembro) – É inaugurado o anticoncílio maçônico de Nápoles em contraponto ao Concílio Católico Vaticano “I”;
• 1870 (28 de abril) – É aprovada a Constituição Dogmátca “Dei Filius”;
• 1870 (18 de julho) – É proclamado o Dogma da Infabilidade Papal (“Pastor Aeternus”);
• 1870 (19 de julho) – Estoura a Guerra Franco-Prussiana, e o rei da frança Napoleão III retira as tropas que protegiam Roma;
• 1870 (20 de setembro) – Os usurpadores do falso rei italiano Vitor Emanuel II invadem a cidade de Roma e tomam o Vaticano;
• 1872 – Dom Pedro II vai até o Vaticano e pede que o Papa Pio IX, receba o usurpador Vitor Emanuel II como rei da Itália (o Papa Pio IX fica furioso). DPII já havia desobedecido o Papa Pio IX na Questão Religiosa, permitindo que a maçonaria perseguisse os Bispos – Dom Vital Maria e Dom Macedo Costa – no Brasil;
• 1873 – São João Bosco escreve uma carta para o imperador Francisco José I da Aústria, pedindo que ele se aliasse a França (pois a Espanha viria junto), que se apoiasse nas nações do Norte (mas não na Prússia do rei protestante Guilherme I), e estreitasse as relações com a Rússia do ortodoxo Alexandre II, mas não fizesse uma aliança com ela. Ou seja, que formasse um só Espírito e uma só ação com os seus aliados, mas “não pactuasse com os inimigos do Crucificado”;
• 1873 – O então presidente do Equador, Gabriel Garcia Moreno, consagra o seu país ao Sagrado Coração de Jesus;
• 1873 (29 de maio) – O Papa Pio IX promulga a encíclica “Quamquam Dolores” parabenizando os bispos brasileiros pela luta contra a maçonaria;
• 1875 (6 de agosto) – A maçonaria assassina o presidente do Equador – Gabriel Garcia Moreno – com 14 facadas e 6 tiros;
• 1876 (29 de abril) – O Papa Pio IX, promulga a encíclica “Exortae in Insta” aos bispos do Brasil condenando a Maçonaria;
• 1878 (7 de fevereiro) – Morre o Papa Pio IX;
• 1878 (3 de março) – O Papa Leão XIII é entronizado para reinar no Vaticano;
• 1878 (4 de julho) – Morre o Bispo de Olinda, Dom Vital Maria, envenenado pela maçonaria;
• 1882 – É criada a Tríplice Aliança (Áustria, Prússia e Itália);
• 1884 (20 de abril) – O Papa Leão XIII, promulga a encíclica “Humanum Genus” condenando a maçonaria;
• 1888 (31 de janeiro) – Morre São João Bosco;
• 1889 (31 de março) – É inaugurada a Torre Eiffel em comemoração ao centenário da Revolução Francesa;
• 1889 (15 de novembro) – É proclamado o segundo passo do golpe maçônico na terra de “Santa Cruz”;
• 1891 (2 de abril) – Morre Albert Pike, o “papa dos maçons”;
• 1892 (20 de fevereiro) – O Ralliement - golpe maçônico que foi preparado pelo cardeal maçom Rampolla (secretário de estado do Papa Leão XIII) contra os monarquistas Católicos franceses – é promulgado pelo papa Leão XIII através da encíclica “Au Milieu Des Sollicitudes”;
• 1897 (22 de setembro) – Morre Antônio Conselheiro;
• 1899 (25 de maio) – O Papa Leão XIII promulgou a Encíclica “Annum Sacrum” sobre a consagração do gênero humano ao Sagrado Coração. E realizou esta solene Consagração no dia 11 de junho, ato considerado pelo Papa Leão XIII como o mais importante de seu pontificado;
• 1903 (20 de julho) – Morre o Papa Leão XIII;
• 1903 (9 de agosto) – O Papa São Pio X é entronizado para reinar do Vaticano;
• 1904 (26 de janeiro) – O Papa São Pio X condena o Sionismo diretamente a Theodor Herzl (fundador da ideologia sionista);
• 1908 (1 de fevereiro) – Os maçons carbonários cometem um duplo regicídio em Portugal, ao assassinarem o rei Dom Carlos e o seu filho herdeiro, o príncipe Dom Luís Filipe;
• 1910 (5 de outubro) – É implantada a república maçônica em Portugal;
• 1914 (28 de junho) – A sociedade-secreta Mão Negra – ligada à maçonaria – assassina Francisco Fernando da Áustria (sobrinho do então Imperador Francisco José I);
• 1914 – Vladimir Lênin entra na loja maçônica “Nove Irmãs”;
• 1914 (28 de julho) – Começa a Primeira Guerra Mundial;
• 1914 (20 de agosto) – Morre o Papa São Pio X;
• 1914 (6 de setembro) – O papa Bento XV é entronizado;
• 1916 (21 de novembro) – Morre o Imperador Francisco José I (Império Austro-Húngaro);
• 1917 – Leon Trotsky entra na loja maçônica “B’nai B’rith”;
• 1917 (8 de março) – Primeira etapa da Revolução Comunista na Rússia;
• 1917 (13 de maio) – Primeira Aparição de Nossa Senhora em Fátima (Portugal);
• 1917 (13 de outubro) – Última Aparição de Nossa Senhora em Fátima (Portugal);
• 1917 (2 de novembro) – É assinada a Declaração de Balfour, onde os maçons judeus ingleses apossavam-se da “Terra Santa”, para futuramente instalar o Estado sionista de Israel;
• 1917 (7 de novembro) – Segunda etapa da Revolução Comunista na Rússia;
• 1918 (11 de novembro) - Termina a Primeira Guerra Mundial;
• 1919 (4 de abril) – Morre o pastorinho Francisco Marto;
• 1919 (28 de junho) – É criada a Liga da Nações;
• 1920 (20 de fevereiro) – Morre a pastorinha Jacinta Marto;
• 1922 (22 de janeiro) – Morre o Papa Bento XV;
• 1922 (12 de fevereiro) – O papa Pio XI é entronizado;
• 1925 (11 de dezembro) – O papa Pio XI promulga a encíclica “Quas Primas”, instituindo a festa de Cristo Rei;
• 1926-1929 – Os maçomunistas (a união entre maçons e comunistas) matam 30 mil Católicos (Cristeros) no México;
• 1928 – É fundado o “Estado Autônomo Judaico” (o primeiro Estado Sionista de Israel) no distrito de Birobidjão na Rússia fronteira com a China;
• 1928 (8 de maio) – O papa Pio XI promulgou a encíclica “Miserentissimus Redemptor”, sobre a reparação que todos devemos ao Sagrado Coração;
• 1929 (13 de Junho) – Nossa Senhora aparece para a Irmã Lúcia em Tuy (Espanha) e avisa que chegou o momento de Consagrar a Rússia ao Imaculado Coração de Maria; o papa Pio XI não consagrou;
• 1936-1939 – Novamente os maçomunistas, matam 500 mil Católicos na Guerra Civil Espanhola;
• 1939 (10 de fevereiro) – Morre o papa Pio XI;
• 1939 (12 de março) – O papa Pio XII é entronizado;
• 1939 (23 de agosto) – É assinado o Pacto Nazi-Soviético no intuito de dividirem a Polônia ao meio;
• 1939 (1 de setembro) – Começa a Segunda Guerra Mundial;
• 1945 (4 de fevereiro) – Acontece a Primeira Conferência de Ialta, entre presidentes dos Estados Unidos (Franklin Roosevelt), da União Soviética (Josef Stalin), e o primeiro-ministro do Reino Unido (Winston Churchill) em segredo para decidir o fim da Segunda Guerra Mundial e a repartir os despojos da guerra;
• 1945 (11 de fevereiro) – Acontece a Segunda Conferência de Ialta, entre os mesmos presidentes;
• 1945 (6 e 9 de agosto) – O 33º presidente americano, o maçom Harry Truman mandou testar duas bombas atômicas sobre as cidades japonesas com o maior número de Católicos: Hiroshima e Nagasaki;
• 1945 (2 de setembro) – Termina a Segunda Guerra Mundial;
• 1945 (24 de outubro) – É criada a ONU (Organização das Nações Unidas);
• 1946 (20 de abril) – É extinta a Liga das Nações;
• 1948 (14 de maio) – É fundado o Estado sionista de Israel;
• 1950 (1 de novembro) – O Papa Pio XII proclama o Dogma da Assunção de Nossa Senhora;
• 1956 (15 de maio) – O Papa Pio XII promulga a encíclica “Haurietis Aquas”, sobre o culto ao Sagrado Coração. Publicada na comemoração do centenário da extensão para a Igreja Universal da festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus. É o documento por excelência sobre o tema, com os fundamentos teológicos dessa devoção. Refuta cabalmente as principais objeções levantadas contra esta Devoção;
• 1958 (9 de outubro) – Morre o Papa Pio XII;
• 1962 (outubro) – É assinado o Pacto de Metz entre o cardeal modernista Tisserant e o metropolita tortodoxo Nikodim (Rotov), acordando que o concílio liberal vaticano II não condenasse o comunismo e nem mencionasse sobre a Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, para que os bispos russos participassem do famigerado conciliábulo;
• 1962-1965 (11 de outubro a 8 de dezembro) – Implantação do concílio liberal vaticano II;
• 1969 (3 de abril) – Paulo VI promulga uma missa anticatólica através da Constituição Apostólica “Missale Romanum” para substituir a Santa Missa Católica estabelecida na bula “Quo Primum Tempore” do Papa São Pio V em 1570.
[ AQUI RECOMEÇOU A DERROTA DOS MAÇONS ]
• 1970 (1 de novembro) – Dom Marcel Lefebvre funda a FSSPX (Fraternidade Sacerdotal São Pio X).