ASIA BIBI, PRESA PELOS MUÇULMANOS POR SER CATÓLICA

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No dia 19 de junho de 2018, completou-se 9 anos da prisão de Asia Bibi, católica, casada e mãe de 5 filhos que foi acusada de blasfêmia no Paquistão após beber água de um poço e ser apontada por um grupo de muçulmanas que disseram que ela havia contaminado a água por ser cristã.

O caso aconteceu em 14 de junho de 2009, ela estava colhendo frutas na região nordeste do Paquistão para trazer renda extra para o marido e cinco filhos quando sua vida mudou para sempre. As temperaturas no campo de frutas atingiam cerca de 37 graus Celsius, e Bibi, com sede, optou por beber água do poço comunitário compartilhado com outras catadoras de fruta, todas muçulmanas. As mulheres muçulmanas se opuseram à Bibi, uma cristã, bebendo água do mesmo copo que elas, argumentando que isso era “haram”, ou o termo utilizado pelos muçulmanos para qualquer coisa proibida pelo deus deles.

“Quando as mulheres confrontaram Bibi, ela se defendeu de suas ações, argumentando que ela estava com sede e que as mulheres deveriam permití-la beber a água. Vendo que os argumentos continuavam ela disse, “Eu acho que Jesus iria ver isso de maneira diferente de Muhammad (Maomé)”.

Bibi foi então chamada de “cristã imunda” e as coisas se tornaram mais agressivas; ela fugiu para casa temendo mais assédio de suas colegas de trabalho muçulmanas.

Apesar das ameaças que logo surgiram, a prisão de Bibi aconteceu apenas cinco dias depois, em 19 de junho daquele ano. Mais tarde, em 8 de novembro de 2010, foi condenada à morte por enforcamento por um Tribunal de primeira instância.

Após a condenação de Asia Bibi à morte, logo se deu início à batalha legal para salvá-la, envolvendo diversas pessoas, algumas das quais se tornaram também vítimas de perseguição.

Em 2011, os principais funcionários que trabalharam para a libertação desta mãe católica, o líder católico e Ministro das Minorias Shabahz Bhatti e o governador Punjab, Saalman Taser, foram assassinados.

Em 2014, o Tribunal de Lahore confirmou esta condenação à morte, mas a sentença foi suspensa em julho de 2015, pelo Supremo Tribunal. O caso foi retomado em outubro de 2016, quando o tribunal iria apreciar o recurso interposto pela defesa de Asia Bibi, porém, o julgamento final para a libertação da Asia Bibi foi adiado depois que um juiz se recusou intervir no caso.

Em novembro de 2017, mais de três mil muçulmanos protestaram durante vários dias nas ruas de Islamabad, capital do Paquistão, para exigir ao governo a execução da mãe católica.

Neste ano (2018), o presidente do Tribunal Supremo do Paquistão, Mian Saqib Nisar, anunciou que retomará o julgamento que definirá a libertação de Asia Bibi. Nisar teve uma audiência com o advogado de Bibi, Saiful Malook, no dia 21 de abril, ao qual disse: “Prepare-se. Vou consertar seu caso em breve e eu mesmo presidirei a corte”. Por isso, atualmente, aguarda-se a decisão do presidente do Supremo Tribunal, embora ainda não se saiba quando irá acontecer.

Além disso, conforme recorda a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), em maio agora (2018), um ministro do governo paquistanês, Ahsan Iqbal, foi ferido a tiro após ter participado de uma reunião com a comunidade cristã em Narowal, no Punjab.

Segundo a ACN, no Paquistão há mais de mil pessoas condenadas pela lei da blasfêmia.

Esta norma é inspirada na lei da sharia – lei islâmica – para castigar, inclusive com a morte, qualquer ofensa de palavra ou obra contra Alá, Maomé ou o Corão.

O autor da tentativa de assassinato, Abid Hussain, foi detido pela polícia e assumiu ser militante do partido islamita extremista Tehreek-e-Labaik, organização que não admite qualquer mudança na Lei da Blasfêmia.

Bibi escreveu juntamente com a jornalista de televisão francesa Anee-Isabelle Tollet, um livro que detalha suas lutas como cristã em uma terra predominantemente muçulmana, incluindo sua prisão e a sentença de morte. Apesar do livro ter sido lançado na França em 2011, os meios de comunicação recentemente lançaram trechos do livro para manter a memória do sofrimento de Bibi vivo, e provocou uma nova onda de atenção da mídia para o caso de Bibi.

Eis o link do livro na Amazon:

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A MAÇONARIA É ANTICLERICAL

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O Iluminismo foi uma época em que a maçonaria reinou ao redor do mundo com as suas revoluções sangrentas contra a Santa Igreja Católica e contra a Monarquia Católica, a república não é de origem maçônica, mas foi utilizada pela maçonaria para destronar os reis Católicos.

Esta frase acima - na imagem - é de Jean Meslier (1664-1729), um padre ateu iluminista, portanto um subversivo (revolucionário), porém é atribuída a Voltaire (1694-1778) e a Denis Diderot (1713-1784), este primeiro apenas reutilizou, porém, este último fez algumas alterações:

"Eu gostaria, e este será o último e o mais ardente dos meus desejos, eu gostaria que o último rei fosse estrangulado com as tripas do último padre."

Em Francês:
("Je voudrais, et ce sera le dernier et le plus ardent de mes souhaits, je voudrais que le dernier des rois fût étranglé avec les boyaux du dernier prêtre.")

Publicado postumamente, o livro “Memórias” de Meslier tornou-se um dos precursores do iluminismo. Voltaire, então com 35 anos, foi o seu primeiro editor, fazendo circular por toda a França estas ideias subversivas e anticatólicas numa versão reduzida: "Extrait des sentiments de Jean Meslier".

Diderot, que na época tinha apenas 14 anos, mais tarde escreveria (em "Les leuth romanes") um poema em alusão direta à frase mais violenta e mais conhecida do "pai do ateísmo":

"E suas mãos arrancarão as entranhas do padre, na falta de uma corda para estrangular os reis."

Em francês:

("Et ses mains ourdiraient les entrailles du prêtre, Au défaut d'un cordon pour étrangler les rois.")

Jean-François de La Harpe (1739-1803), que só nasceria 12 anos após a morte de Meslier, foi o responsável por esta mudança em torno da frase. La Harpe, um pós-iluminista que, ao contrário de Voltaire e Diderot, viveu para presenciar a Revolução Francesa em 1789 e o Terror dos Jacobinos.

Em seu " Cours de littérature ancienne et moderne" (1799), La Harpe alterou os versos de Diderot, citando-os assim:

"E com as tripas do último padre, estrangulemos o pescoço do último rei."

Em francês:

("Et des boyaux du dernier prêtre / Serrons le cou du dernier roi.")

OS TEMPLÁRIOS & os maçons:

Em 1296, o Papa italiano Bonifácio VIII escreveu a Bula Clericis Laicos na intenção de evitar que os Estados seculares da Europa (em particular a França e a Inglaterra), de apropriar-se das receitas da Igreja sem a prévia autorização expressa do Papa. Esta decisão trouxe uma revolta por parte do Rei francês Felipe IV (o Belo), fazendo com que em 1303 ocorresse o Atentado de Agnani quando o Rei enviou uma tropa sob o comando de Guilherme de Nogaret (o Guarda Selos, uma espécie de Chanceler ou Primeiro-ministro) para invadir o Castelo juntamente com o apoio dos aliados italianos irmãos Pierre e Sciarra Colonna (sobrinhos do Cardeal Jacques Colonna, excomungado em 1297) para agredir e aprisionar o Sumo Pontífice Bonifácio VIII, o fato ficou conhecido pois o Papa foi humilhado ao ser esbofeteado no rosto, e por conta do carcere e das agressões fez com que o Romano Pontífice morresse meses depois. Porém, antes de sua morte o Papa excomungou o ReI Felipe IV, o Chanceller Guilherme de Nogaret e os irmãos Colonna. Ainda em 1303 é eleito o Papa Bento XI (novamente um italiano), que levantou a excomunhão dos irmãos Colonna, porém morreu rapidamente, supostamente envenenado à mando de Felipe IV (o Belo).
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Em 1305, o Papa Clemente V (francês) foi eleito com apoio do Rei Felipe IV (também francês), o rei tinha a intenção de manter poder sobre o Papa, inversamente do ocorrido com o Papa Bonifácio VIII. Clemente V, levantou a excomunhão de Felipe IV. Em 1306 o rei já pressionava o Papa para perseguir os Templários com receio do poderio dos Cavaleiros em contrapor as forças armadas francesas e principalmente de olho nas riquezas e nos bens adquiridos através dos espólios nas batalhas (para suprir a demanda das ambições do rei francês nos conflitos contra a Inglaterra).
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O rei precisa de um argumento para justificar a sua perseguição, e ao investigar os Templários, constata que depois de quase 200 anos, um parcela mínima dos Cavaleiros da Ordem de Cristo apostataram (abraçando o ocultismo e muitas outras “doutrinas” pagãs, dentre elas: a Cabala Judaica e a Astrologia Egípcia), e consequentemente também passaram a praticar graves imoralidades. Negavam a Santíssima Trindade, a Virgem Maria e os Sacramentos, além de praticarem blasfêmias, profanações, sodomia, bestialidade e a idolatria através de uma besta (que é a mistura de um homem com uma mulher somado à uma animal, conhecida como Baphomet), desta borra que foi expurgada dos Cavaleiros Templários, surge uma raça de demônios humanizados conhecida como maçonaria.
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Em 1307, o primeiro-ministro do Rei, Guilherme de Nogaret (o mesmo que atacou o Papa Bonifácio VIII), prendeu Jacques de Molay, Geoffrey de Charnay, Hugues de Pairaud e Geoffrey de Gonneville, estes passaram sete anos sofrendo privações e torturas à mando do Rei Felipe IV.
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Em 1309 para fortalecer o seu poder sobre o Papa, o rei Felipe IV força o Papa Clemente V a mudar-se de Roma para Avigion (França) mudando assim a Sede Apostólica por quase 70 anos.
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Em 1311 foi aberto o Concílio de Vienne (1311-1312), pelo Papa Clemente V sob pressão do Rei Felipe IV, para que a Igreja suprimisse a Ordem dos Cavaleiros Templários.
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Em 1314 o Papa Clemente V, formou o tribunal que julgaria os quatro prisioneiros, a sentença proferida foi prisão perpétua, porém, enquanto Hugues de Pairaud e Geoffrey de Gonneville aceitaram a pena silenciosamente, Jacques de Molay protestou e recebeu o apoio de Geoffrey de Charnay, por conta disto o Papa Clemente V interrompeu o julgamento e adiou o novo veredicto para o dia seguinte, porém o rei Felipe IV (o Belo) não aceitou a decisão do Papa e mandou queimar De Molay e De Charnay na fogueira.
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O lamentável, é que por conta das heresias e imoralidades acorridas na Ordem dos Cavaleiros Templários, a instituição deveria ter sido restaurada e mantida em vez de simplesmente suprimida, porém, o Papa Clemente V não tinha forças para enfrentar o Rei Felipe IV.
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Em 1378, após um longo período de 73 anos e uma sequência de 7 papas franceses foi eleito novamente um Papa italiano Urbano VI, gerando revolta nos franceses que elegeram o antipapa Clemente VII (1378-1394), gerando o Grande Cisma do Ocidente (1378-1417) e quando este antipapa faleceu, elegeram um outro francês, o antipapa Bento XIII (1394-1417). O Grande Cisma Ocidental só foi resolvido em 1417 quando foi eleito o Papa italiano Martinho V (Oddo Colonna, da mesma família dos Colonna que há mais de 100 anos atrás tinham atacado o Papa Bonifácio VIII), durante o Concílio de Constança (1414-1418) que foi iniciado para resolver o problema do Grande Cisma e combater as heresias de John Wycliffe e Jan Hus (precursores do protestantismo e da missa nova).
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Papa Bonifácio VIII (1294-1303); <ITALIANO>
Papa Inocêncio VI (1352-1362); <ITALIANO>
Papa Clemente V (1305-1314); <FRANCÊS>
<<<INTERVALO DE SEDE VACANTE (1314-1316)>>>
Papa Clemente João XII (1316-1334); <FRANCÊS>
Papa Bento XII (1334-1342); <FRANCÊS>
Papa Clemente VI (1342-1352); <FRANCÊS>
Papa Inocêncio VI (1352-1362); <FRANCÊS>
Papa Urbano V (1362-1370); <FRANCÊS>
Papa Gregório XI (1370-1378); <FRANCÊS>
Papa Urbano VI (1378-1389); <ITALIANO>
Papa Bonifácio IX (1389-1404); <ITALIANO>
Papa Inocêncio VII (1404-1406); <ITALIANO>
Papa Gregório XII (1406-1415); <ITALIANO>
<<<INTERVALO DE SEDE VACANTE (1415-1417)>>>
Papa Martinho V (1417-1431); <ITALIANO>

IMAGEM:

O "Cavalelro Kadosh" (trigésimo grau da maçonaria, do Rito Escocês Antigo e Aceito), golpeando a tiara papal e a coroa real, está destinado a causar uma vingança pelo assassinato de Jacques de Molay. Da esquerda para a direita, as caveiras são respectivamente coroadas com um Triregnum Papal, com uma coroa de louros e com uma coroa real ornada da flor-de-lis. Para os maçons representam o papa Clemente V, Jacques de Molay e o rei Felipe, o Belo.
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