¡ O FASCISTA JULIUS ÉVOLA, MAIS UM INIMIGO DA SANTA IGREJA CATÓLICA !
- ÉVOLA E RENÉ GUENÓN:
Évola não é uma pura redução de René Guénon, inclusive entre os dois há grandes diferenças, mesmo no centro do monismo (panteísta no caso de Guénon e imanentista no caso de Évola). Porém a concordância entre os dois "grandes iniciados" é substancial e mais forte do que as seguintes divergências:
a) Évola dá prioridade à ação, à luta, ao guerreiro. Guénon, ao contrário, prioriza a contemplação ao "guru";
b) Évola argumenta que o Ocidente tem a sua própria tradição. Guénon acha que o Oriente é o único depositário da Tradição;
c) Évola considera a Igreja Católica como um símbolo de degeneração de origem semita que cooperou na supressão da tradição medieval e gibelina medieval. Guénon considera a Igreja Católica como o único pólo esotérico em torno do qual uma tradição esotérica pode ser despertada;
d) Évola define a primazia do poder temporal sobre o poder espiritual. Guénon reconhece a primazia da ação espiritual.
- ÉVOLA E A "LIGA DO NORTE":
Você diria que é uma piada, porém no fundo, não é isto. De fato, Évola defende e idealiza o espírito heróico pagão e anti-cristão inerente à tradição ocidental, que não pode ser obra dos povos neo-latinos e católicos, mas sim dos povos bárbaro-germânicos.
Para Évola, a tradição ocidental é a tradição nórdica, precisamente do guerreiro, contra a falsa Tradição do Sul, dominada pelo espírito religioso e sacerdotal. E é por isso que Évola acreditava encontrar no fascismo, mas sobretudo no nacional-socialismo, uma oportunidade para restabelecer a Tradição através da restauração de valores nórdicos, pagãos e gibelinos.
- ÉVOLA E O FASCISMO:
Évola viu no Fascismo uma deficiência da Tradição aristocrata (ou das elites tradicionais). Sua participação no movimento fascista tem o propósito de fazer dele um movimento inspirado na concepção idealista-mágica e esotérica, precisamente do "filósofo proibido", ou seja, uma espécie de super-fascismo. Sua participação se refletirá em uma série de artigos publicados nas revistas "Vita Nuova" , "Il lavoro d'Italia" e "Crítica Fascista" , todas de primeira ordem. Seus artigos são dedicados em demonstrar a incompatibilidade entre fascismo e o Cristianismo. No entanto, estes artigos desencadearam uma forte reação do Vaticano. O tal "filósofo" então procurou criar uma posição própria, publicando em 1928 “Imperialismo Pagano - Il Fascismo di fronte al perícolo eurocristiano” ("Imperialismo Pagão - O Fascismo diante do perigo eurocristão"). "Évola declara sem meias palavras, a incompatibilidade da ética fascista (...) com a Religião Católica. Portanto, o fascismo deve manter a coerência até o fim, a via Gibelina que leva (...) o Estado a subordinar os seus próprios bens, todos os outros interesses, em particular os da Igreja. O Estado não deve exceder os limites de uma tolerância genérica em relação à Igreja Católica, pelo contrário, deve assumir a responsabilidade de declarar-se pagão “.
- ÉVOLA, O ANTI-CRISTÃO:
A verdadeira tradição, para Évola, é anti-cristã. De acordo com Évola, o cristianismo é o principal responsável pela queda do Império Romano, é também a religião dos fracos e dos escravos. O Cristianismo para o tal “filósofo” italiano é a junção do elemento profético e messiânico do semitismo, que substitui o caráter guerreiro da tradição nórdica por uma "avalanche confusa e agitada em direção ao sobrenatural". Se o Cristianismo é por um lado, uma Revelação universal, isto é, para todos os homens; segundo ele, a verdadeira tradição é esotérica, isto é, reservada somente para os iniciados.
[ CRÉDITOS: STAT VERITAS ]
Excertos do Artigo:
http://statveritasblog.blogspot.com.br/2010/12/julius-evola-hombre-tradicional-o_01.html