A MAÇONARIA É ANTICLERICAL

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O Iluminismo foi uma época em que a maçonaria reinou ao redor do mundo com as suas revoluções sangrentas contra a Santa Igreja Católica e contra a Monarquia Católica, a república não é de origem maçônica, mas foi utilizada pela maçonaria para destronar os reis Católicos.

Esta frase acima - na imagem - é de Jean Meslier (1664-1729), um padre ateu iluminista, portanto um subversivo (revolucionário), porém é atribuída a Voltaire (1694-1778) e a Denis Diderot (1713-1784), este primeiro apenas reutilizou, porém, este último fez algumas alterações:

"Eu gostaria, e este será o último e o mais ardente dos meus desejos, eu gostaria que o último rei fosse estrangulado com as tripas do último padre."

Em Francês:
("Je voudrais, et ce sera le dernier et le plus ardent de mes souhaits, je voudrais que le dernier des rois fût étranglé avec les boyaux du dernier prêtre.")

Publicado postumamente, o livro “Memórias” de Meslier tornou-se um dos precursores do iluminismo. Voltaire, então com 35 anos, foi o seu primeiro editor, fazendo circular por toda a França estas ideias subversivas e anticatólicas numa versão reduzida: "Extrait des sentiments de Jean Meslier".

Diderot, que na época tinha apenas 14 anos, mais tarde escreveria (em "Les leuth romanes") um poema em alusão direta à frase mais violenta e mais conhecida do "pai do ateísmo":

"E suas mãos arrancarão as entranhas do padre, na falta de uma corda para estrangular os reis."

Em francês:

("Et ses mains ourdiraient les entrailles du prêtre, Au défaut d'un cordon pour étrangler les rois.")

Jean-François de La Harpe (1739-1803), que só nasceria 12 anos após a morte de Meslier, foi o responsável por esta mudança em torno da frase. La Harpe, um pós-iluminista que, ao contrário de Voltaire e Diderot, viveu para presenciar a Revolução Francesa em 1789 e o Terror dos Jacobinos.

Em seu " Cours de littérature ancienne et moderne" (1799), La Harpe alterou os versos de Diderot, citando-os assim:

"E com as tripas do último padre, estrangulemos o pescoço do último rei."

Em francês:

("Et des boyaux du dernier prêtre / Serrons le cou du dernier roi.")

OS TEMPLÁRIOS & os maçons:

Em 1296, o Papa italiano Bonifácio VIII escreveu a Bula Clericis Laicos na intenção de evitar que os Estados seculares da Europa (em particular a França e a Inglaterra), de apropriar-se das receitas da Igreja sem a prévia autorização expressa do Papa. Esta decisão trouxe uma revolta por parte do Rei francês Felipe IV (o Belo), fazendo com que em 1303 ocorresse o Atentado de Agnani quando o Rei enviou uma tropa sob o comando de Guilherme de Nogaret (o Guarda Selos, uma espécie de Chanceler ou Primeiro-ministro) para invadir o Castelo juntamente com o apoio dos aliados italianos irmãos Pierre e Sciarra Colonna (sobrinhos do Cardeal Jacques Colonna, excomungado em 1297) para agredir e aprisionar o Sumo Pontífice Bonifácio VIII, o fato ficou conhecido pois o Papa foi humilhado ao ser esbofeteado no rosto, e por conta do carcere e das agressões fez com que o Romano Pontífice morresse meses depois. Porém, antes de sua morte o Papa excomungou o ReI Felipe IV, o Chanceller Guilherme de Nogaret e os irmãos Colonna. Ainda em 1303 é eleito o Papa Bento XI (novamente um italiano), que levantou a excomunhão dos irmãos Colonna, porém morreu rapidamente, supostamente envenenado à mando de Felipe IV (o Belo).
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Em 1305, o Papa Clemente V (francês) foi eleito com apoio do Rei Felipe IV (também francês), o rei tinha a intenção de manter poder sobre o Papa, inversamente do ocorrido com o Papa Bonifácio VIII. Clemente V, levantou a excomunhão de Felipe IV. Em 1306 o rei já pressionava o Papa para perseguir os Templários com receio do poderio dos Cavaleiros em contrapor as forças armadas francesas e principalmente de olho nas riquezas e nos bens adquiridos através dos espólios nas batalhas (para suprir a demanda das ambições do rei francês nos conflitos contra a Inglaterra).
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O rei precisa de um argumento para justificar a sua perseguição, e ao investigar os Templários, constata que depois de quase 200 anos, um parcela mínima dos Cavaleiros da Ordem de Cristo apostataram (abraçando o ocultismo e muitas outras “doutrinas” pagãs, dentre elas: a Cabala Judaica e a Astrologia Egípcia), e consequentemente também passaram a praticar graves imoralidades. Negavam a Santíssima Trindade, a Virgem Maria e os Sacramentos, além de praticarem blasfêmias, profanações, sodomia, bestialidade e a idolatria através de uma besta (que é a mistura de um homem com uma mulher somado à uma animal, conhecida como Baphomet), desta borra que foi expurgada dos Cavaleiros Templários, surge uma raça de demônios humanizados conhecida como maçonaria.
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Em 1307, o primeiro-ministro do Rei, Guilherme de Nogaret (o mesmo que atacou o Papa Bonifácio VIII), prendeu Jacques de Molay, Geoffrey de Charnay, Hugues de Pairaud e Geoffrey de Gonneville, estes passaram sete anos sofrendo privações e torturas à mando do Rei Felipe IV.
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Em 1309 para fortalecer o seu poder sobre o Papa, o rei Felipe IV força o Papa Clemente V a mudar-se de Roma para Avigion (França) mudando assim a Sede Apostólica por quase 70 anos.
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Em 1311 foi aberto o Concílio de Vienne (1311-1312), pelo Papa Clemente V sob pressão do Rei Felipe IV, para que a Igreja suprimisse a Ordem dos Cavaleiros Templários.
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Em 1314 o Papa Clemente V, formou o tribunal que julgaria os quatro prisioneiros, a sentença proferida foi prisão perpétua, porém, enquanto Hugues de Pairaud e Geoffrey de Gonneville aceitaram a pena silenciosamente, Jacques de Molay protestou e recebeu o apoio de Geoffrey de Charnay, por conta disto o Papa Clemente V interrompeu o julgamento e adiou o novo veredicto para o dia seguinte, porém o rei Felipe IV (o Belo) não aceitou a decisão do Papa e mandou queimar De Molay e De Charnay na fogueira.
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O lamentável, é que por conta das heresias e imoralidades acorridas na Ordem dos Cavaleiros Templários, a instituição deveria ter sido restaurada e mantida em vez de simplesmente suprimida, porém, o Papa Clemente V não tinha forças para enfrentar o Rei Felipe IV.
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Em 1378, após um longo período de 73 anos e uma sequência de 7 papas franceses foi eleito novamente um Papa italiano Urbano VI, gerando revolta nos franceses que elegeram o antipapa Clemente VII (1378-1394), gerando o Grande Cisma do Ocidente (1378-1417) e quando este antipapa faleceu, elegeram um outro francês, o antipapa Bento XIII (1394-1417). O Grande Cisma Ocidental só foi resolvido em 1417 quando foi eleito o Papa italiano Martinho V (Oddo Colonna, da mesma família dos Colonna que há mais de 100 anos atrás tinham atacado o Papa Bonifácio VIII), durante o Concílio de Constança (1414-1418) que foi iniciado para resolver o problema do Grande Cisma e combater as heresias de John Wycliffe e Jan Hus (precursores do protestantismo e da missa nova).
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Papa Bonifácio VIII (1294-1303); <ITALIANO>
Papa Inocêncio VI (1352-1362); <ITALIANO>
Papa Clemente V (1305-1314); <FRANCÊS>
<<<INTERVALO DE SEDE VACANTE (1314-1316)>>>
Papa Clemente João XII (1316-1334); <FRANCÊS>
Papa Bento XII (1334-1342); <FRANCÊS>
Papa Clemente VI (1342-1352); <FRANCÊS>
Papa Inocêncio VI (1352-1362); <FRANCÊS>
Papa Urbano V (1362-1370); <FRANCÊS>
Papa Gregório XI (1370-1378); <FRANCÊS>
Papa Urbano VI (1378-1389); <ITALIANO>
Papa Bonifácio IX (1389-1404); <ITALIANO>
Papa Inocêncio VII (1404-1406); <ITALIANO>
Papa Gregório XII (1406-1415); <ITALIANO>
<<<INTERVALO DE SEDE VACANTE (1415-1417)>>>
Papa Martinho V (1417-1431); <ITALIANO>

IMAGEM:

O "Cavalelro Kadosh" (trigésimo grau da maçonaria, do Rito Escocês Antigo e Aceito), golpeando a tiara papal e a coroa real, está destinado a causar uma vingança pelo assassinato de Jacques de Molay. Da esquerda para a direita, as caveiras são respectivamente coroadas com um Triregnum Papal, com uma coroa de louros e com uma coroa real ornada da flor-de-lis. Para os maçons representam o papa Clemente V, Jacques de Molay e o rei Felipe, o Belo.
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