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DOM FELLAY CONTRA O CVII
Na Quinta-feira Santa - 29 de março de 2018 - no Seminário São Pio X de Ecône, D. Bernard Fellay, Superior Geral da Fraternidade de São Pio X, celebrou a Missa Crismal cercado por muitos sacerdotes. É durante esta Missa que são consagrados os santos óleos que serão usados durante o ano todo: o óleo dos catecúmenos para o batismo e a ordenação sacerdotal, o óleo dos enfermos para a extrema-unção e o santo crisma para o batismo e confirmação. Em seu sermão, o bispo Fellay recordou a dependência necessária diante de Deus e esclareceu a natureza da obediência em relação às autoridades romanas.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
Prezados Senhores Padres, caros seminaristas, queridos fiéis,
Nesta manhã, temos a alegria – de acordo com a Tradição da Igreja – de confeccionar os santos óleos, os Santos Óleos que servirão em quatro dos sete sacramentos da Igreja, alguns para a validade, outros para a perpetração do sacramento. Esta cerimônia é muito, muito especial, e ainda que tenhamos que ser breves, visto que os sacerdotes devem voltar ao seu ministério, devemos mesmo assim apresentar-lhes algumas noções.
TER BELOS ORNAMENTOS
A primeira é que, de acordo com o que sei, este é o único lugar de todo o missal onde se encontra nas rubricas a exigência de ter belos ornamentos. A Igreja pede que o bispo esteja vestido de vestes preciosas. Isso não quer dizer que esta seja a única vez onde as coisas devem ser assim, denota a preocupação da Igreja, tão bem expressa por São Pio X: o povo cristão deve orar sobre a beleza. Trata-se do culto de Deus. É de tal forma normal, deveria ser evidente que, para honrar o bom Deus, damos-Lhe o melhor e, portanto, temos esse cuidado, especialmente nós que queremos manter toda a liturgia em toda a sua beleza, em toda a sua expressão. A liturgia é o culto de Deus e, portanto, que tenhamos esse cuidado com a beleza, em toda Santa Missa, em todo ato litúrgico, é necessário ter essa preocupação. Não é simplesmente fazer qualquer coisa, trata-se de honrar a Deus, glorifica-Lo, trata-se de toda a nossa adoração e nosso amor ao bom Deus. E como em todo amor, a gente cuida dos detalhes.
A IGREJA É PROFUNDAMENTE HIERÁRQUICA
Uma segunda noção: esta cerimônia expressa a profunda natureza da Igreja, profundamente hierárquica. Foi o bom Deus que quis as coisas. Tudo de bom, tudo de bom, tudo o que recebemos, recebemos do bom Deus. Quer se tratem das graças, quer se tratem de certas qualidades, dos poderes, tudo, tudo vem de Deus. E o modo de distribuir esses dons, sobretudo os dons sobrenaturais, está de tal forma expressa nesta Missa. Antes de tudo, a transmissão da graça. Tudo decorre da Santa Missa.
Verdadeiramente todas as graças que recebemos foram merecidas por Nosso Senhor na cruz, em Seu Sacrifício. E a Missa, a Santa Missa, que não é apenas a renovação, mas a perpetuação da Cruz, é exato e identicamente o mesmo Sacrifício de Nosso Senhor na cruz. Bem, esta Santa Missa será o instrumento utilizado por Deus para difundir por toda a terra Sua graça.
É assim que todos os sacramentos têm um vínculo com a Santa Missa, e este elemento material que irá servir de matéria para muitos Sacramentos, que são os santos óleos. Bem! Estes santos óleos serão confeccionados na Santa Missa durante a Missa.
Todos os sacramentos são canais da graça. Essa graça que nos é merecida, a fonte é a Missa. E esses canais são os sacramentos, que nos trazem as graças que foram merecidas no altar. Nós vemos isso muito bem nos santos óleos. Somente o bispo tem o poder de confeccionar os santos óleos. E em todas as dioceses, há uma missa por ano onde estes santos óleos são preparados e, depois, deste lugar, são distribuídos por toda a diocese. Para nós é muito mais que uma diocese, ele vai para o mundo todo. Os santos óleos que serão usados no batismo, na confirmação, no sacerdócio, na extrema unção, por toda a Europa, pela África, pela Ásia, são preparados aqui.
Vemos como tudo decorre da cabeça, como a Igreja é hierárquica. É o que acontece também com o poder. É o bispo que delega em seguida aos seus sacerdotes os poderes para exercer o ministério. O padre é apenas um ajudante, um colaborador que recebe seus poderes do bispo. E, claro, há a cabeça na Igreja, que é o papa. É por isso que dizemos que ela é monárquica. Podemos ver muito bem essa hierarquia. É assim que Deus quer que Sua graça seja distribuída ao povo fiel.
DEPOIS DA SANTA HÓSTIA VÊM OS SANTOS ÓLEOS
Outra noção: quando vemos como os sacerdotes vão acolher o Santo Crisma. Eles farão três genuflexões, cantando em cada uma o “Ave sanctum Chrisma”. É o que a Igreja exige, como veneração daqueles que têm o direito de tocar os santos óleos. Apenas o diácono e o sacerdote têm essa permissão. Assim como a Santa Hóstia. Entre todos os dons preciosos da Igreja, não há dúvida de que depois da Santa Hóstia vêm os óleos sagrados. O diácono e o subdiácono têm o direito de tocar os utensílios, a santa paterna, o cálice, o cibório, o corporal, todos os elementos materiais que tocaram Nosso Senhor. Mas o subdiácono não tem o direito de tocar os santos óleos. Os santos óleos podem ser preservados em uma espécie de tabernáculo. Na sacristia ou na parede da igreja. Um tabernáculo que deve ser adornado como o tabernáculo, com seda. Tudo isso demonstra um extremo cuidado e poderíamos perguntar, enfim, o porquê … do óleo.
Nas orações, o bispo diz que o Espírito Santo habita, HABITA, nos santos óleos. Evidentemente, não devemos fazer uma comparação com a Santa Hóstia, é completamente diferente. A Santa Hóstia é Jesus; a Santa Hóstia consagrada, sabemos bem que a substância do pão foi modificada, precisamente transubstanciada na substância do corpo de nosso Senhor. Quando vemos a hóstia, vemos Jesus. Não há de modo algum a mesma coisa com os santos óleos. Mas a habitação do Espírito Santo deve ser entendida no sentido de que o Espírito Santo vai passar, de certa forma, através dos santos óleos, essa matéria para transmitir a graça. Logo, trata-se de algo muito precioso.
E que os sacerdotes tenham esse cuidado, esse cuidado de conservar, de tratar adequadamente os santos óleos, não importa como. Diz-se, “Assueta vilescunt”, estas são as coisas que estamos acostumados, nos acostumamos com elas, elas se tornam vis, elas se tornam comuns. O culto a Deus não deve se tornar algo comum. Não há pequenas coisas no serviço de Deus. Deus é imensamente grande, no Te Deum falamos de imensa majestade. É uma majestade que não pode ser medida por sua grandeza. E o culto a Deus consiste justamente em honrar, adorar, venerar essa majestade de Deus. Não há nada pequeno, nada insignificante, mesmo que humanamente se possa ter essa impressão. É necessário ter este olhar de fé, e, assim, este cuidado da ordem, da limpeza, da beleza de tudo o que envolve o culto de Deus.
HOJE, NA IGREJA O SENTIDO DE DEUS, O SENTIDO DA GRANDEZA DE DEUS, DA VERDADE DE DEUS, DE NOSSO SENHOR FOI PERDIDO
Eis o nosso último ponto, quando olhamos para o que está acontecendo na Igreja hoje, realmente temos a impressão de que este sentido de Deus, o sentido da grandeza de Deus, da verdade de Deus, de Nosso Senhor, foi perdido. E que esta nova liturgia por si só faz se perder esse significado. Como puderam, como se atreveram a fazer uma Missa tão vil, tão vazia, tão rasa?
Não é assim que podemos honrar a Deus. E com isso, com essa maneira tão comum, vejam como as pessoas se comportam. Não as culpamos, elas não podem fazer nada, é assim. Mas vejam como eles se comportam quando entram em uma igreja! Vejam como eles fazem, eles nem sabem mais que é a casa de Deus. Repetiram-lhes de tal modo que o que contava era o povo de Deus. E não mais o bom Deus. E assim, perdemos tantas e tantas coisas.
E nós, por graça de Deus, temos todos esses tesouros que se chama a Tradição. É todo um conjunto de tesouros, que são os tesouros da Igreja, e é desses tesouros que decorre a graça santificante, que leva ao Céu, que faz abandonar o mundo, o pecado. Tudo isso é um todo. Que dever temos, um dever verdadeiramente sagrado, de preservar esses bens. Não só para nós, mas para as gerações futuras. Para a igreja. Esses tesouros são os tesouros da Igreja, não nossos. Eles são nossos porque nós somos da Igreja.
EM NOME DESTE ESTADO DE NECESSIDADE, O PERIGO É SELECIONAR
E aqui também o perigo, um dos perigos desta situação, (quando) constatamos certas autoridades, certos prelados que começam a fazer e dizer qualquer coisa, é mandá-los passear. É um grande perigo. Então nos encontramos em uma condição onde, em nome da necessidade, o que nós chamamos de estado de necessidade, que é verdadeiro, real, trágico na Igreja, em nome deste estado de necessidade, o perigo de selecionar. Liberte-se. Existem princípios que são aplicados de forma errada. Por exemplo, tudo isso é confuso, então lex dubia, lex nulla . Ou seja, in dubio libertas . Vamos lá. É um perigo.
O perigo de querer ou de pretender que visto que tudo vai mal, somos livres para fazer o que queremos. Essa atitude é perigosa, é falsa, não é cristã. É verdade, há casos, e até muitos, se tornou uma circunstância, onde somos obrigados a recusar a aplicação de muitas leis novas, modernas, porque vemos que elas fazem mal às almas. Estamos em uma situação em que a Igreja – teólogos a previram, a analisaram – essa situação onde a aplicação de uma lei causará um dano. Isso pode acontecer. Entre os homens, isso pode acontecer. Os homens não conhecem todas as circunstâncias e, portanto, quando eles criam certas leis, eles sabem que pode haver exceções onde a lei também não existe mais, não, não isso, mas é suspensa.
Então, qual é a atitude correta nessa situação? Bem, é aquela que São Tomás nos indica: quando não podemos aplicar uma lei, porque causaria um dano, devemos nos perguntar qual é a intenção do legislador quando ele elaborou esta lei. O que ele queria? E olhando essa intenção do legislador, encontraremos a resposta para a situação atual. E assim, mesmo que materialmente se tenha a impressão de estar em desobediência, formalmente se mantém o princípio da obediência, visto que não se faz o que se quer, mas se busca o que quer o legislador, aquele que fez a lei. Procuramos justamente a intenção, o por que desta lei, e sabemos que a intenção final, aquela que domina tudo, é a salvação das almas. Por que existem leis na Igreja? E mesmo todas as leis da Igreja por uma única coisa, salvar, salvar as almas. E é claro que este é o grande princípio, e mesmo na nova lei canônica está expresso este princípio. Mas devemos ter cuidado, porque é verdade que esta situação, que persiste, que persiste e continua, pode gerar maus hábitos. Logo, devemos nos examinar, devemos ter o cuidado de nos colocar nesse estado de dependência do bom Deus e, também, sempre que possível, das autoridades.
NÃO PODEMOS NOS APROXIMAR DESSAS AUTORIDADES COM TOTAL CONFIANÇA
Isso significa que devemos procurar soluções a todo custo com Roma e assim por diante? Obviamente, mas não a qualquer preço, porque a primeira condição é precisamente servir a Deus, é a salvação das almas. Quando vemos que há inúmeras coisas sendo feitas hoje que são prejudiciais à salvação, é evidente que temos de dizer não, e é por isso que temos de nos aproximar das autoridades com extrema prudência. E agora, dissemos a Roma: escute, se os senhores têm a intenção de nos fazer mudar, de nos fazer aceitar as coisas modernas, então paramos por aqui, não vamos mais adiante, porque não aceitaremos. Nós não aceitaremos, não queremos. Nem diminuir qualquer coisa que seja à glória que é devida a Deus, nem à nossa salvação, nem à fé, nem à graça.
Evidentemente, nesta situação atual, não podemos nos aproximar dessas autoridades com total confiança. Não é possível. É por isso que dizemos que precisamos ganhar certa confiança, e isso deve acontecer através dos atos. Mostre que você quer a Tradição para a Igreja, mostre que você a ama. Infelizmente, quase todos os dias, temos sinais opostos. Quase todos os dias.
Por isso, continuamos esperando de forma serena que o bom Deus possa mudar essas circunstâncias. Veremos quanto tempo devemos esperar. Está realmente nas mãos do bom Deus. Quanto a nós, sabemos, temos um tesouro em nossas mãos, não temos o direito de desperdiçá-lo, não temos o direito de diluí-lo. Um de nossos primeiros deveres é, por assim dizer, manter este depósito, é o próprio São Paulo quem dizia isto na Sagrada Escritura – os senhores se dão conta – depositum custodi, manter o depósito. Este depósito foi o bom Deus quem deu à Igreja. Ninguém tem o direito de dissipá-lo. A Igreja, a primeira, não tem o direito, ela deve guardá-lo, e nós, como está em nossas mãos, devemos guardá-lo.
Peçamos hoje este zelo, este zelo pela casa de Deus, este zelo pela glória de Deus e a salvação das almas. Peçamos por esta profunda fé acompanhada por esta caridade ardente que deseja realmente ganhar todas as almas possíveis, todas as almas possíveis para Deus, para que possam ser salvas. Para que Deus seja glorificado.
Assim seja.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Bispo Dom Bernard Fellay (Superior da Fraternidade Sacerdoral São Pio X)
Fonte: https://www.fsspx.com.br/d-fellay-necessaria-dependencia-diante-de-deus-e-natureza-da-obediencia-em-relacao-as-autoridades-romanas/
DOM MARCEL LEFEBVRE, FALOU SOBRE AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO
Aqui está o texto extraído desse sermão:
"Não somente o Papa Leão XIII profetizou estas coisas, senão Nossa Senhora. Recentemente, o sacerdote que está encarregado do Priorado de Bogotá em Colômbia, me trouxe um livro que fala sobre as aparições de Nossa Senhora do Bom Sucesso, que tem uma Igreja, uma grande Igreja no Equador, em Quito, capital do Equador. Estas aparições à uma religiosa, tiveram lugar em um convento de Quito pouco tempo depois do Concílio de Trento, fazem então vários séculos como vocês vêem. Todo isto foi registrado, reconhecendo-se esta aparição por Roma e pelas autoridades eclesiásticas, já que se construiu uma magnífica igreja para a Virgem, e ainda mais os historiadores afirmam que o rosto da Virgem havia sido terminado milagrosamente: se encontrava o escultor modelando o rosto da Virgem, quando se encontrou com o mesmo terminado milagrosamente. Esta Virgem milagrosa é honrada ali com muita devoção pelos fiéis do Equador e profetizou para o século XX. Disse a esta religiosa claramente: "Durante o século XIX e a maior parte do século XX, os erros se propagarão cada vez com mais força na Santa Igreja, e levarão a Igreja à uma situação de catástrofe total, quê catástrofe! Os costumes se corromperão e a Fé desaparecerá".
Nossa impressão é que não podemos deixar de constatar esta profecia.
Peço desculpas por continuar o relato desta aparição, mas nela se fala de um Prelado que se oporá totalmente à esta orla de apostasia e de impiedade e preservará o sacerdócio preparando bons sacerdotes. Faça vocês a aplicação* se quiserem, eu não quero fazê-la. Eu mesmo me senti estupefato lendo estas linhas, não posso nega-lo. Está escrito, impresso, registrado nos arquivos desta aparição."
*Aqui Mons. Lefebvre disse façam vocês a aplicação, já que ele por humildade no quis fazê-la ele mesmo. Mas, ele foi o único Prelado que no século XX se opôs de maneira total a estes erros formando bons sacerdotes e defendendo os direitos de Deus e da Igreja.
Oração à Nossa Senhora do Bom Sucesso
Ó Senhora do Bom Sucesso, que com olhar de predileção considerais o Equador, atentai para a tristeza dos dias que atravessamos, caracterizados pela inteira confusão dos espíritos. Para onde caminha a Cristandade? Qual será para ela o dia de amanhã? São perguntas que quase ninguém ousa responder.
Essa confusão não só subverte a esfera temporal, desordenando a fundo os campos cultural, político, social e econômico, mas – oh dor! – penetra também na própria esfera espiritual.
Presenciaremos já amanhã a explosão da terrível conflagração que constituirá o desdobramento lógico deste caos? Ou veremos o mundo ocidental – para obter um simulacro miserável de paz – capitular vergonhosamente ante o inimigo mortal da Civilização Cristã, isto é, o comunismo, que pareceu morto, durante certo tempo, mas ressurge hoje, por todas as partes, transmudado e agravado por diversas manifestações de terrorismo, com as quais mantém mal veladas relações de cumplicidade?
Ó Mãe da Candelária, postos ante essas aterradoras hipóteses, nossos corações se voltam para o vosso, em busca de uma luz, uma ajuda, um alento. Assim se nos torna especialmente oportuno recordar o que manifestastes a uma filha eleita vossa.
Quando em 1634, em Quito, Sóror Mariana de Jesus Torres rezava diante do Santíssimo Sacramento, subitamente a lâmpada que ardia no altar se apagou. Ao tentar reacendê-la, uma luz sobrenatural inundou a igreja.
“Filha querida de meu coração, sou Maria do Bom Sucesso, tua Mãe e Protetora. A lâmpada que [....] viste apagar tem muito significado [...].
“[...] no século XIX – ao concluir-se – e continuará durante grande parte do século XX*, irromperão nestas terras, então República livre, várias heresias. Apagar-se-á a luz preciosa da Fé nas almas pela quase total corrupção dos costumes. Nesse tempo haverá grandes calamidades físicas, morais, públicas e privadas. O pequeno número de almas nas quais se conservará o culto da Fé e das virtudes sofrerá um cruel e indizível padecimento, a par de prolongado martírio.
“[...] nesses tempos a atmosfera estará repleta do espírito de impureza, que à maneira de um mar imundo correrá pelas ruas, praças, lugares públicos numa liberdade assombrosa, de modo que não haverá no mundo almas virgens.
[...] os sacerdotes se descuidarão de seu sagrado dever, perdendo a Bússola Divina se desviarão do caminho traçado por Deus. [...]
[...] Para libertar da escravidão dessas heresias, necessitarão de grande força de vontade, constância, valor e muita confiança em Deus, aqueles que o amor misericordioso de meu Filho Santíssimo destinará para essa restauração. Para pôr à prova nos justos esta Fé e Confiança, haverá momentos nos quais aparentemente tudo estará perdido e paralisado, e então será o feliz princípio da restauração completa [...]. Terá chegado a minha hora, em que Eu, de maneira assombrosa, destronarei o soberbo satanás, pondo-o sob meus pés, encadeando-o no abismo infernal, deixando por fim a Igreja e a Pátria livres dessa cruel tirania” (“El Ecuatoriano”, 4 de abril de 1951).
Ó Mãe, ó protetora! Fazei com que, pela intercessão de Sóror Mariana de Jesus Torres e das beneméritas fundadoras do Mosteiro da Conceição de Quito, essas vossas palavras tragam orientação e segurança para as almas que as lerem. Que todos nos empenhemos, mais do que nunca, em Vos invocar como Mãe do Bom Sucesso, com a esperança de que assim apressareis para nós, perturbados e confundidos, o caminho de luz que nos conduza, em meio às trevas, a vosso Divino e Adorado Filho. Assim seja.
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