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A IMAGEM DE NOSSA SENHORA SOBRE MOSCOU



Quando Maximiliano Maria Kolbe viu, no ano 1917, os cortejos da maçonaria passando pelas ruas de Roma com estandartes blasfemos, entre eles um estava representando o Arcanjo Miguel derrotado e o demônio Lúcifer pisando sobre ele, e em uma das faixas na praça de São Pedro estava escrito: “Satanás vai reinar no Vaticano e o Papa vai servir de servo”, o jovem seminarista não podia deixar de reagir, foi na Virgem Imaculada, que pisa na cabeça da serpente, que Maximiliano viu o triunfo.

Em Roma, no Colégio franciscano Seráficum, no dia 16 de outubro de 1917, com a permissão do reitor do seminário, o Pe. Maximiliano Maria Kolbe e outros seis seminaristas fundaram o movimento da MILÍCIA DA IMACULADA (MI).

Sua luta não era voltada para matar os inimigos da Igreja, mas almejava convertê-los de forma que pudessem atingir a salvação eterna.  Munido desse espírito ele dirigia-se aos seus inimigos.

Num artigo intitulado “Aqueles Pobres”, ele descreve o ódio expressado para Cristo e Sua Igreja no Talmud: “O homem foi redimido, e Cristo fundou Sua Igreja sobre uma rocha.  Alguns dos povo Hebreu reconheceram-No como o Messias, mas outros – entre eles principalmente os Fariseus – não queriam reconhecê-Lo.  Em lugar, perseguiram seus Seguidores e lançaram numerosas leis obrigando os Judeus a perseguirem os Cristãos.  Essas leis, ao lado e estórias e appendices, se tornaram seu livro sagrado chamado Talmud, por volta do ano 500.

Nesse livro, os Cristãos são chamados de idólatras, piores que os turcos, assassinos, libertinos impuros, animais em forma humana, piores do que animais, filhos do demônio etc. Padres católicos são chamados de videntes e tolos carecas … a Igreja é chamada uma casa de estupidez e sujeira, estátuas sagradas, medalhas e rosários são chamados de ídolos.  No Talmud, domingos e dias obrigatórios de festividades são considerados dias de perdição.

Esse livro ensina, entre outras coisas, que um Hebreu pode enganar um Cristão e roubá-lo na medida em que todas as propriedades de um Cristão são – desde o próprio texto – ‘como o deserto, o primeiro a tomá-los torna-se o proprietário.’

Esse livro, escrito em 12 volumes e respirando ódio a Cristo, é considerado pelos Fariseus um livro sagrado, mais importante que as Sagradas Escrituras.”

Ao tempo do Congresso Internacional da franco-maçonaria em Bucareste, em 1926, o Pe. Kolbe escreveu o artigo "Rycerz Niepokalanej" [O Cavalheiro da Imaculada] em que se lê:

“Esses homens [os Franco-maçons] acreditam que são aqueles que governarão tudo, mas vamos ouvir o que está escrito nos Protocolos dos Sábios de Sião.  Protocolo n. 11 declara que: ‘Nós criaremos e colocaremos em prática as leis e os governos … nos momentos oportunos ... por meio de rebeliões nacionais. ... O que nós queremos é que as multidões, desorientadas pela revolta, ainda numa condição de terror e incerteza, deveriam entender de uma vez e por todas que somos tão fortes, tão intocáveis, tão poderosos que de nenhuma forma levaremos em conta suas opiniões e desejos.  Em vez disso, nós estamos prontos e somos capazes de romper, com irresistível poder, suas manifestações em qualquer momento e em todo lugar. ... Então, com temor e tremor, eles fecharão seus olhos a tudo e aguardarão as conseqüências. …

Por qual propósito criamos essa política e a insinuamos ao interior das mentes dos maçons, sem dar-lhes qualquer possibilidade de examinar seu significado fundamental? ... Isso é o que serviu como a base para nossa organização secreta da Maçonaria, cuja existência não é conhecida ou mesmo suspeita por esse rebanho bovino atraído por nós ao exército das lojas maçônicas.”

Aqui, o Pe. Kolbe dirige-se aos maçons, dizendo: “Franco-maçons, vocês ouviram isso? The Hebreus, que os têm organizado secretamente e dirigido secretamente, consideram-lhe como bestas, recrutadas às lojas maçônicas para fins que você nem conhece ou suspeita … Vocês estão cientes, franco-maçons, do que aguarda aqueles entre vocês que começarão a pensar por si mesmos? Preste atenção a isso no mesmo Protocolo: ‘Morte é a inevitável conclusão de toda vida … Nós executaremos os maçons de uma forma que nenhum possa suspeitar, nem mesmo as próprias vítimas: Eles morrerão todos no momento que seja considerado necessário, aparentemente por causa de doenças comuns.’”

Pe. Kolbe queria salvar os Judeus, mas isso não o impediu de denunciar sua conspiração.

O santo fundador continua: “Franco-maçons, vocês que recentemente durante o Congresso de Bucareste contentaram-se com o fato que a maçonaria está se tornando mais forte em toda parte, reflitam bem e respondam sinceramente: não é melhor server o Criador com paz interior … do que obedecer as ordens daqueles que os odeiam?”

Finalmente, Maximilian Kolbe dirige-se aos chefes secretos da Franco-maçonaria com essas palavras:

“E vocês, pequeno esquadrão de Hebreus, os ‘sábios de Sião’, que já provocaram conscientemente tantas desgraças e estão preparando ainda outras, a vocês eu dirijo essa pergunta: O que vocês ganharão? … Um gigantesco acúmulo de ouro, prazeres, diversões e poder, mas nada disso torna o homem feliz.  E se ainda fosse dar alguma felicidade, por quanto tempo duraria? Dez anos talvez, ou vinte … Eu pergunto a vocês, líderes Hebreus, vocês que têm se deixado seduzir por Satã, o inimigo da humanidade, não seria melhor parar vocês também retornar sinceramente a Deus”

Noutro artigo de 1926, Pe. Kolbe, novamente citando os Protocolos dos Sábios de Sião, escreveu: “Eles dizem de si mesmos: ‘Quem ou o que está numa posição de derrubar uma força invisível? E isso é precisamente o que é nossa força.  A Franco-maçonaria gentia somente serve como uma cortina para nós e nossos objetivos, mas nosso plano de ação sempre permanecerá desconhecido pelo povo.”

O Santo então apresenta sua posição com irona sutil: “Mas nós somos um exército cujo ‘Comandante’ conhece cada e todos seus inimigos, que tem observado e observa cada uma de suas ações ocultas, cada uma de suas palavras, e até mesmo seus completos pensamentos.  Perguntem a si mesmos, sob tais condições, pode alguém falar de planos secretos, ações clandestinas e invisibilidade?”

E aqui o Pe. Kolbe revela o nome do “Comandante” de seu exército: “É a Virgem Imaculada, o refúgio dos pecadores, mas também aqueles que pisam a Serpente infernal.  Ela esmagará sua cabeça!”

[ Natureza, finalidade e meios da M.I:

“Será possível que os inimigos ajam tanto, tomem a dianteira e nós fiquemos tão ociosos? A Imaculada, vencedora de todas as heresias, encontrando servos fiéis, dóceis às suas ordens, não cederá campo ao inimigo e terá novas vitórias. É preciso que nos coloquemos como instrumentos em suas mãos, usando todos os meios lícitos, servindo-nos da palavra, com a difusão da imprensa mariana e da Medalha Milagrosa, valorizando a ação com a oração e com o bom exemplo.

A finalidade da Milícia da Imaculada consiste em procurar a conversão dos pecadores, dos hereges, cismáticos, infiéis etc., especialmente dos maçons, e a santificação de si mesmo e de todos, sob o patrocínio da Beata Virgem Maria Imaculada e medianeira… As condições são: a oferta total de se mesmo à Imaculada; trazer consigo a Medalha Milagrosa; recitar ao menos uma vez por dia a oração: – Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós, e por todos que a Vós não recorrem, de modo especial pelos maçons e por aqueles que vos são recomendados…

Meios ordinários com os quais se pode buscar o bem das almas são: o bom exemplo, a oração, o trabalho santificado, a paciência no suportar as tribulações da vida. A essência da Milícia consiste nisto: que sejamos e nos tornemos sempre mais coisas e propriedades da Maria Virgem Imaculada.

O espírito da Milícia é de total dedicação à Imaculada e de conquista. A Milícia não é apenas defensiva, mas, sobretudo, ofensiva. Defender a religião para nós, milicianos da Imaculada, é pouco; devemos sair da fortaleza e, confiantes em nossa Conduta condutora, ir entre os inimigos e buscar corações para conquistá-los à Imaculada…” ]

(Do Opúsculo Milícia da Maria Imaculada, Frei Maximiliano)
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