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NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS E A MEDALHA MILAGROSA

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Na véspera da festa de São Vicente, ainda em 1830, a Mestra de Noviças tinha feito uma preleção sobre a devoção aos santos, e especialmente a Nossa Senhora. Isso inflamou na Irmã Catarina o desejo de ver a Mãe de Deus. Quando foi deitar-se, pegou um pedacinho de uma sobrepeliz de São Vicente, que a Mestra tinha dado como relíquia às noviças, e engoliu-o, julgando assim que São Vicente poderia alcançar-lhe essa graça.
Quando tudo no convento estava tranqüilo e todos dormiam, às onze e meia da noite, a Irmã Catarina ouviu uma voz de criança que a chamava. Abriu o cortinado do leito e viu um menino de uns cinco anos de idade, que lhe disse: “Venha à capela. A Santíssima Virgem a espera”. Catarina vestiu-se rapidamente e seguiu a criança até a capela, que estava iluminada como para a Missa de Natal.
O menino, que era o Anjo da Guarda de Catarina, conduziu-a ao presbitério, para junto da cadeira do Padre Diretor. Aí ela ajoelhou-se. Depois de um tempo que lhe pareceu longo, ouviu o ruído do frufru de um vestido de seda e viu a Santíssima Virgem sentar-se na cadeira. Conta-nos Catarina: “Ela me disse como eu devia proceder para com meu diretor, como devia proceder nas horas de sofrimento e muitas outras coisas que não posso revelar”.
Essas coisas que ela não podia contar em 1830, revelou-as depois: “Várias desgraças vão cair sobre a França; o trono será derrubado; o mundo inteiro será revolto por desgraças de toda sorte”. Falou também de “grandes abusos” e “grande relaxamento” nas comunidades de sacerdotes e freiras vicentinas, e que deveria alertar disso os superiores.
Voltou, em seguida, a falar de outros terríveis acontecimentos que ocorreriam em futuro mais distante, prevendo com 40 anos de antecedência as agitações da Comuna de Paris e o assassinato do Arcebispo; prometeu sua especial proteção, nessas horas trágicas, aos filhos e às filhas de São Vicente de Paulo.
No dia 27 de novembro de 1830, Catarina havia acabado de fazer a leitura da meditação, na capela, quando ouviu o característico frufru de um vestido de seda. Olhou para o lado e viu Nossa Senhora vestida de branco, sobre uma meia-esfera. Tinha nas mãos uma bola que representava o globo terrestre, e olhava para o Céu.
“De repente — narra Catarina — percebi anéis nos seus dedos, engastados de pedras brilhantes, umas maiores e mais belas do que as outras, das quais saíam raios que eram, também, uns mais belos que os outros”. Nossa Senhora explicou-lhe que tais raios simbolizavam as graças que derramava sobre as pessoas que as pediam.
Continua Catarina: “Formou-se um quadro em torno da Santíssima Virgem, de forma oval, no alto do qual estavam escritas, com letras de ouro, estas palavras: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!”
Ao mesmo tempo, uma voz disse-lhe para mandar cunhar uma medalha conforme aquele modelo, com a promessa de que as pessoas que a trouxessem ao pescoço receberiam muitas graças, “principalmente as que a trouxessem com inteira confiança”. Instantes depois o quadro girou sobre si mesmo, e Catarina viu o reverso da medalha.
Catarina perguntou a Nossa Senhora a quem recorrer para confecção da medalha. A Mãe de Deus respondeu-lhe que deveria procurar seu confessor, o Pe. João Aria Aladel: “Ele é meu servidor”.No início, o Pe. Aladel não acreditou no que Catarina dizia; mas, após dois anos de insistência, ele procurou o Arcebispo, que ordenou em 20 de junho de 1832 que fossem cunhadas duas mil medalhas.
O modo como se difundiram as medalhas foi tão prodigioso, juntamente com grande número de graças operadas, que a medalha passou a ser conhecida como Medalha Milagrosa. Por exemplo, em março de 1832, quando iam ser confeccionadas as primeiras medalhas, uma terrível epidemia de cólera, proveniente da Europa oriental, atingiu Paris. Mais de 18 mil pessoas morreram em poucas semanas. Num único dia, chegou a haver 861 mortes.
No fim de junho, as primeiras medalhas ficaram prontas e começaram a ser distribuídas entre os flagelados. Na mesma hora refluiu a peste, e tiveram início, em série, os prodígios que em poucos anos tornariam a Medalha Milagrosa mundialmente célebre.
Fonte: O CATOLICISMO.
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A ORAÇÃO DO LEMBRAI-VOS E A CONVERSÃO DO MAÇOM-JUDEU ALFONSO RATISBONNE

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A MEDALHA MILAGROSA, A ORAÇÃO DO LEMBRAI-VOS E A CONVERSÃO DO MAÇOM-JUDEU ALFONSO RATISBONNE:
Em 1842, acorreu a Aparição de Nossa Senhora das Graças à Afonso Rastibonne (1812-1884). Ratisbonne era um maçom-judeu que odiava a Santa Igreja Católica (dizia que se algum dia mudasse de religião seria protestante, porém jamais Católico, pois o seu irmão mais velho Teodoro Ratisbonne era considerado traidor na família, ao ter abandonado o Judaísmo e tornado-se sacerdote Católico).
No Santuário de Nossa Senhora das Vitórias, onde trabalhava, fazia o piedoso sacerdote ferventes preces pela conversão do seu irmão Afonso que o não podia tolerar. Como explicar tamanho ódio contra seu bondoso irmão Teodoro, se Afonso era judeu religiosamente falando só de nome? É que ele se filiara a maçonaria e então era implacável inimigo dos cristãos.
Na véspera da morte do Conde de La Ferronays (antigo embaixador da França junto à Santa Sé, homem de grande virtude e piedade), o Barão Teodoro de Bussières (amigo de Teodoro Ratisbonne, irmão de Afonso Ratisbonne) conversou com o Conde sobre Afonso Ratisbonne e este rezou 100 (cem) vezes à oração do “Lembrai-Vos” (constituída por São Bernardo de Claraval) pela conversão de Ratisbonne a pedido do Barão. E só na véspera de sua partida, Afonso resolveu cumprir um dever social que lhe era penoso: foi deixar um cartão de visitas na casa do Barão, como despedida. Desejando evitar um encontro, Ratisbonne pretendia deixar discretamente o cartão e partir sem mais. O criado italiano do Barão, não entendeu o seu francês e o fez entrar no salão, indo chamar o dono da casa. Este foi cumprimentar o jovem judeu, e logo com ele estabeleceu relações cordiais, procurando atraí-lo para a Fé católica. Conseguiu, não sem insistência, que Afonso adiasse sua partida de Roma para poder assistir a uma cerimônia na Basílica de São Pedro. Conseguiu também, por meio de grande insistência inspirado pela graça, que Ratisbonne aceitasse uma Medalha Milagrosa e prometesse copiar uma oração muito bonita a Nossa Senhora: o Lembrai-Vos.
Quando o Barão de Bussières foi à Igreja de Sant'Andrea delle Fratte para tratar das solenes exéquias do Conde de La Ferronays, Ratisbonne acompanhou-o porém de mau humor, fazendo críticas violentas contra a Igreja e zombando das coisas católicas. Quando chegaram à igreja, o Barão pediu licença por alguns minutos e entrou na sacristia, para tratar do assunto que o levara até ali, e Afonso se pôs a percorrer uma das naves laterais, impedido de passar para o outro lado da igreja, pelos preparativos em curso para as exéquias do Conde na nave central. Quando, minutos depois, o Barão retornou em busca de Afonso, não o encontrou onde o havia deixado. Após muito procurar, foi dar com ele no outro lado da igreja, ajoelhado junto a um altar e soluçando. Ali já não estava um judeu, mas um convertido que ardentemente desejava o Santo Batismo. O que se passou nesses minutos, o próprio Ratisbonne narrou: "Eu estava havia pouco tempo na igreja, quando, de repente, senti-me dominado por uma inquietação inexplicável. Levantei os olhos; todo o edifício havia desaparecido à minha vista; tinha uma só capela, por assim dizer, concentrado toda a luz, e no meio desse esplendor apareceu, de pé sobre o altar, grandiosa, brilhante, cheia de majestade e de doçura, a Virgem Maria, tal como está na minha Medalha; uma força irresistível atraiu-me para Ela. A Virgem fez-me sinal com a mão para que eu me ajoelhasse, e pareceu-me dizer: muito bem! Ela não me disse nada, mas eu compreendi tudo".
11 dias após a aparição, Afonso Ratisbonne abjurou solenemente a maçonaria e recebeu o Santo Batismo na Igreja do Gesú das mãos do cardeal Patrizzi.
Foi batizado com o nome de Afonso Maria, Ratisbonne quis entrar na Companhia de Jesus, sendo ordenado sacerdote em 1847. Depois de algum tempo, por recomendação do Papa Pio IX, deixou a Companhia de Jesus e foi unir-se ao seu irmão Teodoro, para fundarem a Congregação dos Missionários de Nossa Senhora de Sion, dedicada à conversão dos judeus.
Fonte: Trechos extraídos do CATOLICISMO.


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