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SÃO PEDRO CANÍSIO - MARTELO DOS HEREGES (BALUARTE ANTIPROTESTANTE)

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O Imperador Fernando I – do Sacro Império Romano-Germânico – havia pedido A Santo Inácio um apanhado curto e sólido da doutrina católica, capaz de refutar inúmeros panfletos protestantes contra a Fé. São Pedro Canísio foi incumbido dessa tarefa, produziu a “Summa Doctrinae Christianae”, esta obra juntamente com o Catecismo do Concílio de Trento (Catecismo Romano), representaram as duas colunas do triunfo da Igreja sobre as heresias de Lutero. Fernando I divulgou tal súmula por todo seu Império, e Felipe II - da Espanha - mandou imprimir e distribuir em toda a Espanha, inclusive nas suas colônias.

Dessa súmula diz o Papa Pio IX, no breve de beatificação de Pedro Canísio:

 “Tendo notado que a heresia se propagava por toda parte por meio de pequenos livros, Canísio pensou que não havia melhor remédio contra o mal do que um bom resumo da doutrina cristã. Ele compôs um, com tanta exatidão, clareza e precisão, que não existe outro tão próprio para instruir e  confirmar os povos na Fé católica”.

Foi beatificado pelo Papa Pio IX em 1864, proclamado pelo Papa Leão XIII em 1897 "Segundo Apóstolo da Alemanha", pelo Papa Pio XI foi canonizado e proclamado doutor da Igreja em 1925.

PROFISSÃO DE FÉ DE SÃO PEDRO CANÍSIO:

Professo diante de Vós a minha fé, Pai e Senhor do Céu e da terra, Criador e Redentor meu, minha força e minha salvação, que desde os meus mais tenros anos não cessastes de nutrir-me com o pão sagrado da vossa Palavra e de confortar o meu coração. A fim de que eu não vagasse, errando como as ovelhas transviadas que não têm pastor, Vós me congregastes no seio de vossa Igreja; colhido, me educastes; educado, continuastes a me ensinar com a voz daqueles Pastores nos quais Vós quereis ser ouvido e obedecido como em pessoa pelos vossos fiéis. Confesso em alta voz, para a minha salvação, tudo aquilo que os católicos sempre acreditaram de bom direito em seus corações. Abomino Lutero, detesto Calvino, amaldiçoo todos os hereges; não quero ter nada em comum com eles, porque não falam nem ouvem retamente, nem possuem a única regra da verdadeira Fé proposta pela Igreja una santa católica apostólica e romana. Uno-me, em vez disso, na comunhão, abraço a fé, sigo a religião e aprovo a doutrina daqueles que ouvem e seguem a Cristo, não apenas quando ensina nas Escrituras, mas também quando julga pela boca dos Concílios Ecumênicos e define pela boca da Cátedra de Pedro, testemunhando-a com a autoridade dos Padres. Professo-me também filho daquela Igreja romana que os ímpios blasfemos desprezam, perseguem e abominam como se fosse anticristã; não me afasto de nenhum ponto de sua autoridade, nem me recuso a dar a vida e derramar o meu sangue em sua defesa, e creio que os méritos de Cristo podem obter a minha salvação e a de outros somente na unidade desta mesma Igreja. Professo francamente, com São Jerônimo, de ser unido com quem é unido à Cátedra de Pedro, e protesto, com Santo Ambrósio, seguir em todas as coisas aquela Igreja romana que reconheço respeitosamente, com São Cipriano, como raiz e mãe da Igreja universal. Confesso essa Fé e doutrina que aprendi ainda criança, confirmei na juventude, ensinei como adulto, e que agora, com minha força débil, defendi. Ao fazer esta profissão, não me move outro motivo senão a glória e honra de Deus, a consciência da verdade, a autoridade das Sagradas Escrituras, o sentimento e o consenso dos Padres da Igreja, o testemunho de fé que devo dar aos meus irmãos e, finalmente, a salvação eterna que espero no Céu e a felicidade prometida aos verdadeiros fiéis. Se acontecer de eu vir a ser desprezado, maltratado e perseguido por causa desta minha profissão, considerá-lo-ei uma graça e um favor extraordinários, porque isso significará que Vós, meu Deus, me destes a ocasião de sofrer pela justiça e não quereis que me sejam benevolentes aqueles que, como inimigos declarados da Igreja e da verdade católica, não podem ser vossos amigos. No entanto, perdoai-os, Senhor, porque, instigados pelo diabo e cegados pelo brilho de uma falsa doutrina, não sabem o que fazem, ou não querem saber. Concedei-me, contudo, esta graça: de que na vida e na morte eu renda sempre um testemunho autêntico da sinceridade e fidelidade que devo a Vós, à Igreja e à verdade, que não me afaste jamais do vosso santo amor, e que esteja em comunhão com aqueles que Vos temem e guardam os vossos preceitos na Santa Igreja romana, a cujo juízo, com ânimo pronto e respeitoso, eu me submeto e toda a minha obra. Todos os santos, triunfantes no Céu ou militantes na terra, que estais indissoluvelmente unidos no vínculo da paz na Igreja Católica, mostrai a vossa imensa bondade e rezai por mim. Vós sois o princípio e o fim de todos os meus bens; a Vós sejam dados, em tudo e por tudo, louvor, honra e glória sempiterna. Amém

(Fonte: Pe. Benigno Hernández Montes, S.J. (1936-1996), “San Pedro Canisio, autobiografia y otros escritos”, Editorial Sal Terrae, Santander, 2004, 366 páginas. Cfr. páginas 121 e 122.
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O ANTICONCÍLIO MAÇÔNICO DE NÁPOLES

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O ANTICONCÍLIO MAÇÔNICO DE NÁPOLES
(POR DOM CASTRO MAYER):

Em 8 de dezembro de 1869 abriu-se em Roma o 1º Concílio do Vaticano. No mesmo dia, Giuseppe Ricciardi, deputado da Sabóia, inaugurava em Nápoles o “Anticoncílio Maçônico”, ao qual aderiram maçons de toda Europa. Destacam-se Victor Hugo, Edgard Quinet, Michelet e notadamente Giuseppe Garibaldi, o homem da destruição do poder temporal dos Papas. Pio IX tencionava firmar a Fé do povo católico contra o Racionalismo e o Naturalismo, implantados pela Revolução Francesa. A Maçonaria pretendia obviar a obra de Pio IX. Ricciardi sintetiza a tarefa do Concílio Maçônico nesta frase: “à cegueira e à mentira representadas pela Igreja Católica, particularmente o Papado, fazia-se uma declaração de guerra perpétua em nome do sagrado princípio da liberdade de consciência”.

Dia 16 de dezembro de 1869 o Concílio maçônico publicava suas resoluções: autonomia do Estado face à Religião, abolição da Religião de Estado, neutralidade religiosa do Ensino, independência da Moral diante da Religião.

A revista italiana católica “Chiesa viva” em seu número de novembro de 1984 dá o seguinte balanço, ao relacionar o anticoncílio maçônico de 1869 e o 2º Concílio do Vaticano, realizado menos de um século depois:

“A quem considera, entre os documentos do Vaticano II, o parágrafo 75 da constituição “Gaudium et spes” e de modo particular, a declaração “Dignitatis humanae” sobre a Liberdade Religiosa, não pode não perceber que este concílio acolhe todos os mais importantes princípios do “Anticoncílio” de 1869, do qual, em conseqüência, queira-se ou não, vem a constituir-se a continuação ideal, na oposição ao Vaticano I e ao Sílabo”.

E mais uma vez se registra que o Vaticano II está no centro da Crise da Igreja.

Fonte:

Monitor Campista, 10/03/1985
Heri et Hodie, nº 59, novembro de 1988

Notas:

O anticoncílio ocorreu entre os dias 9 e 10 dezembro de 1869 no Teatro S. Ferdinando de Nápoles. A abertura deveria ocorrer no dia 8 de dezembro, contrapondo o Concílio do Vaticano, porém não foi possível pela a forte pressão exercida pelas autoridades e abriu com um dia de atraso.

No dia 10 de abril, durante a segunda sessão do anticoncilio maçônico de Nápoles, a mesma foi interrompida através do protesto de Católicos, alarmados pelas fortes declarações políticas contidas em algumas intervenções.

As diretrizes do "concílio liberal vaticano II (1962-1965)" foram fomentadas neste anticoncílio maçônico de Nápoles (1869):

1) Liberdade religiosa e maneiras de torná-la completa e segura;
2) Separação entre Igreja e estado (estado laico, ou seja, estado ateu);
3) Necessidade de uma moral independente da crenças religiosa;
4) A organização de uma associação internacional destinada a promover o bem-estar econômico e moral geral.

[ "Além disto, os 'liberais' proclamaram a liberdade contra a autoridade religiosa; a independência do homem contra o autoridade da Igreja e do estado; a união do povo contra a aliança entre os governantes e o Clero; uma escola livre do ensino religioso; o direito contra o privilégio; o reconhecimento somente do que a ciência e a lei conseguir provar; proclamaram o homem livre e soberano em um estado livre da Igreja como religião oficial; e a mulher deve ser livre dos obstáculos que a Igreja e a legislação se opuserem; e afirmam a necessidade de uma educação livre de todas as formas religiosas, uma vez que a moral é completamente independente da educação religiosa." ]

Imagem:

"Medalha comemorativa do anticoncílio maçônico de Nápoles - 8 dezembro de 1869:

- EM ROMA: Pio IX com os bispos para sancionar o Dogma da Infalibilidade Papal no poder temporal;

- EM NÁPOLES: Pensadores livres que concordam contra o fanatismo e a intolerância da Inquisição."

Segue no link abaixo o conteúdo do anticoncílio:

http://www.liberalsocialisti.org/articol.php?id_articol=244
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O INTEGRALISMO É ANTICATÓLICO

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A heresia do integralismo, permite o integralista à pertencer a qualquer “religião” que julgar ser a verdadeira, o Integralismo diz não ser materialista, porém o seu lado espiritual é tão sincretista quanto a religião do concílio liberal vaticano II, é panteísta e politeísta. O deus do Integralismo, além de ser secundário, é tão ecumênico quanto o deus pregado pela heresia do modernismo. O Integralismo é uma doutrina mutante, que depende das raízes “culturais” e “religiosas” de cada país, para se posicionar.

TRECHOS HERÉTICOS DOS LÍDERES DO INTEGRALISMO:

É preciso não tomarmos o politeísmo de um modo superficial, segundo as expressões meramente formadas em totens e tabus. Há qualquer coisa mais profunda dos fetiches: ela é, ao mesmo tempo, um sinal da revelação divina, e um índice de comunhão cósmica. É a inter-correspondência entre os complexos psicológicos e o complexo cosmológico. Não é apenas na mitologia que devemos estudar a índole politeísta, mas no material linguístico, nas raízes vocabulares, na analogia das imagens que estabelece íntimas correspondências entre o "concreto" e o "abstrato". A raça brasileira e, de um modo geral, a sul-americana, tem um sentido cósmico originado das fontes éticas. Cumpre observar que as ondas imigratórias arianas e semitas, que se espraiam em nosso continente, não alteram a psicologia profunda da alma americana.

(Quarta Humanidade - Plínio Salgado pg. 68);
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O homem, com todas as suas religiões seus mitos e cultos: a teogonia germânica, os ritos druídicos, a liturgia faraônica, as magias caldaicas, o ocultismo tibetano, os mistérios elêusicos, e órficos, as iniciações pitagóricas, o fetichismo selvagem. E as filosofias de Confúcio, Lau Tseu, Anaximandro, Anaxágoras, Platão, Zenão, Epicuro, Aristóteles. Mora naquela região a História dos Povos: Heródoto, Moisés, Xenofonte, Tucídides. Cantamos poetas: salmos de Davi, epitalâmios de Salomão, hinos de Hesíodo, canções de Anacreonte.

(Vida de Jesus - Plínio Salgado pg. 616);
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O Estado e a Religião devem agir de comum acordo, como forças paralelas. Nas questões mistas, meu ponto de vista pessoal é pela supremacia da autoridade do Estado, de acordo com as aspirações nacionais que lhe cumpre interpretar e dirigir.

(O Estado Moderno - Miguel Reale pg. 199);
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O integralismo não admite a exclusividade de uma religião por aceitar todas as religiões que adoram a Deus, amam a Pátria e respeitam a família (...) que sendo totalitário aceita todas as convicções religiosas uma vez que abracem aquela trilogia: Deus, Pátria e Família (...) se o inimigo é comum justo e necessário é que contra ele se unam todos que lhe são contrário.

(Revista Anauê! Rio de janeiro, ano I, n.1, janeiro de 1935, pg. 40).
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