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NÃO COLOQUEIS A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE

VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO. NÃO SE PODE ESCONDER UMA CIDADE SITUADA SOBRE UMA MONTANHA. NEM SE ACENDE UMA LUZ PARA COLOCÁ-LA DEBAIXO DO ALQUEIRE, MAS SIM PARA COLOCÁ-LA SOBRE O CANDEEIRO, A FIM DE QUE BRILHE A TODOS OS QUE ESTÃO EM CASA.
(Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5, 14-15)
Sobre o - Verdadeiro - “Movimento Ecumênico”
Uma Instrução do Santo Ofício
Dirigida aos Ordinários locais, em 20 de dezembro de 1949.
A Igreja Católica, embora ela não tome parte em congressos e outras convenções assim denominadas de "ecumênicas", mesmo assim nunca deixou, como resulta claro de muitos documentos Pontifícios, como também nunca deixará de acompanhar com o maior interesse e a promover com fervorosas orações a Deus, todos os esforços para a realização do que é tão caro ao coração de Cristo Nosso Senhor, ou seja, que todos os que crêem em Cristo "sejam perfeitos na unidade".1
Pois Ela abraça com carinho verdadeiramente maternal todos os que a Ela retornam como a verdadeira Igreja de Cristo; e, portanto, são dignos de todo elogio e encorajamento todos aqueles planos e projetos que, com o consentimento da Autoridade Eclesiástica, foram desenvolvidos e estão sendo levados a frente, ou para a instrução católica adequada de futuros convertidos ou para a formação mais completa de pessoas já convertidas à fé.
Contudo, em muitas partes do mundo, como resultado de vários eventos externos e mudanças de pontos de vista da parte do povo, mas, sobretudo, em conseqüência das orações em comum dos fiéis, por meio da graça do Espírito Santo, tem crescido constantemente nos corações de muitas pessoas separadas da Igreja Católica o desejo de um retorno à unidade por parte de todos os que crêem no Senhor Jesus Cristo. Para os filhos da Igreja, este é certamente um motivo de verdadeira e santa alegria no Senhor e, ao mesmo tempo, um convite para ajudar todos aqueles que buscam sinceramente a verdade, por fervorosa oração a Deus, implorando para eles a graça da luz e da força.
No entanto, algumas das iniciativas que têm sido até agora tomadas por vários indivíduos ou grupos, com o objetivo de conciliar os cristãos dissidentes à Igreja Católica, embora inspirados na melhor das intenções, nem sempre estão baseadas em princípios retos, ou se estão, mesmo assim não estão livres de riscos especiais, como também já demonstrado pela experiência. Daí que esta Suprema Sagrada Congregação, que tem a responsabilidade de conservar em sua totalidade e proteger o depósito da fé, houve por bem recordar às mentes e para prescrever o seguinte:
I. Uma vez que a acima mencionada "união" é uma questão que pertence principalmente à autoridade e ao ofício da Igreja, deve ser assistida com cuidado especial pelos Bispos, que "Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus”.2 Devem, portanto, não só de forma diligente e efetivamente zelar por essa atividade, mas também com prudência promover e dirigi-la, com a finalidade de tanto auxiliar aqueles que buscam a verdade e a verdadeira Igreja, como também de proteger os fiéis contra os perigos que podem facilmente decorrer da atividade deste "Movimento”.
Portanto, eles devem, em primeiro lugar estar plenamente conscientes de tudo o que foi e está sendo feito por meio deste "Movimento" em suas dioceses. Para este fim, deverá designar sacerdotes bem-qualificados, que, de acordo com a doutrina e as normas prescritas pela Santa Sé, por exemplo, a Encíclicas "Satis cognitum,"3 "Mortalium animos",4 e "Mystici Corporis Christi",5 devem prestar muita atenção a tudo o que diz respeito ao "Movimento" e apresentar um relatório aos Bispos, na forma e no momento em que eles prescreverem.
Devem examinar com cuidado especial as publicações que vierem a publicadas sob qualquer forma por católicos sobre este tema, e atentar que os cânones "sobre a censura prévia e a proibição de livros" (cânones 1384ss.) sejam observados. E eles não devem deixar de fazer o mesmo com relação às publicações de não-católicos sobre o mesmo assunto, na medida em que estas são publicadas, ou lidas, ou vendidas por católicos.
Poderão também fornecer diligentemente tudo o que puder estar a serviço dos não-católicos que desejarem conhecer a fé católica; poderão designar pessoas e Congregações para que esses não-católicos possam consultar; e, a fortiori, devem fazer com que aqueles que já são convertidos à fé possam encontrar facilmente meios de instrução mais exata e mais profunda na fé católica, e de levar uma vida mais positivamente religiosa, especialmente por meio de reuniões apropriadas e encontros, por meio de Exercícios Espirituais e outras obras de piedade.
II. No que tange “à forma e ao modo de proceder neste trabalho”, os próprios Bispos farão os regulamentos visando o que deve ser feito e o que deve ser evitado, e cuidarão que sejam por todos observados. Devem também estar em guarda para que, no falso pretexto de que mais atenção deva ser dada aos pontos em que estamos de acordo do que para aqueles em que nos diferenciamos, um indiferentismo perigoso que se incentiva, principalmente entre as pessoas cuja formação em teologia não é profunda e cuja prática de sua fé não é muito forte. Mais cuidado é requerido, ao assim denominado espírito "irênico" de hoje, que por meio de estudo comparativo e do desejo vão de uma abordagem progressivamente mútua e mais proxima entre as diversas profissões de fé, a doutrina católica – quer em seus dogmas ou as verdades a eles conexas - seja assim conformada ou de alguma forma adaptada às doutrinas de seitas dissidentes, que a pureza da doutrina católica seja prejudicada, ou o seu significado genuíno e certo seja obscurecido.
Também devem conter aquela maneira perigosa de falar o que gera falsas opiniões e esperanças falaciosas incapazes de compreensão; por exemplo, no sentido de que os ensinamentos das Encíclicas dos Pontífices Romanos sobre o retorno dos dissidentes à Igreja, sobre a constituição da Igreja, sobre o Corpo Místico de Cristo, não devem ser dadas demasiada importância visto que nem todas são os assuntos de fé, ou, o que é pior, que em matéria de dogma, mesmo a Igreja Católica ainda não atingiu a plenitude de Cristo, mas ainda pode ser aperfeiçoado a partir de fora. Devem ter cuidado especial, e insistir firmemente que, ao se passar por cima da história da Reforma e dos Reformadores de forma que os desvios dos católicos não sejam tão exagerados e os erros dos reformadores sejam tão dissimulados, ou de que as coisas que sejam bastante acidentais não sejam tão enfatizadas, que o que seja mais essencial, a saber, o abandono da fé católica, mal seja vista ou sentida como se não existisse. Finalmente, devem tomar precauções para que, por meio de uma excessiva atividade exterior e falsa, ou por meio de um procedimento imprudente e entusiasmado, o objetivo em vista seja mais prejudicado do que alcançado.
Portanto, a toda doutrina católica em sua inteireza deve ser apresentada e explicada: não significa que seja permitido calar-se ou encobrir-se com termos ambíguos a verdade católica sobre a natureza e a forma de justificação, a constituição da Igreja, o primado de jurisdição do Romano Pontífice, e a única e verdadeira união se dá pelo retorno dos dissidentes à única e verdadeira Igreja de Cristo. Deve-se ficar claro para eles que, ao retornar à Igreja, eles nada perderão daquele bem que pela graça de Deus, que agora lhes foi implantado, mas que será sim complementado e adicionado devido ao seu retorno. No entanto, não se deve falar disso, de tal forma que possam imaginar que, voltando para a Igreja, estarão trazendo a Ela algo de substancial que até então não existiria. Será necessário dizer essas coisas com clareza e abertamente, em primeiro lugar, porque é a verdade que eles mesmos estão buscando e, além disso, porque a fora da verdade nenhuma verdadeira união pode ser alcançada de alguma forma.
III. No que diz respeito especialmente às assembléias mistas e as conferências de católicos com os não-católicos, que nos últimos tempos começaram a se realizar em muitos lugares para promover a "união" na fé, há necessidade de uma vigilância e controle bem especiais por parte dos Ordinários. Pois, se por um lado essas reuniões ofereçam a oportunidade desejada para se disseminar entre os não-católicos o conhecimento da doutrina católica, que geralmente não é suficientemente conhecida por eles, porém, por outro lado, elas facilmente envolvem um risco de indiferentismo não desprezível para os católicos. Nos casos em que parece haver alguma esperança de bons resultados, o Ordinário deverá cuidar para que a coisa seja devidamente conduzida, designando para estas reuniões sacerdotes que sejam tão qualificados quanto possível para explicar e defender a doutrina católica de forma própria e adequada. Os fiéis, no entanto, não devem participar destas reuniões, a menos que tenham obtido permissão especial da Autoridade Eclesiástica, e esta deve ser concedida apenas para aqueles que são conhecidos por serem bem instruídos e fortes em sua fé. Onde não há esperança aparente de bons resultados, ou quando o caso envolve riscos especiais por outros motivos, os fiéis devem ser prudentemente mantidos longe das reuniões, e as reuniões mesmas devem ser logo encerradas ou gradativamente suprimidas. Como ensina a experiência,em grandes reuniões desse tipo geralmente têm poucos frutos e envolvem maior risco, que só devem ser permitidas após análise muito criteriosa.
Para conversas entre teólogos católicos e não-católicos, nenhum leigo deve ser enviado, exceto sacerdotes que se mostraram verdadeiramente aptos para esse trabalho por seu conhecimento de teologia e sua firme adesão aos princípios e normas que a Igreja estabeleceu nesta matéria.
IV. Todas as conferências e reuniões supracitadas, públicas ou privada, grande ou pequena, que são convocadas com o propósito de oferecer uma oportunidade para católicos e não-católicos se reunirem com o intuito de debater questões de fé e moral, em condições de igualdade a doutrina de sua própria fé, estão sujeito às prescrições da Igreja que que foram relembradas na "Monitum, Cum compertum", desta Congregação datada de 5 de Junho de 1948.6 Assim congressos mistos não estão absolutamente proibidos; mas eles não devem a ser realizados sem a autorização prévia da Autoridade Eclesiástica competente. O Monitum, no entanto, não se aplica a catequese, mesmo quando dada a muitos reunidos, nem a conferências em que a doutrina católica é explicada para os não-católicos que são potenciais convertidos: mesmo que a oportunidade seja oferecida para não-católicos também explicar a doutrina de sua igreja eles para que eles possam compreender claramente e cuidadosamente em que medida está de acordo com a doutrina católica e em que ela difere dela.
Nem a mencionada Monitum se aplica a essas reuniões mistas de católicos e não-católicos, em que a discussão não se oponham a fé e a moral, mas sobre formas e meios de defender os princípios fundamentais da lei natural ou da religião cristã contra os inimigos de Deus, que agora estão aliados entre si, ou em que a questão seja a forma de restaurar a ordem social, ou outros temas dessa natureza. Mesmo nessas reuniões, como é evidente, os católicos não podem aprovar ou conceder qualquer coisa que esteja em conflito com a revelação divina ou com a doutrina da Igreja, mesmo em questões sociais.
Quanto às conferências locais e convenções que estão dentro do escopo da Monitum como explicado acima, aos Ordinários locais são dados, por três anos a contar da publicação desta Instrução,7a faculdade de conceder a necessária permissão prévia da Santa Sé, nas seguintes condições:
que a communicatio in sacris seja inteiramente evitada;
que as apresentações da matéria ser devidamente inspecionados e dirigida.;
que no final de cada ano, um relatório será feito para esta Suprema Sagrada Congregação, indicando onde tais reuniões foram realizadas e que a experiência foi obtida a partir delas.
Quanto aos colóquios de teólogos acima mencionados, a mesma faculdade para o mesmo período de tempo é concedido ao Ordinário local onde esses colóquios forem realizados, ou para o Ordinário delegada para este trabalho por consentimento comum dos outros Ordinários, sob as mesmas condições que as anteriores, mas com uma maior exigência de que o relatório a esta Sagrada Congregação também indique que questões foram tratadas, quem estava presente e quais os palestrantes eram para ambos os lados.
Quanto às conferências interdiocesanas e congressos, nacionais ou internacionais, a autorização prévia da Santa Sé, especial para cada caso, é sempre necessária; e na petição solicitada, deve também ser indicadas quais são as questões a serem tratadas e quais palestrantes estarão presentes. E isso não é permitido antes de se ter obtido essa permissão, para se dar início a preparação externa de tais reuniões ou para colaborar com os não-católicos que derem início tal preparação.
V. Apesar de em todas estas reuniões e conferências qualquer tipo de comunicação no culto deve ser evitada, mas a recitação conjunta da Oração do Senhor ou de alguma oração aprovada pela Igreja Católica, não está proibida para abrir ou fechar as referidas reuniões.
VI. Embora cada Ordinário tenha o direito e o dever de realizar, promover e presidir este trabalho em "sua própria diocese, não entanto a cooperação de vários Bispos será adequada ou mesmo necessária no estabelecimento de apoio e mecanismos para observar, estudar e controlar este trabalho como um todo. Assim ficará entregue aos próprios Ordinários discutirem entre si e considerarem como a necessária uniformidade de ações e de coordenação podem ser obtidas.
VII.Superiores religiosos são obrigados a assistir e para fazer com que seus súditos adiram rigorosamente e fielmente as prescrições estabelecidas pela Santa Sé ou pelos Ordinários locais nesta matéria.
A fim de que tão nobre trabalho como a "união" de todos os cristãos em uma única verdadeira fé e Igreja possa tornar-se cada vez mais em uma parte relevante para o cuidado das almas como um todo, e que todo o povo católico possa mais intensamente implorar esta "união" a Deus Todo-Poderoso, ela certamente servirá de auxílio que, de alguma forma adequada, por exemplo por meio de Cartas Pastorais, os fiéis sejam instruídos sobre estas questões e projetos, as prescrições da Igreja sobre o assunto, e as razões em que se fundamentam. Todos, especialmente sacerdotes e religiosos, devem ser exortados e calorosamente encorajados a serem zeloso sem suas orações e sacrifícios para amadurecer e promover este trabalho, e todos devem ser lembrados de que nada abre de forma mais eficaz o caminho para os que erram encontrar a verdade e abraçar a Igreja do que a fé dos católicos, quando é confirmada pelo exemplo de vida reta.
Dado em Roma, do Santo Ofício, em 20 de dezembro de 1949.
Fonte:
http://www.ewtn.com/library/CURIA/CDFECUM.HTM
Tradução: JBF
DOM FELLAY (SUPERIOR DA FSSPX) E JOHN SALZA (EX-MAÇOM)

AS CONFISSÕES DE UM ANTIGO MAÇOM:
“A MAÇONARIA É CONTRA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA”
POR JOHN SALZA
[ John Salza é um advogado que foi mal orientado por padres "católicos", que lhe disseram que não havia problema em ele, sendo Católico, aderir a maçonaria. Graças ao Bom Deus, conseguiu livrar-se da Maçonaria, e agora esclarece os Católicos aos perigos desde seita secreta. ]
Por estar a par dos rituais maçônicos praticados na Maçonaria, John Salza é especialmente qualificado para indicar que a Maçonaria é, na verdade, uma religião pagã — que adora o demônio — ao mesmo tempo que finge, perante o mundo, que é apenas mais uma organização fraternal. Esta parte da palestra de John Salza ajuda-nos a compreender melhor os perigos graves sobre que Nossa Senhora de Fátima nos avisou no Terceiro Segredo.
A Maçonaria é inimiga da Igreja; e, como veremos hoje, Nossa Senhora nos avisou há séculos que a Maçonaria havia de penetrar na Igreja, de corromper a hierarquia, e levar almas à sua condenação. Nesta apresentação, vou primeiro falar sobre alguns pontos históricos muito importantes que mostram que a Maçonaria é contra Nossa Senhora, falarei depois dos rituais maçônicos, e concluirei finalmente com o efeito que a Maçonaria tem tido sobre a Igreja Católica.
EU FUI MAÇOM:
Porque é que estou qualificado para falar disto? Bem, embora fosse Católico de berço, Católico toda a vida, também fui maçom. Saído da Faculdade de Direito, fui solicitado por muitos homens católicos para aderir à Maçonaria, o que é muito comum na América. Disseram-me que era apenas um clube social, uma organização que me ajudaria a desenvolver contatos profissionais. Eu tinha a ideia de que a Maçonaria americana era diferente da Maçonaria Europeia, e foi assim que me explicaram. De fato, quando pedi aos párocos que me aconselhassem, eles disseram-me a mesma coisa. E por isso não vi necessidade de investigar mais. Neste período da minha vida, ascendi a Mestre maçom, de maçom do grau 32 a membro dos Shriners; fui membro de duas Lojas maçônicas; servi como funcionário principal numa dessas Lojas; estive quase a ser eleito Venerável Mestre, antes de me afastar; e recebi uma credencial muito rara, chamada Carta de Proficiência, que me autorizava a instruir outros maçons em rituais maçônicos. Requer literalmente que se tenha decorado todos os rituais da Maçonaria da Loja Azul, todas as posições, e é o que eu podia fazer; assim, sei o que a Maçonaria ensina porque eu próprio também o ensinei.
A AMÉRICA E O ERRO MAÇÔNICO:
Como disse, na América a Maçonaria não é considerada prejudicial, é apenas considerada como uma organização social; e muitas vezes perguntei a mim mesmo, porque será assim? Porque é que é vista de maneira diferente na Europa? E a razão é que, para começar, a América nunca foi um país católico. A América foi fundada por maçons, e a ideologia da Maçonaria está integrada na Constituição dos Estados Unidos. Por exemplo, a cláusula estabelecida em como o Governo não respeitará qualquer religião. É uma negação do Reino Social de Nosso Senhor Jesus Cristo. A cláusula de livre exercício, que dá o direito a praticar qualquer religião — mais uma vez, é contrária à Fé Católica. A América vive a religião da Maçonaria, e por isso é que a Maçonaria não é considerada como uma ameaça. Na verdade, foram os Juízes do Supremo Tribunal dos Estados Unidos que criaram a doutrina da separação da Igreja e do Estado nos Estados Unidos sob os Presidentes Roosevelt, Truman e Eisenhower (todos eles eram maçons). Estes nomearam, coletivamente, doze Juízes do Supremo Tribunal, e todos eles eram maçons. De 1941 a 1971 os maçons dominaram o Supremo Tribunal, e através de decisões judiciais criaram a doutrina maçônica da separação da Igreja e do Estado.
A MAÇONARIA FOI CONDENADA PELA SANTA IGREJA CATÓLICA 23 VEZES:
É claro que os Católicos deviam estar mais informados, porque houve condenações muito infrequentes de alguns outros erros, embora não tantas como as da Maçonaria. Na minha investigação, descobri doze Papas que fizeram nada menos que vinte e três condenações separadas da Maçonaria. E estes ensinamentos são considerados parte do Magistério Universal Ordinário da Igreja. Obrigam as almas de todos os Católicos. A Igreja foi sempre muito clara acerca da sua posição em relação à Maçonaria.
A MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM FÁTIMA AVISA-NOS CONTRA A MAÇONARIA:
Agora vou falar sobre Fátima e tentar dar-lhes uma perspectiva de como Fátima e a Maçonaria estão ligadas. Já sabemos dos três Segredos, ou as três partes do Segredo. Em primeiro lugar, temos uma visão do inferno; em segundo lugar, Nossa Senhora revelou, ou antes, avisou-nos sobre os erros da Rússia e sobre a necessidade de consagrar a Rússia ao Seu Imaculado Coração; e em terceiro lugar, há a visão do Bispo vestido de branco. Assim, sem mais informações, o que vemos é um aviso de erros, de pessoas indo para o inferno e de a Igreja estar de algum modo implicada, porque o Papa está envolvido na terceira parte.
Em seguida, na sua Quarta Memória, a Irmã Lúcia escreveu estas palavras de Nossa Senhora: “Em Portugal se conservará sempre o dogma da Fé etc.,” implicando, evidentemente, que o dogma da Fé não se conservará noutros países.
Porquê? Por causa destes erros. O que temos são os erros da Rússia a envenenar o mundo e a Igreja, e a levar as almas para o inferno.
Então quais são os erros da Rússia? São os mesmos erros da Maçonaria, são exatamente os mesmos. Resumindo, uma rejeição de Jesus Cristo e da Sua Santa Igreja Católica. A rejeição do Deus feito homem e a exaltação do homem feito Deus. A rejeição do sobrenatural e a exaltação do natural. Por isto é que a Maçonaria é uma religião de naturalismo. Podemos ser todos irmãos num nível natural, mas se rejeitarmos o nível sobrenatural, não podemos ser irmãos na ordem da graça. Só somos irmãos e irmãs quando estamos unidos pela graça a Cristo e ao Seu Corpo Místico. Vendo bem as coisas, é uma questão de Deus contra satanás, e foi assim que a Irmã Lúcia a viu. Disse que satanás estava a preparar-se para um combate decisivo contra Nossa Senhora, e que devemos escolher...
A MAÇONARIA É UMA SEITA:
Em geral, os maçons afirmam que as suas práticas derivaram dos pedreiros livres operativos, que construíram as estruturas físicas, as Catedrais da Europa, e durante o período do Iluminismo (uma altura em que houve um movimento para afastar os homens da autoridade eclesiástica e da revelação sobrenatural) ouve um movimento para convidar certas pessoas para a Maçonaria: banqueiros, advogados, comerciantes, etc.; e chamou-se a isto Maçonaria Especulativa.
Portanto, a Maçonaria, tal como hoje é praticada, seria acima de tudo uma organização espiritual, porque assim como os maçons operativos construíram as estruturas físicas, os maçons de hoje pretendem construir estruturas espirituais, e os seus rituais são orientados espiritualmente. E a rejeição, por parte da Maçonaria, das verdades sobrenaturais da Fé e a sua promoção do naturalismo estão claramente incorporadas nos rituais maçônicos, de que vou agora dar alguns exemplos.
O RITUAL MAÇÔNICO É BLASFEMATÓRIO E PRESTA CULTO A UMA SÉRIE DE DEUSES PAGÃOS:
No primeiro grau da Maçonaria — e estes rituais são universais — todos os homens que entram na Maçonaria experimentam o que lhes vou contar. No primeiro grau, o candidato à Maçonaria tem de se despir, de tirar todas as roupas com a exceção da roupa interior, mas isto não é tudo. Também tem de tirar o crucifixo, o escapulário, até a aliança de casamento, porque, como o ritual diz expressamente, não se deve levar nada “ofensivo ou defensivo para a Loja.” Ofensivo, porque o Catolicismo ofende a Maçonaria, e defensivo porque querem que o homem esteja vulnerável. Não querem que ele tenha uma defesa espiritual.
BLASFÊMIA MAÇÔNICA:
Além disso, passam uma corda à volta do pescoço do homem, corda esta que simboliza a sua ligação ao mundo profano, ou seja, a sua antiga religião. Como verão, esta corda é tirada quando o homem entra finalmente em aliança com a Maçonaria. Tapam-lhe também os olhos com uma venda, e declaram que ele está num estado de trevas espirituais. E dizem: “Este é o Sr. John Salza, que há muito tempo está nas trevas e agora quer ser levado para a luz.” Só tive os olhos tapados durante uns dois minutos. Estavam obviamente a referir-se ao fato de, embora tivesse sido batizado na luz de Jesus Cristo, estava num estado de trevas espirituais.
AMEAÇAS E SEGREDOS MAÇÔNICOS:
E depois, quando o homem entra na Loja, é recebido com a ponta de um instrumento aguçado a tocar-lhe no lado esquerdo do peito nu, e dizem: “Assim como isto é um instrumento de tortura para a sua carne, que a sua lembrança se grave na sua consciência, se alguma vez violar os seus segredos na Maçonaria.” Isto é uma táctica de intimidação que até é usada em rituais satânicos. A Maçonaria dá imediatamente a entender que é uma organização secreta.
AS ORAÇÕES MAÇÔNICAS SÃO SATÂNICAS:
Quando o candidato é levado à Loja, fazem-no ajoelhar-se para uma oração, e é aqui que ele começa a ser condicionado a ver Deus como a divindade de toda e qualquer religião. A Maçonaria reza a um deus a que chamam o Grande Arquiteto do Universo, um título no qual, segundo a Maçonaria, se podem encontrar todos os deuses. Assim, embora S. Paulo diga que o Nome de Jesus está acima de todos os nomes, a Maçonaria diz que Deus é o seu nome de cem nomes. S. Paulo ensina que não podemos subjugar-nos a descrentes — conhecemos o axioma espiritual lex orandi, lex credendi — e é por isto que, se rezarmos com maçons, começaremos a crer como maçons.
A Maçonaria não só invoca a Divindade nas orações, como também tem símbolos e nomes especiais para Deus. Já mencionei o Grande Arquiteto do Universo; nas Lojas dos países anglófonos, o Deus da Maçonaria é representado pela letra “G”. E na Bíblia maçônica que dão aos iniciados, que é a versão chamada do Rei Jaime, mas com um apêndice maçônico, diz-se que a letra “G” representa “o grande deus de todos os maçons.” A Maçonaria, como também o Deus da Maçonaria, é representada pelo olho que tudo vê, que é claramente um símbolo pagão, já usado para Osíris. E todos os maçons devem inclinar-se, num ato de idolatria, perante estes símbolos nos rituais maçônicos.
AS MENTIRAS DOS RITUAIS MAÇÔNICOS:
Assim, a Maçonaria — através do uso destes nomes particulares, símbolos particulares e orações particulares — procura unir os homens numa fraternidade espiritual, assim como unir as divindades de todas as religiões sob uma Divindade espiritual. Isto é uma forma monstruosa de sincretismo. Porque o deus da Maçonaria não é a Santíssima Trindade, é um falso deus, e é uma abominação aos olhos do Deus verdadeiro. Como diz S. Paulo, há muitos deuses e muitos senhores, mas só um Deus verdadeiro e um só Senhor verdadeiro, Jesus Cristo.
O Rei Davi diz-nos nos Salmos que todos os deuses dos pagãos são demônios, e portanto o deus da Maçonaria é o demônio. Depois de o homem ter estado envolvido nesta oração à divindade, o Venerável Mestre, que é o funcionário principal da Loja, fá- lo fazer uma profissão de fé, perguntando-lhe: “Em quem põe a sua confiança?” E seja qual for a divindade que o candidato professar, na Maçonaria recebe a resposta: “Põe a sua confiança em Deus, a sua fé está bem fundada.” Assim, para os que rejeitam a Jesus Cristo, a Maçonaria mente explicitamente. E isto é porque o autor da Maçonaria é o pai das mentiras.
De fato, esta posição não é só contrária à revelação, mas à própria razão. É evidente que as religiões cristãs e não-cristãs não podem estar todas corretas sobre este ponto. Algumas têm de ser falsas. Os ensinamentos da Maçonaria obviamente negam por completo a verdade objetiva, porque a Maçonaria diz a todos que confiam no Deus verdadeiro. O Beato Pio IV disse que não há coisa mais louca entre as que as mentes humanas produziram. E assim a Maçonaria apresenta esta noção, esta falsa noção de dignidade humana, de liberdade, igualdade, fraternidade, tudo acima da verdade, exaltando o homem acima de Deus — que são os erros da Rússia e os erros da Maçonaria.
OS SANGRENTOS JURAMENTOS MAÇÔNICOS SÃO MALDIÇÕES CONTRA QUEM OS FAZ:
Em seguida, pede-se ao homem que faça um juramento perante o altar maçônico, que na Maçonaria é chamado “o lugar do sacrifício”. E chamam-lhe lugar do sacrifício porque, em primeiro lugar, o homem faz um juramento de sangue que vou descrever; e em segundo lugar, porque sacrifica a sua antiga religião a favor da religião da Maçonaria.
Se o homem professar ser cristão, faz o juramento sobre a Bíblia, e jura que antes queria que lhe cortassem a garganta, que lhe arrancassem a língua pela raiz, que lhe abrissem o peito e lhe arrancassem o coração, que lhe cortassem o corpo ao meio, que lhe extraíssem as entranhas e as queimassem até ficarem em cinzas, do que violar o seu juramento maçônico. Estes juramentos são maldições de si próprio, e, como é óbvio, juramentos destes constituem um pecado grave, além de representarem uma oferenda de sangue. As descrições destas penalidades chamam-se “juramentos de sangue” e confirmam a natureza de aliança destes juramentos.
RITUAIS MAÇÔNICOS SÃO ALIANÇAS COM O DEMÔNIO:
Como sabem, uma “aliança” é considerada como uma comunhão interpessoal — sabemos isso da nossa teologia — e o sangue simbolizou desde sempre a ratificação de uma aliança, quer seja oferecido de fato ou apenas simbolicamente. Quando o homem faz o juramento de sangue no altar maçônico, está a selar a aliança da Maçonaria em que agora fica comprometido. É nesta altura que tiram a corda do pescoço e lhe chamam Irmão pela primeira vez. Porquê? Porque a partir daquele momento está em comunhão de aliança com a Maçonaria.
Estes juramentos são portões que abrem para satanás e o oculto, e são obstáculos à graça. Com estas maldições, os maçons juram violar o tempo do Espírito Santo sobre as próprias Sagradas Escrituras que Ele inspirou. Depois de fazer o juramento, tiram-lhe a venda e ele é “levado para a luz.” E o que vê à sua frente são o esquadro e o compasso maçônicos e o volume da lei sagrada. Se professa o Cristianismo, será a Bíblia Sagrada, mas não é preciso que seja. A Bíblia pode ser acompanhada, ou substituída, por qualquer escrito religioso: o Zend Avesta, o Zohar, o Corão, o Livro de Mórmon, ou outro qualquer.
Assim como a Maçonaria considera todos os deuses como iguais à Santíssima Trindade, considera todos os escritos religiosos como iguais à Bíblia. E isto é, mais uma vez, contrário à razão. A Bíblia afirma a divindade de Cristo, o Corão rejeita a divindade de Cristo, e apesar disso a Maçonaria considera que ambos refletem a vontade de Deus. Ideia que só pode ser produto do demônio.
O CULTO MAÇÔNICO AO HOMEM (GNOSE):
Este culto do homem continua quando dão ao maçom o seu avental branco. Talvez saibam que os maçons usam aventais nos seus rituais. E dizem ao maçom que o avental branco representa a pureza de vida e de conduta, o que é essencialmente necessário para ganhar a admissão na Loja celestial. Também lhe dão um vulgar malho, um martelo, e dizem-lhe que, assim como outrora os maçons operativos usavam o malho para partir bocados das pedras por trabalhar, assim ele, pelos seus esforços naturais, pode aperfeiçoar-se e fazer-se digno de Deus como uma pedra viva para o edifício espiritual do Céu.
Claro que o Concílio de Trento condenou esta noção de que o homem pode fazer algo de espiritualmente benéfico apenas pelos seus esforços naturais; isto foi anátema, e portanto os ensinamentos da Maçonaria são anátema.
A MAÇONARIA ZOMBA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO:
No grau de Mestre maçom, que é o terceiro grau da Maçonaria, a Maçonaria ensina a sua doutrina da ressurreição da carne. E na Bíblia maçônica vem o seguinte, que passo a citar: “A ressurreição do corpo constitui um dogma essencial da fé religiosa da Maçonaria.”
Neste grau, que é chamado a lenda do terceiro grau, muitas vezes chamada a Lenda Hirâmica, o candidato participa numa alegoria. Fazem-no representar uma pessoa chamada Hiram Abiff, que, historicamente, trabalhou no templo do Rei Salomão; mas esta lenda é criada, é uma ficção, é algo inventado pela Maçonaria. Essencialmente, disse que o candidato tem um conhecimento secreto, conhecimento gnóstico, que os seus colegas maçons procuram conhecer. É abordado dentro da Loja, recusa-se a dar o conhecimento maçônico, e é martirizado. Literalmente, batem-lhe na cabeça, é apanhado num saco, dizem-lhe para se deitar e é simbolicamente assassinado. O Rei Salomão procura o corpo; e, para resumir a história, o corpo é eventualmente descoberto por causa de um rebento de acácia plantado próximo do túmulo. E diz o ritual que Hiram Abiff foi executado fora das portas da cidade, tal como Nosso Senhor, uma sátira da morte de Nosso Senhor.
Os rituais maçônicos também dizem que Hiram foi enterrado no alto de uma colina, para oeste do Monte Moriah. Mais uma vez, é uma sátira de Nosso Senhor. O ritual também diz que, quando se aproximam do cadáver na cerimônia, fazem aquilo que se chama o grande sinal de saudação e lamentação, e dizem: “Ó Senhor meu Deus, não haverá ajuda para o Filho da Viúva?” Não haverá ajuda para o Filho da Viúva? A Viúva é Nossa Senhora, e o Filho é Nosso Senhor Jesus Cristo. Isto é uma paródia satânica da morte, deposição e ressurreição de Nosso Senhor. Em seguida, o candidato é levantado pelo Venerável Mestre, que lhe diz que este levantamento simbólico dá testemunho da crença da Maçonaria na vida eterna.
Quando o homem morre, literalmente, chega à sua morte natural, pode ter um funeral maçônico, em que vai vestido com o seu avental maçônico, semelhante a uma veste batismal, e todos os seus irmãos maçônicos depositam o ramo de acácia pelo qual foi descoberto o corpo de Hiram. Depositam-no sobre o peito e em seguida recomendam-lhe a alma ao Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.).
A MAÇONARIA É A SINAGOGA DE SATANÁS:
Os Papas e Nossa Senhora chamaram à Maçonaria uma religião, uma seita e um culto. Podem agora ver porquê? A Maçonaria tem as suas doutrinas religiosas, os seus rituais, as suas orações próprias, os seus nomes para Deus, os seus símbolos para Deus, os seus nomes para o Céu, os seus símbolos para o Céu, a sua própria teologia, os seus ritos fúnebres, as suas alianças; tem um capelão, tem vestes, tem locais de reunião a que chama templos, tem ritos de consagração para as Lojas, tem música, tem dias festivos que arremedam o Cristianismo — o Dia Festivo de João Baptista em 24 de Junho e de João Evangelista em 27 de Dezembro. Tem o seu próprio calendário. A Maçonaria não usa o anno domini, usa o anno lucis, lúcifer, o ano de satanás. Acrescentam 4000 anos a 2010, portanto esse ano é 6010 para a Maçonaria. As autoridades maçônicas também dizem que a Maçonaria é uma religião, e os Papas chamaram à Maçonaria a sinagoga de satanás. E agora já sabemos porquê.
AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA EM QUITO (EQUADOR) E EM FÁTIMA (PORTUGAL)
:
Recordemos agora os avisos de Nossa Senhora em Quito, que prefiguraram Fátima. Recordemos que Ela disse: “A Maçonaria reinará, satanás reinará, quase exclusivamente através da Maçonaria no Século XX.” E a Igreja será castigada, por heresia, impiedade e impureza. E estas coisas foram confirmadas por Nossa Senhora em Fátima.
O que temos visto desde 1960, o ano em que o Terceiro Segredo devia ter sido revelado? Tivemos um concílio - liberal - que decidiu, pela primeira vez, não condenar erros. Para confirmar a doutrina, a Igreja sempre condenou os erros que afetam essa mesma doutrina. O que desta vez não aconteceu. Especialmente os erros da Rússia, do Comunismo, do ateísmo. Mais uma vez, na mesma altura em que o Terceiro Segredo devia ter sido revelado.
Houve um fracasso na expressão da doutrina a nível pastoral. Como sabemos, nada a nível pastoral é dogmático ou definitivo. Em vez de usarem a precisão que a Igreja sempre usou, usaram fraseologia ambígua. Podiam dar-se muitos exemplos disto; por exemplo, a palavra “subsiste”, que a Igreja de Cristo subsiste na Igreja Católica, dá a impressão de que a Igreja de Cristo é, de alguma maneira, maior do que a Igreja Católica, que também inclui os hereges, que rejeitam o Papado. Não foi isto o que este - desgraçado - concílio disse, mas este gênero de expressões ambíguas prestam-se a interpretações modernistas.
O concílio - liberal vaticano "II" - também deu opiniões favoráveis, sem precedentes, das religiões não católicas, que são obstáculos para a salvação, o que traduz um espírito maçônico de unidade à custa da verdade. De fato, podíamos até dizer que este - tal - concílio introduziu uma doutrina nova. Mais uma vez, não dogmática ou definitiva, mas uma política ou atitude sobre a liberdade religiosa. Diz o "CVII", pela primeira vez, que o homem tem um direito — não apenas liberdade, não apenas uma liberdade subjetiva (liberdade psicológica), mas um direito natural objetivo, baseado na sua dignidade e natureza — à liberdade religiosa. Como pode isto ser assim? O homem não tem o direito, um direito conferido por Deus, de desobedecer a Deus. O homem não tem o direito de prestar culto fora da Igreja. A Rússia adotou esta ideia da liberdade religiosa em 1997, o que impediu os Católicos de poder evangelizar a Rússia.
A FALSA NOÇÃO DE LIBERDADE RELIGIOSA É UMA DOUTRINA MAÇÔNICA:
Penso que a liberdade religiosa está no centro do problema na Igreja, e, sem qualquer dúvida, está no centro dos ensinamentos da Maçonaria. De fato, temos maçons a louvar as decisões do Concílio Vaticano II. O maçom francês Yves Marsaudon escreveu um livro chamado "O ecumenismo visto por um maçom tradicional", onde disse, e eu vou citá-lo: “Todos os caminhos vão dar a Deus, e este livre pensamento que emana das Lojas maçônicas espalhou-se de forma magnífica por sobre a cúpula de S. Pedro.” Quando se veem os maçons a elogiar os ensinamentos de um concílio ecumênico, é porque há qualquer coisa de errado nesse concílio ecumênico.
Tivemos também uma expressão diferente da Fé Católica no Século XX. Tivemos uma nova Missa, criada no ar por Annibale Bugnini, cuja própria autobiografia dá provas em como era maçon. E não surpreende que a Intervenção de Ottaviani tenha dito que a Missa de Bugnini não reflete a teologia da Missa, tal como foi dogmatizada pelo Concílio de Trento. O Papa permitiu também que seis hereges objetivos — protestantes, que rejeitam a teologia da Missa — dessem a sua opinião na montagem da nova Missa. Uma confusão total na Igreja.
Recordemos que Nossa Senhora avisou-nos em Quito sobre a corrupção dos costumes. E que dizer das novidades que foram introduzidas na Igreja no Século XX? A Comunhão dada na mão e de pé. O padre virado para o povo. Moças coroinhas (acólitas). O Cânone dito em voz alta e no vernáculo. Cânticos protestantes, Mais uma vez, a corrupção dos costumes eclesiásticos da Igreja. Vemos agora altas individualidades da Igreja a rezar juntamente com protestantes, judeus e pagãos, como se estivéssemos todos ao mesmo nível, e sem qualquer exortação para se converterem à Igreja Católica para assim salvarem as almas. E estas altas individualidades são as mesmas que consideram o Padre Gruner, e os padres da Sociedade de S. Pio X e outros fiéis católicos que mantêm a Fé de todos os tempos, como estando “fora” da Igreja. Só o demônio é autor de uma tal confusão. E em terceiro lugar, temos a moral. Recordemos os avisos em Quito: heresia, impiedade e impureza.
Então o que temos nós no Século XX? Temos uma crise de abusos sexuais do clero na Igreja, sem qualquer precedente anterior, em que padres pedófilos e sodomitas estão livres para circular e cometer crimes contra crianças. O Santo Padre, Papa Bento XVI, apesar do que a comunicação social tem dito, está certamente a fazer alguma coisa sobre esta situação. Isto recorda-me do aviso do futuro Papa Pio XII sobre o suicídio de alterar a Fé da Igreja na sua liturgia, na sua teologia, e na sua própria alma.
A IMPLANTAÇÃO DA REVOLUÇÃO MAÇÔNICA DENTRO E ATRAVÉS DA ESTRUTURA CATÓLICA DESDE A DÉCADA DE 1960:
Houve uma revolução maçônica dentro da Santa Igreja Católica no Século XX. Houve uma reorientação da Igreja em relação ao mundo desde 1960, o ano em que o Terceiro Segredo devia ter sido revelado. De fato, estou a ser caridoso ao chamar-lhe reorientação, porque a Irmã Lúcia chamou-lhe “desorientação diabólica.” Usou essa expressão tantas vezes que até parece que faz parte do Terceiro Segredo. Tudo isto está ligado à Mensagem de Fátima e a não se ter atendido aos pedidos de Nossa Senhora. Em conclusão, agora sabemos porque Nossa Senhora nos avisou sobre a Maçonaria; estas Mensagens estão no centro de Quito e Fátima. Sabemos também que há uma parte do texto que não foi revelada. Isso está fora de questão. Até sabemos não só a natureza do texto como características suas: vinte e cinco linhas, com expressões portuguesas difíceis. Vão ouvir falar de tudo isto durante esta semana. Mas fomos avisados, tanto em Fátima como em Quito, que a ideologia maçônica entraria na Igreja, presumivelmente através de um concílio ecumênico, e que inspiraria os seus dirigentes a abandonar a tradição e conduzir almas à sua condenação. E também temos bastantes testemunhos consistentes e explícitos sobre o significado do Terceiro Segredo.
Fonte:
http://www.fatima.org/port/crusader/cr95/cr95pg56.pdf
LIBERDADE RELIGIOSA, UMA HERESIA NORTE-AMERICANA

As colônias norte-americanas herdaram da Inglaterra seu profundo conservadorismo político, isto é, o desejo de estabilidade e sua oposição visceral à mudança. Mesmo após a independência, a constituição norte-americana continuou sendo tributária dos ideais do iluminismo inglês e das estruturas políticas do passado britânico.
O iluminismo não só constituiu um vasto movimento cultural, mas também “uma nova forma de crer, segundo a qual os homens buscaram acomodar a religião ao mundo moderno”. Na América do Norte o iluminismo dos “Pais fundadores” representou uma amálgama da religião cristã com o espírito secularista norte-americano que estava em desenvolvimento desde a época de Plymouth Rock, um espírito de democracia, de igualdade e rejeição dos privilégios, um espírito de independência, individualismo e liberdade.
Os fundadores da América do Norte anglo-saxônica, os “Pais peregrinos”, eram puritanos que fugiam da perseguição quando, em sua perspectiva, a Inglaterra se apartou do verdadeiro espírito da Reforma. Pensaram que haveria somente um caminho para que os “verdadeiros crentes” pudessem sobreviver: fugir para uma terra virgem, na qual pudessem edificar sua “cidade em cima do monte” uma “Nova Jerusalém”, um lugar seguro para aqueles que desejavam viver retamente. Essa terra era a Nova Inglaterra, e mais, concretamente, a colônia da Bahia de Massachusets.
Como crença religiosa, o puritanismo pregava a depravação completa do homem depois do pecado original, de tal maneira que todas as suas obras e realizações são essencial e irremediavelmente más. A única esperança para a salvação do puritano ficava em um ato pessoal de fé na benevolência de Deus de acolhê-lo nos céus por toda a eternidade, não obstante sua maldade intrínseca.
Convencidos de que Deus predestina os homens ao Céu e ao Inferno, e que nenhuma ação humana pode mudar o resultado do seu destino, interpretou-se que um sinal de sua predestinação à glória estava dado por sua própria fidelidade à palavra e vontade de Deus. Na histérica exaltação que lhes fez conhecer que seu comportamento os havia separado da “Massa dos condenados”, só teve desprezo para com toda alegria sensível e o que qualificava como “vaidade do mundo”, quer dizer, a arte, a literatura, as modas, os jogos, etc.
Movidos por esse “sombrio entusiasmo”, os puritanos estabeleceram na América do Norte um Estado confessional, reproduzindo bastante o modelo medieval da cristandade na concepção da relação Igreja-Estado, e na afirmação da independência e supremacia do poder espiritual. Contudo, essas alegações teocráticas não eram hierárquicas e impessoais como na Igreja medieval; baseavam-se em um profundo individualismo, resultante da certeza da eleição e do dever do indivíduo de cooperar na realização da intenção divina frente a um mundo hostil e pecador.
Assim, pois, o puritanismo era aristocrático e democrático ao mesmo tempo: Aristocrático, na medida em que os “santos” eram uma seleta minoria escolhida dentre a massa da humanidade caída, e infinitamente superiores aos filhos deste mundo; mas democrática, já que cada um era diretamente responsável ante Deus, que “não faz acepção de pessoas”.
A própria desumanidade disfarçada do puritanismo, proposta como “super-naturalismo” e imposta politicamente na Nova Inglaterra, produziu um efeito contrário ao esperado: em seu horror, afastou os homens de Deus. O conservadorismo inglês, profundamente arraigado, impediu inconscientemente aos puritanos reconhecerem esse efeito explicitamente.
Em mudança, seguiram apelando a Deus, e empregando terminologia cristã ainda quando apresentavam idéias não cristãs, e desse modo ocultaram – ou não deram-se conta – sua própria apostasia. Desta maneira, o puritanismo foi convertido na fé secular da América do Norte.
Dado que os homens estão fundamentalmente sozinhos em seu contado e sua resposta a Deus, no plano divino não há espaço para a sociedade, suas instituições e autoridades, especialmente estando todas as obras do homem radicalmente viciadas. O puritanismo terminou necessariamente pregando um individualismo “atomizante”. O indivíduo deve confiar só em si mesmo para conduzir sua própria vida e alcançar seus objetivos. No estado atual da humanidade talvez devesse existir uma “igreja” e certa forma de organização social por razões práticas e identificatórias, mas estes são somente instrumentos de um agregamento democrático de crentes e totalmente independentes. As instituições seculares representam uma interferência em sua vida; como tais, são apenas toleradas, e todo trato com elas deve ser evitado como se fosse uma praga, exceto nos termos fixados por cada um.
A dicotomia entre um Deus perfeito e um homem absolutamente corrompido pois em questão a verdade e o valor da Encarnação e da Redenção, e colocou Deus definitivamente mais além do alcance humano. A confiança transcendental em Deus foi substituída por uma imóvel confiança na capacidade do homem para conseguir seus próprios fins, e estes fins, destituídos de transcendência, foram necessariamente reduzidos por uma visão “intramundana”, essencialmente, a prosperidade material.
O abismo existente entre o criador e a criatura – que eles aprofundaram – fez com que os puritanos se relacionassem com o mundo em um sentido novo: pelo lado puramente terreno da natureza. Deus criou o mundo livre e gratuitamente, totalmente distinto de sua própria divindade infinita.
Portanto, esse mundo agora pode ser tomado e analisado, não conforme a participação que este havia atribuído em padrões divinos e estáticos, mas sim de acordo com seus próprios e distintos processos dinâmicos materiais, independentemente de referências diretas a Deus e sua realidade transcendental. Em uma reação pendular, uma vez que a natureza foi arrancada da tutela de Deus, o medo frente a ela e ansiedades de transcendência conduziram ao florescimento da bruxaria.
OS PURITANOS
Esta parte radical do protestantismo teve origem na Inglaterra Pós-Reforma, durante o reinado de Elisabete I.
Crenças e Características
* O princípio central do puritanismo era a autoridade suprema de Deus sobre assuntos humanos; para alguns, tal autoridade se expressava pelo grau de predestinação ensinado por João Calvino, embora nem todos compartilhassem dessa visão;
* Os puritanos enfatizavam que o indivíduo devia ser convertido pela graça de Deus. Cada pessoa, com que Deus demonstrava misericórdia, devia compreender a sua própria falta de valor e confiar que o perdão que está em Cristo lhe havia sido dado, e assim, por gratidão, deveria seguir uma vida humilde e obediente;
* Ênfase no estudo privado da Bíblia;
* Desejo de que todos alcancem educação e esclarecimento (Especialmente para que todos possam ler a Bíblia por si mesmos);
* Propiciavam o sacerdócio de todos os crentes.
* Grande simplicidade na adoração, traduzida na exclusão das vestes sacerdotais, imagens, velas, etc.•;
* Não comemoravam feriados tradicionais, sustentando que violavam os princípios regulares de adoração;
* Guardar obrigatoriamente o dia da Ressurreição de Jesus, o Domingo.•;
* Alguns aprovavam a hierarquia da Igreja, enquanto outros procuravam reformar as igrejas episcopais ao modelo presbiteriano;
Alguns puritanos separatistas eram presbiterianos, mas em sua maioria eram congregacionalistas;
Ao fim do século XIX, enquanto Leão XIII elogiava os esforços da Igreja na América do Norte, recordava a sua hierarquia que a situação particular de sua Igreja e seu estado florescente não deviam levar a conclusão que “o modelo ideal da situação da Igreja tinha que ser encontrada na América do Norte ou que é universalmente legal e conveniente que a política e a religião sejam desvinculados e separados, ao estilo americano”. Na verdade, mais além de suas realizações atuais, “dará mais e melhores frutos se, além da liberdade, desfrutar do poder das leis e da proteção do poder público”. Logo depois, mais concretamente na carta “Testem Benevolentie” dirigida ao Cardeal James Gibbons, Leão XIII condenou o erro denominado “americanismo”, que teve origem com o padre Isaac Hecker, ativamente promovida por alguns padres franceses na França, e aparentemente foi espalhando-se entre os norte-americanos.
“Americanismo” não deve ser confundido, é claro, com o amor legítimo ao país, o qual nos exige a lei divina. Em termos de erro sobre a doutrina católica, foi e continua sendo uma transposição do “espírito” não católico nascido do âmbito secular à esfera religiosa do catolicismo.
Assim pois, o “americanismo” pregava a necessidade de adaptar a Igreja à moderna e progressista civilização norte-americana. Preconizava, por conseguinte, a adoção do princípio de liberdade, uma vez que a ênfase católica “europeia” sobre a subordinação do indivíduo à autoridade era “estranha” ao temperamento do povo americano. Especificamente, considerava que a democracia era a forma de governo mais adequada ao Cristianismo, e propunha que o equilíbrio entre a autoridade e a liberdade alcançada na Constituição norte-americana fossem adotados pela Igreja enfatizando a iniciativa individual, sob a direção do Espírito Santo e a limitação da autoridade externa. No que diz respeito às relações entre Igreja e Estado, disse que o modelo americano não era apenas uma solução razoável, devido a certas circunstâncias, mas o mais desejável para o mundo.
Esta tendência tem se tornado uma constante na história americana católica. Charles Carrol de Carollton, o signatário católico da Declaração de Independência, disse que ao fazê-lo, o fez “tendo em vista não só a independência da Inglaterra senão também a tolerância a todas as seitas que professam o cristianismo, conferindo-lhes os mesmos direitos .” John Carroll, seu irmão, primeiro bispo de Baltimore, também acreditava na liberdade religiosa, que ele considerou uma “benção e um benefício”, e um direito natural, mas não uma concessão política. Consequentemente só tinha elogios para com o sistema político americano de separação entre Igreja e Estado. Em 1830, o monsenhor John England (bispo de Charleston) mostrou seu apreço por todas as coisas americanas através da adoção de uns estatutos para o governo de sua diocese. Monsenhor England ignorou sem mais a “Mirari Vos” de Gregório XVI, declarando que a condenação da liberdade religiosa não se referia à América do Norte.
Da mesma forma, Monsenhor Martin Spalding (Bispo de Baltimore) disse em 1865 que o “Syllabus”de Pio IX estava se referindo apenas ao “falso liberalismo europeu”, e certamente não tinha nada a ver com a América. Em 1857 o padre Hecker “expressou que estava <<a favor da civilização americana, com seus usos e seus costumes >> porque << é o único meio pelo qual o catolicismo pode se tornar a religião do nosso povo. >>”. Prenunciou que para o êxito do experimento democrático necessitava-se de uma única religião, uma só Igreja, e que somente se “os americanos se fizessem católicos, então os católicos confirmariam as reivindicações da democracia e as fariam suas; assim, o reino de Deus estaria à mão.”
Em questões relativas à doutrina da fé, o “americanismo” foi até os extremos da adaptação para não ofender os protestantes. Em 1858, Mons. John McCloskey (bispo de Albano), que mais tarde se tornou o primeiro cardeal americano, considerou “inoportuna” a declaração do dogma da Imaculada Conceição e que podia ferir a sensibilidade protestante, em consequência, se negou a difundir a doutrina em sua diocese… O “americanismo” estava pronto a esconder ou diluir um dos mais característicos e essenciais dogmas católicos como uma estratégia de proselitismo. Como afirmava o padre Hecker, a apologética deve “expor as necessidades do coração e buscar seus próprios objetos, ao invés de (apresentar) uma lógica da igreja.”, o que é, na verdade, modernismo puro.
Em relação à vida moral e espiritual de um católico comum, o “americanismo” exaltou a superioridade das virtudes naturais e “ativas” em detrimento da sobrenatural e “passiva”, e transferindo o ideal político à esfera espiritual, pregava que o Espírito Santo guiava imediatamente os indivíduos, sem intermediação de direção espiritual externa .
Finalmente, o “americanismo” aceita como fato irrevogável do “destino manifesto” do país a noção puritana de que a América é o “povo escolhido”, e a ampliou para incluir a Igreja americana.
A condenação fulminada por Leão XIII constituiu o último estágio da disputa que dividiu a hierarquia americana a respeito de como salvaguardar o catolicismo no país, já que existiam inegáveis perigos para seu futuro.
Para os imigrantes, que representavam a massa do povo católico na América – e não “a antiga pátria” deixada para sempre – proporcionou o marco para suas vidas e o futuro. No entanto, alguns bispos perceberam imediatamente que no processo de integração, os imigrantes também absorveram o secularismo americano e o irresistível desejo de riqueza material, ambos profundamente anticatólicos, corruptos e corruptores; enquanto se “americanizavam”, os filhos e netos dos imigrantes abandonavam a fé…
Além disso, a recusa clara de integrar-se na sociedade americana implicava na alternativa insustentável de formações de guetos étnico-religiosos, como foi acontecendo com a existência de sobreposição de paróquias nacionais. Além disso, foi necessário combater a propaganda protestante, que tinha os católicos como “estrangeiros”, estranhos à população americana, promovendo projetos vergonhosos para o país, o que propiciou ataques à pessoas e propriedades dos católicos.
Por isso, outros bispos insistiam que quanto mais rapidamente os católicos se integrassem na vida americana, tanto melhor, não apenas por causa de sua própria paz e prosperidade, senão também para a paz na Igreja. No entanto, os promotores de tal integração foram muito além da prudência necessária; seu “desejo de ‘integrar-se’ à vida americana levou-os a não considerar os perigos de desertar da fé (…) Ao mostrar seu ‘patriotismo’, começou a abraçar a ‘religião’ dos Estados Unidos, e (…) finalmente, a adoção desta falsa religião ‘patriótica’ levou-os a acomodar o catolicismo com as exigências da cultura pluralista insípida que os rodeava.”
Gibbons e seu partido estavam convencidos de que o mundo entrou numa nova era de democracia, individualismo, atividades e exigências sociais e que esse novo mundo americano encarnava o futuro. Se a Igreja quisesse sobreviver, teria que adaptar-se “deixando princípios que não se pode defender e assumindo novas atitudes em função das novas condições”.
Eles também foram persuadidos de que a responsabilidade de conduzir (a Igreja) por este caminho recaía sobre a Igreja americana”. Em suma, acreditavam firmemente em uma versão católica do “destino manifesto”da América.
A verdadeira natureza do erro condenado continuou sendo nebulosa para a maioria dos católicos americanos. Aqueles que pudessem ser suspeitos de aderir a ele, negavam veementemente que algo como o censurado “americanismo” houvesse jamais existido na América. Mons. Ireland reclamou que a doutrina do padre Hecker e as conquistas americanas tinham sido mal interpretadas e distorcidas por alguns sacerdotes franceses exaltados. Alguns anos mais tarde, refletindo sobre a crise, um autor a chamou de “heresia fantasma”. A estratégia de negação, que logo se empregaria contra a condenação do modernismo, começava desde então a ser aperfeiçoada…
No caso do “americanismo”, no entanto, além da indubitável deslealdade de alguns bispos, é provável que haja outros fatores. O “americanismo” nunca foi apresentado como um sistema doutrinário, quer dizer, como uma síntese de princípios, razões e conclusões. Consistiu só em razões concretas, certamente manchadas de naturalismo e liberalismo, mas ainda assim capaz de ser rejeitada ou julgada amavelmente como imprudência ou excesso de zelo. Na verdade, o “americanismo” só atraiu a atenção de Roma em 1897, quando o padre Felix Klein traduziu a biografia de Walter Elliot sobre o padre Hecker. Na edição de Klein, as soluções práticas americanas foram expressas em princípios teóricos. Como inimigo do “americanismo”, o padre Charles Maignen observou que “quando um erro chega à França, ele torna-se claro e preciso”. Sendo “empreendedores” pragmáticos e com aversão profunda à teorias abstratas, os bispos norte-americanos não estavam habituados a ver suas realizações concretas traduzidas nos princípios abstratos que a inspiravam, e portanto, pareciam incapazes de identificá-los quando foram expostos. Daí a veemência da sua recusa por parte da hierarquia americana.
E esta negação pareceu surtir efeito. Não se tomaram medidas disciplinares e toda a alusão ao “americanismo” desapareceu pouco depois. Em maio de 1900, Mons. Ireland poderia escrever com confiança de Roma: “O Papa me disse que o documento sobre o ‘americanismo’ deveria ser esquecido, pois aplica-se somente a algumas dioceses da França”.
Apesar de Leão XIII condenar os erros que foram apresentados, apontou também que a condenação não poderia estender-se a “aos estatutos políticos, às leis e aos costumes pelos quais são governados”. Como quando ordenou a adesão dos católicos franceses à maçônica Terceira República Francesa, o Papa tinha uma visão idealista e equivocada das realidades políticas envolvidas, unidas a um espírito pacífico e a um otimismo infundado. Enganado pelas afirmações dos bispos americanos, ignorava a verdadeira natureza do espírito secularista americano e sua estruturação institucional.
Fonte:
https://www.fsspx.com.br/liberdade-religiosa-parte-iv-a-gestacao-do-espirito-americano/
https://www.fsspx.com.br/liberdade-religiosa-parte-v-a-heresia-norte-americana/
O INTEGRALISMO É ANTICATÓLICO

A heresia do integralismo, permite o integralista à pertencer a qualquer “religião” que julgar ser a verdadeira, o Integralismo diz não ser materialista, porém o seu lado espiritual é tão sincretista quanto a religião do concílio liberal vaticano II, é panteísta e politeísta. O deus do Integralismo, além de ser secundário, é tão ecumênico quanto o deus pregado pela heresia do modernismo. O Integralismo é uma doutrina mutante, que depende das raízes “culturais” e “religiosas” de cada país, para se posicionar.
TRECHOS HERÉTICOS DOS LÍDERES DO INTEGRALISMO:
É preciso não tomarmos o politeísmo de um modo superficial, segundo as expressões meramente formadas em totens e tabus. Há qualquer coisa mais profunda dos fetiches: ela é, ao mesmo tempo, um sinal da revelação divina, e um índice de comunhão cósmica. É a inter-correspondência entre os complexos psicológicos e o complexo cosmológico. Não é apenas na mitologia que devemos estudar a índole politeísta, mas no material linguístico, nas raízes vocabulares, na analogia das imagens que estabelece íntimas correspondências entre o "concreto" e o "abstrato". A raça brasileira e, de um modo geral, a sul-americana, tem um sentido cósmico originado das fontes éticas. Cumpre observar que as ondas imigratórias arianas e semitas, que se espraiam em nosso continente, não alteram a psicologia profunda da alma americana.
(Quarta Humanidade - Plínio Salgado pg. 68);
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O homem, com todas as suas religiões seus mitos e cultos: a teogonia germânica, os ritos druídicos, a liturgia faraônica, as magias caldaicas, o ocultismo tibetano, os mistérios elêusicos, e órficos, as iniciações pitagóricas, o fetichismo selvagem. E as filosofias de Confúcio, Lau Tseu, Anaximandro, Anaxágoras, Platão, Zenão, Epicuro, Aristóteles. Mora naquela região a História dos Povos: Heródoto, Moisés, Xenofonte, Tucídides. Cantamos poetas: salmos de Davi, epitalâmios de Salomão, hinos de Hesíodo, canções de Anacreonte.
(Vida de Jesus - Plínio Salgado pg. 616);
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O Estado e a Religião devem agir de comum acordo, como forças paralelas. Nas questões mistas, meu ponto de vista pessoal é pela supremacia da autoridade do Estado, de acordo com as aspirações nacionais que lhe cumpre interpretar e dirigir.
(O Estado Moderno - Miguel Reale pg. 199);
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O integralismo não admite a exclusividade de uma religião por aceitar todas as religiões que adoram a Deus, amam a Pátria e respeitam a família (...) que sendo totalitário aceita todas as convicções religiosas uma vez que abracem aquela trilogia: Deus, Pátria e Família (...) se o inimigo é comum justo e necessário é que contra ele se unam todos que lhe são contrário.
(Revista Anauê! Rio de janeiro, ano I, n.1, janeiro de 1935, pg. 40).
A VERDADEIRA LIBERDADE RELISIOSA

“Se a inteligência adere as opiniões falsas, se a vontade escolhe o mal e a ele se apega, nem uma nem outra atinge a sua perfeição, ambas decaem da sua dignidade nativa e se corrompem. Não é, pois, permitido dar a lume e expor aos olhos dos homens o que é contrário à virtude e à verdade, e muito menos ainda colocar essa licença sob a tutela e a proteção das leis. Não há senão um caminho para chegar ao céu, para o qual todos nós tendemos: é uma boa vida. O Estado afasta-se, pois, das regras e prescrições da natureza se favorece a licença das opiniões e das ações culposas ao ponto de se poderem impunemente desviar os espíritos da verdade e as almas da virtude ”.— Papa Leão XIII, Immortale Dei, n.° 38, 01 de Novembro de 1885.
O INTEGRALISMO É UMA HERESIA

ABAIXO, TRECHOS HERÉTICOS DOS LÍDERES DO INTEGRALISMO:
É preciso não tomarmos o politeísmo de um modo superficial, segundo as expressões meramente formadas em totens e tabus. Há qualquer coisa mais profunda dos fetiches: ela é, ao mesmo tempo, um sinal da revelação divina, e um índice de comunhão cósmica. É a inter-correspondência entre os complexos psicológicos e o complexo cosmológico. Não é apenas na mitologia que devemos estudar a índole politeísta, mas no material linguístico, nas raízes vocabulares, na analogia das imagens que estabelece íntimas correspondências entre o "concreto" e o "abstrato". A raça brasileira e, de um modo geral, a sul-americana, tem um sentido cósmico originado das fontes éticas. Cumpre observar que as ondas imigratórias arianas e semitas, que se espraiam em nosso continente, não alteram a psicologia profunda da alma americana.
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(Quarta Humanidade - Plínio Salgado pg. 68)
O homem, com todas as suas religiões seus mitos e cultos: a teogonia germânica, os ritos druídicos, a liturgia faraônica, as magias caldaicas, o ocultismo tibetano, os mistérios elêusicos, e órficos, as iniciações pitagóricas, o fetichismo selvagem. E as filosofias de Confúcio, Lau Tseu, Anaximandro, Anaxágoras, Platão, Zenão, Epicuro, Aristóteles. Mora naquela região a História dos Povos: Heródoto, Moisés, Xenofonte, Tucídides. Cantamos poetas: salmos de Davi, epitalâmios de Salomão, hinos de Hesíodo, canções de Anacreonte.
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(Vida de Jesus - Plínio Salgado pg. 616);
O Estado e a Religião devem agir de comum acordo, como forças paralelas. Nas questões mistas, meu ponto de vista pessoal é pela supremacia da autoridade do Estado, de acordo com as aspirações nacionais que lhe cumpre interpretar e dirigir.
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(O Estado Moderno - Miguel Reale pg. 199)
O integralismo não admite a exclusividade de uma religião por aceitar todas as religiões que adoram a Deus, amam a Pátria e respeitam a família (...) que sendo totalitário aceita todas as convicções religiosas uma vez que abracem aquela trilogia: Deus, Pátria e Família (...) se o inimigo é comum justo e necessário é que contra ele se unam todos que lhe são contrário.
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(Revista Anauê! Rio de janeiro, ano I, n.1, janeiro de 1935, p.40)
É preciso não tomarmos o politeísmo de um modo superficial, segundo as expressões meramente formadas em totens e tabus. Há qualquer coisa mais profunda dos fetiches: ela é, ao mesmo tempo, um sinal da revelação divina, e um índice de comunhão cósmica. É a inter-correspondência entre os complexos psicológicos e o complexo cosmológico. Não é apenas na mitologia que devemos estudar a índole politeísta, mas no material linguístico, nas raízes vocabulares, na analogia das imagens que estabelece íntimas correspondências entre o "concreto" e o "abstrato". A raça brasileira e, de um modo geral, a sul-americana, tem um sentido cósmico originado das fontes éticas. Cumpre observar que as ondas imigratórias arianas e semitas, que se espraiam em nosso continente, não alteram a psicologia profunda da alma americana.
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(Quarta Humanidade - Plínio Salgado pg. 68)
O homem, com todas as suas religiões seus mitos e cultos: a teogonia germânica, os ritos druídicos, a liturgia faraônica, as magias caldaicas, o ocultismo tibetano, os mistérios elêusicos, e órficos, as iniciações pitagóricas, o fetichismo selvagem. E as filosofias de Confúcio, Lau Tseu, Anaximandro, Anaxágoras, Platão, Zenão, Epicuro, Aristóteles. Mora naquela região a História dos Povos: Heródoto, Moisés, Xenofonte, Tucídides. Cantamos poetas: salmos de Davi, epitalâmios de Salomão, hinos de Hesíodo, canções de Anacreonte.
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(Vida de Jesus - Plínio Salgado pg. 616);
O Estado e a Religião devem agir de comum acordo, como forças paralelas. Nas questões mistas, meu ponto de vista pessoal é pela supremacia da autoridade do Estado, de acordo com as aspirações nacionais que lhe cumpre interpretar e dirigir.
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(O Estado Moderno - Miguel Reale pg. 199)
O integralismo não admite a exclusividade de uma religião por aceitar todas as religiões que adoram a Deus, amam a Pátria e respeitam a família (...) que sendo totalitário aceita todas as convicções religiosas uma vez que abracem aquela trilogia: Deus, Pátria e Família (...) se o inimigo é comum justo e necessário é que contra ele se unam todos que lhe são contrário.
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(Revista Anauê! Rio de janeiro, ano I, n.1, janeiro de 1935, p.40)