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PACTO TRIPLO NO CONCÍLIO LIBERAL VATICANO II



PACTO TRIPLO NO CVII

1) "Maçons, o que quereis?” O que solicitais de nós? Tal é a pergunta que o Cardeal Bea fez aos Bnai B’rith antes do começo do Concílio: a entrevista foi relatada por todos os jornais de Nova Iorque, onde ela se realizou.

Os maçons responderam que queriam a “liberdade religiosa!”, o que quer dizer todas as religiões em plano de igualdade. A Igreja, de agora em diante, não há de ser chamada a única e verdadeira religião, o único caminho de salvação, a única admitida pelo Estado. Terminemos com estes privilégios inadmissíveis e declarai então a liberdade religiosa. Eles o conseguiram: foi a “Dignitatis Humanae”.

2) “Protestantes, o que quereis?” O que solicitais para que vos possamos satisfazer e rezar juntos?

A resposta foi: Trocai vosso culto, retirai aquilo que não podemos admitir!

Muito bem, lhes foi dito, inclusive os chamaremos quando formos elaborar a reforma litúrgica. Formular-vos-eis vossos desejos e a eles nos ajustaremos nosso culto! Assim aconteceu: foi a constituição sobre a liturgia “Sacrosanctum Concilium”, primeiro documento promulgado pelo Vaticano II, que dá os princípios e o programa detalhado da adaptação litúrgica, feita de acordo com o protestantismo; depois o “Novus Ordo Missae” promulgado por Paulo VI em 1969.

3) “Comunistas, o que solicitais, para que possamos ter a felicidade de receber alguns representantes da Igreja Ortodoxa Russa no Concilio?

Alguns emissários da K.G.B.:

A condição exigida pelo patriarca de Moscou, foi a seguinte: “Não condeneis o comunismo no Concílio, não faleis neste tema!”.

(Eu acrescentaria: sobretudo nada de consagrar a Rússia ao Coração Imaculado de Maria!) e também “manifestai a abertura do dialogo conosco”. E o acordo se fez, a traição foi consumada: “Estamos de acordo, não condenaremos o comunismo!”

Do Liberalismo à Apostasia (Dom Marcel Lefebvre)
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O ANTICONCÍLIO MAÇÔNICO DE NÁPOLES

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O ANTICONCÍLIO MAÇÔNICO DE NÁPOLES
(POR DOM CASTRO MAYER):

Em 8 de dezembro de 1869 abriu-se em Roma o 1º Concílio do Vaticano. No mesmo dia, Giuseppe Ricciardi, deputado da Sabóia, inaugurava em Nápoles o “Anticoncílio Maçônico”, ao qual aderiram maçons de toda Europa. Destacam-se Victor Hugo, Edgard Quinet, Michelet e notadamente Giuseppe Garibaldi, o homem da destruição do poder temporal dos Papas. Pio IX tencionava firmar a Fé do povo católico contra o Racionalismo e o Naturalismo, implantados pela Revolução Francesa. A Maçonaria pretendia obviar a obra de Pio IX. Ricciardi sintetiza a tarefa do Concílio Maçônico nesta frase: “à cegueira e à mentira representadas pela Igreja Católica, particularmente o Papado, fazia-se uma declaração de guerra perpétua em nome do sagrado princípio da liberdade de consciência”.

Dia 16 de dezembro de 1869 o Concílio maçônico publicava suas resoluções: autonomia do Estado face à Religião, abolição da Religião de Estado, neutralidade religiosa do Ensino, independência da Moral diante da Religião.

A revista italiana católica “Chiesa viva” em seu número de novembro de 1984 dá o seguinte balanço, ao relacionar o anticoncílio maçônico de 1869 e o 2º Concílio do Vaticano, realizado menos de um século depois:

“A quem considera, entre os documentos do Vaticano II, o parágrafo 75 da constituição “Gaudium et spes” e de modo particular, a declaração “Dignitatis humanae” sobre a Liberdade Religiosa, não pode não perceber que este concílio acolhe todos os mais importantes princípios do “Anticoncílio” de 1869, do qual, em conseqüência, queira-se ou não, vem a constituir-se a continuação ideal, na oposição ao Vaticano I e ao Sílabo”.

E mais uma vez se registra que o Vaticano II está no centro da Crise da Igreja.

Fonte:

Monitor Campista, 10/03/1985
Heri et Hodie, nº 59, novembro de 1988

Notas:

O anticoncílio ocorreu entre os dias 9 e 10 dezembro de 1869 no Teatro S. Ferdinando de Nápoles. A abertura deveria ocorrer no dia 8 de dezembro, contrapondo o Concílio do Vaticano, porém não foi possível pela a forte pressão exercida pelas autoridades e abriu com um dia de atraso.

No dia 10 de abril, durante a segunda sessão do anticoncilio maçônico de Nápoles, a mesma foi interrompida através do protesto de Católicos, alarmados pelas fortes declarações políticas contidas em algumas intervenções.

As diretrizes do "concílio liberal vaticano II (1962-1965)" foram fomentadas neste anticoncílio maçônico de Nápoles (1869):

1) Liberdade religiosa e maneiras de torná-la completa e segura;
2) Separação entre Igreja e estado (estado laico, ou seja, estado ateu);
3) Necessidade de uma moral independente da crenças religiosa;
4) A organização de uma associação internacional destinada a promover o bem-estar econômico e moral geral.

[ "Além disto, os 'liberais' proclamaram a liberdade contra a autoridade religiosa; a independência do homem contra o autoridade da Igreja e do estado; a união do povo contra a aliança entre os governantes e o Clero; uma escola livre do ensino religioso; o direito contra o privilégio; o reconhecimento somente do que a ciência e a lei conseguir provar; proclamaram o homem livre e soberano em um estado livre da Igreja como religião oficial; e a mulher deve ser livre dos obstáculos que a Igreja e a legislação se opuserem; e afirmam a necessidade de uma educação livre de todas as formas religiosas, uma vez que a moral é completamente independente da educação religiosa." ]

Imagem:

"Medalha comemorativa do anticoncílio maçônico de Nápoles - 8 dezembro de 1869:

- EM ROMA: Pio IX com os bispos para sancionar o Dogma da Infalibilidade Papal no poder temporal;

- EM NÁPOLES: Pensadores livres que concordam contra o fanatismo e a intolerância da Inquisição."

Segue no link abaixo o conteúdo do anticoncílio:

http://www.liberalsocialisti.org/articol.php?id_articol=244
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