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AS FALSAS RELIGIÕES FORAM INVENTADAS PELO DEMÔNIO

"Os Papas, que de maneira alguma eram liberais e que permaneceram firmes na Fé, sempre distinguiram explicitamente a Verdadeira Religião das falsas. De que espírito vem as falsas religiões? De Deus ou do demônio? Si são falsas, foram inventadas pelo espírito do erro e da mentira, e o mestre da mentira e do erro é o demônio"

Os progressistas ficam furiosos quando dizemos que as outras religiões são falsas. Eles não suportam ouvir isso. "Então você condena todas as outras religiões?" “Todas as outras religiões são ruins?” “É algo visceral para eles e seu conceito está de acordo com o próprio princípio do liberalismo, segundo o qual todas as religiões são boas”.

Dizem os modernistas: “Você acredita que somente a Religião Católica é boa e capaz de fazer o bem à sociedade? Mas veja a piedade dos muçulmanos e dos budistas ...”

As falsas religiões foram inventadas pelo demônio justamente para afastar populações e países inteiros de Nosso Senhor <Jesus Cristo>, e impedi-los de se tornarem Católicos e ouvirem a Verdade. Não há dúvida. É por isso é quase impossível converter muçulmanos.

Durante 15 anos estive em Dakar com 3 milhões de muçulmanos, 100 mil católicos e 400 animistas, e se durante esses 15 anos se converteram 10 muçulmanos foi muito. Queria dizer que realmente se converteram e saíram do islamismo para o Catolicismo. Não digo que não houve uma certa influência Católica, mas foi graças às nossas escolas, em que tivemos entre 10 e 15% de alunos muçulmanos. E eu não queria que houvesse mais, porque senão haveriam imposto o islã em nossas escolas. Quando são fortes, se impõem e formam um movimento para converter os outros. Quando eles estão fracos, escutam e se calam.

Naturalmente, os jovens que estudavam em nossas escolas receberam uma influência, e talvez alguns deles desejassem o batismo. Isso pode ser. Porém é muito difícil para um jovem se converter – do islamismo – para o Catolicismo, porque o expulsam de sua família e ele sabe que existe até o perigo de ser envenenado. Claro!

“Somente” podem chegar – mais facilmente - à conversão aqueles que são estudantes na universidade, porque são independentes. Sabem que o futuro deles está assegurado. Eles não necessitam da sua família; eles vão para a Europa e lá eles podem se converter. Mas converter alguém que está em sua família é praticamente impossível. Ao inspirar essa religião islâmica, o demônio tem conseguido realmente impedir a conversão de milhões de homens.

É relativamente mais fácil converter os protestantes. Antes do Concílio (Vaticano II), sempre havia muitos que se convertiam, porém agora já não mais. Entende-se, uma vez que – após o CVII - a “Igreja Católica”, tendo se protestantizado, já não se apresenta como o ideal que os protestantes possam desejar. Já não lhes oferece interesse algum.

Também alguns judeus se converteram, mas há um perigo porque nunca sabemos se eles realmente se converteram ou se é somente aparentemente para facilitar ou preservar seus interesses materiais ou sua situação. É muito difícil descobrir, mas é fato que houve um certo número que se converteu.

Monsenhor Marcel Lefebvre
Sou eu, o acusado, que deveria julgá-los

FONTE:

https://fsspx.mx/es/news-events/news/las-falsas-religiones-han-sido-inventadas-por-el-demonio-palabras-de-mons-lefebvre

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O TALMUDISMO-CABALISTA, A MAÇONARIA E O PROTESTANTISMO

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O protestantismo veio-nos da Alemanha e sobretudo de Genebra. Ele foi bem denominado. Era impossível qualificar a Reforma de Lutero com uma palavra diferente de protesto, porque ela é protesto contra a civilização cristã, protesto contra a Igreja que fundara essa civilização, protesto contra Deus, do qual essa civilização emanava. O protestantismo de Lutero é o eco sobre a terra do “non serviam” de lúcifer. Ele proclama a liberdade, a dos rebeldes, a de Satã: o liberalismo. Ele diz aos reis e aos príncipes: “Empregai vosso poder para sustentar e para fazer triunfar minha revolta contra a Igreja e eu vos entrego toda a autoridade religiosa”. (A Conjuração Anticristã, Capítulo IV, pág. 42)

No número de 29 de agosto de 1902, o Gaulois reproduziu um artigo do Opinion Nationale que remonta ao mês de julho de 1866. Aplaudia-se aí o triunfo da Prússia em Sadowa e dizia-se: “Somos pelo enfraquecimento da Áustria, porque a Áustria é uma potência católica que deve ser suplantada pela Prússia, baluarte do protestantismo no centro da Europa. Ora, a missão da Prússia é protestantizar a Europa, como a missão da Itália é destruir o pontificado romano. Eis as duas razões pelas quais nós somos simultaneamente a favor do engrandecimento da Prússia e do engrandecimento da Itália”. (A Conjuração Anticristã, Capítulo XLII, pág. 334-335)

A primeira obra foi dissolver a Cristandade, quebrar a unidade católica. Foi cumprida no século XVI, com as heresias e os cismas. A segunda, a que agora está terminando, foi subordinar as nações católicas às nações protestantes. Para isso houve acordo, mais ou menos aberto, entre a Inglaterra e a seita. No século XVIII a Inglaterra semeou as lojas em todos os pontos da Europa. (A Conjuração Anticristã, Capítulo XLIII, pág. 345)

Fazer de todos os Estados do antigo e do novo mundo departamentos de uma só e mesma república, sujeitar todos os povos ao governo de uma Convenção única, não é senão um aspecto do plano traçado pelo Poder Oculto que dirige a seita judaico-maçônica e através dela o movimento revolucionário. O plano inteiro foi exposto em 1861, nos Arquivos Israelitas com um estilete que grava todos os caracteres no espírito. “Assim como Jesus substituiu a autoridade dos deuses estabelecidos pela Sua e encontrou sua mais alta manifestação no seio de Roma, assim um messianismo dos novos dias deve eclodir e se desenvolver; assim uma Jerusalém da nova ordem, santamente assentada entre o Oriente e o Ocidente deve substituir a dupla cidade dos Césares e dos Papas”. A Jerusalém que deve substituir a cidade dos Césares é, vimos nos capítulos precedentes, a república universal. A Jerusalém da nova ordem que deve substituir a cidade dos Papas é o messianismo dos novos dias que vamos estudar agora. Essas são as duas naves do Templo que o Poder Oculto construiu através da ação combinada dos judeus e dos maçons com o concurso dos protestantes, que absolutamente não vêem que seu ódio contra Roma os empurra para a sua própria ruína. Internacionalistas, democratas e modernistas trabalham mais ou menos conscientemente para a mesma obra. (A Conjuração Anticristã, Capítulo XLIV, pág. 353)

Todo o espírito da Maçonaria é o mesmo do judaísmo, em suas crenças mais elementares, suas idéias, sua linguagem e principalmente em sua organização. A esperança que ilumina e suporta a Maçonaria é a mesma que ilumina e suporta Israel. Seu remate será esta maravilhosa casa de pregaria, da qual Jerusalém será o centro triunfante e símbolo. (“La Verite Israelite”, periódico judaico, de 1861, pg. 64)

É certo de que havia judeus na origem da Maçonaria. Certos ritos provam que eram judeus cabalísticos. (Bernard Lazare em “L’Antisemitisme”)
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A LIÇÃO DAS SAGRADAS ESCRITURAS CATÓLICA NA "BÍBLIA" MUTILADA PROTESTANTE

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A LIÇÃO DA BÍBLIA CATÓLICA NA "BÍBLIA" PROTESTANTE (CORDEL):

A Bíblia de um católico que foi ”evangélico” antes um dia foi insultada pela bíblia protestante que andava esquecida lá no fundo da estante.

Disse a bíblia protestante: - olha como sou magrinha, eu fiz lipoaspiração e sete livros que tinha joguei na lata do lixo, tu continuas gordinha.

A católica respondeu: confessaste teu pecado, retiraste por vaidade os sete livros sagrados que chamavas de “espúrios” com intuito de arrancá-los ...

... Mentias que a Igreja pôs sete livros em mim lá no Concílio de Trento, mas isso foi assim. A Bíblia de Guttemberg bem advoga por mim....

... A Bíblia de Gutemberg 100 anos antes de Trento, se você a folhear vê os sete livros dentro, pondo fim de uma vez a teu engodo nojento ...

... Os livros que retiraste pastor já vende pro “crente” mais caro que toda bíblia, enganando muita gente. Só arrancaram os livros para vender novamente. ..
Disse a bíblia protestante: meu tradutor João Ferreira foi um padre genial que apesar de na carreira pegou o original e traduziu de primeira.

A Bíblia católica disse: isso é só mais um boato, teu tradutor protestante não foi padre e era fraco. A lenda de que foi padre é mais um golpe velhaco. ..

... O teu tradutor fajuto nasceu lá em Portugal, tinha só 16 anos, não viu o original, e mil erros cometeu no seu texto infernal. ...

... Por isso é que tem a bíblia protestante “revisada”, “revista” e “corrigida”, “fiel” e “atualizada”, e quanto mais eles mexem mais a bíblia fica errada. ...

... Tu não tens o rodapé que esclarece a tradução, por isso que tua fé é uma Babel do Cão, cada um pensa o que quer na livre interpretação. ...

Disse a bíblia protestante: não precisa espalhar quero que guarde segredo pra mais “crente” eu enganar. Se teu dono me comprou quem és tu pra questionar?

A católica rebateu: o meu dono te comprou quando foi desinformado, mas Deus o iluminou e ele virou católico depois que me encontrou. ...

... Viu que estais adulterada e cheia de heresia, a palavra “procissão” enfiaram em Isaías e onde deve ter “ídolo” tem “imagem”, quem diria. ... ...... (Is 45,20).

... No livro de Isaías te inseriram “procissão” como sendo algo errado mas lá nos Salmos então, vemos a procissão santa matar tua enganação. ... .......... (Salmo 42,4)

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SE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO TIVESSE SIDO PROTESTANTE

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SE JESUS FOSSE "EVANGÉLICO" (CORDEL):

Se Jesus fosse evangélico
tinha nascido sem mãe,
batizava em piscina
onde o pecador se banhe
e botava a mão em cima
de tudo que o povo ganhe.
Se Jesus fosse evangélico
tinha irmã e irmão,
e jamais entregaria
sua mãe para João,
que é filho de Salomé
e de Zebedeu, então.
Se Jesus fosse evangélico
não diria “Minha Igreja”,
diria 40 Mil,
criadas só por inveja,
essas têm nome na frente
embora Dele não seja.
Se Jesus fosse evangélico
pregaria a divisão
mas pregou a unidade
já que o diabo é confusão.
Estaria Jesus Cristo
entrando em contradição
largando a Igreja “Noiva”
pela prostituição?
Se Jesus fosse evangélico
não batizava criança,
teria dito aos discípulos:
“me afastem da infância!” …….(Mt 18,4-6)
Mas, chamou os pequeninos …….(Lc 18,17)
e lhes deu o céu de herança. …….(Salmos 8,2)

Se Jesus fosse evangélico
Ele mesmo julgaria,
mas, entregou para os santos ….. (1 Cor 6,2)
esse compromisso um dia,
de julgar as 12 tribos, …………… (Mt 19,27-29)
nenhum “crente” escaparia. ……. (Jd 1,14-15)
Se Jesus fosse evangélico
usava um terno bonito,
de bíblia na mão falava
somente o que “tá escrito”,
como o diabo em tentação
vencido com um “tá dito”. …. (Lc 4,12)
Se Jesus fosse evangélico
só tomava guaraná,
tinha envergonhado os noivos
lá nas Bodas de Canah. …………(Jo 2,9)
na Santa Ceia servia
refresco de araçá.
Se Jesus fosse evangélico
condenaria Sansão,
pelos seus cabelos longos; ……..(Juizes 13,5;16,17)
chamaria beberrão
a Noé que embriagou-se
até ficar nu, então. ……………….(Gên 9, 21)
Se Jesus fosse evangélico
não morria pela Igreja,
diria que: “só na bíblia
toda a verdade esteja”.
Se isso não tá na bíblia
é mentira com certeza.

Se Jesus fosse evangélico
não diria com franqueza
que a “coluna e firmeza
da verdade é a Igreja”……… (1Tm 3,15)
nenhum livro cabe tudo
pode ser ele qual seja. …….. (Jo 21,25)
Se Jesus fosse evangélico
não salvava os iletrados,
já que só quem lê-se a bíblia
estaria abençoado.
Até mil e quatrocentos,
ninguém seria cristão,
bíblia impressa ninguém tinha
Só, se copiada a mão.
Se Jesus fosse evangélico
tinha cedo se casado.
Casamento aos discípulos
teria recomendado.
Mas, pregou o celibato
aos bem aventurados. ……….(1 Cor 7, 32-34)
Se Jesus fosse evangélico
apoiava os fariseus
que diziam enganados:
“só quem dá perdão é Deus”.
Mas, Jesus os corrigiu:
o dom do perdão nos deu. …….(Jo 20,21-23)
Se Jesus fosse evangélico
salvaria só com a fé, ……….. (Tg 2,17)
que se dane a caridade, …… (1 Cor 13,13).
faça obras se quiser,
e quem lhe pedir a mão,
não esqueça, meta o pé.

Se Jesus fosse evangélico
quem morreu era “passado”,
junto ao túmulo de Lázaro
Ele não tinha chorado,
e nem na mansão dos mortos
teria Ele pregado.
Se Jesus fosse evangélico
morava no cemitério,
não tinha ressuscitado
morria que nem Lutero,
vencido por Satanás
embriagado e com tédio.
Se Jesus fosse evangélico
Era rico e não duro,
sua Igreja frágil era
de tijolo de seis furos,
e não aquela de pedra
que vem buscar no futuro.
Se Jesus fosse evangélico
não chamaria de “vã”,
a fé que grita na rua ………… (Tg 1, 26,)
pensando que é Tarzan.
se Deus vê e sabe tudo,
esses gritam pra satã.
Se Jesus fosse evangélico
não salvava meretriz,
elas vão pro céu na frente….. (Mt 21,31).
o “crente” torça o nariz,
Deus não faz acepção,
a palavra de Deus diz. ………. (Tg 2,9-10)

Se Jesus fosse evangélico
na hóstia tinha fermento,
era o pão de padaria
levado pro sacramento,
o fermento de Herodes
misturava com o bento. ….(Mc 8, 15).
Se Jesus fosse evangélico
dos escritos tiraria
que a rebelião da fé
é igual a bruxaria.
O pecado é o mesmo,
Samuel já escrevia. ………. (1 Sam 15,23)
Se Jesus fosse evangélico
não havia intercessão,
nem os lenços de São Paulo
curaria a multidão, …………. (At 19, 12)
nem os ossos de Eliseu
fez viver o morto, então. ….. (2 Rs, 13, 21)
Se Jesus fosse evangélico
Purgatório, não teria.
“Cada um será salgado
com fogo” . Disse um dia. …… (Mc. 9,49)
Sua palavra mudava …………. (Hb. 12,3-11)
de nada mais valeria…………. (1Cor. 3,14-15)
Se Jesus fosse evangélico
ninguém teria visão,
e das crianças profetas
ia fazer gozação.
O (Atos 2,17)
cobriria com a mão
pra que o milagre de Fátima
não crescesse em devoção.
Se Jesus fosse evangélico
não teria me inspirado
a fazer este cordel
que alerta os enganados,
que pensando “tão salvos”
foram em roda levados. ………. (Ef 4,14)

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O PAPA SÃO PIO X, CONTRA A HERESIA PROTESTANTE

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I – A doutrina Cristã e suas partes principais

227) Quem são os hereges ?
Os hereges são as pessoas batizadas que recusam com pertinácia crer em alguma verdade revelada por Deus e ensinada conto de fé pela Igreja Católica: por exemplo, os arianos, os nestorianos e as várias seitas dos protestantes.

883) Que deveria fazer um cristão, se lhe fosse oferecida a Bíblia por um protestante ou por algum emissário dos protestantes?

Um cristão a quem fosse oferecida a Bíblia por um protestante, ou por algum emissário dos protestantes, deveria rejeitá-la com horror, por ser proibida pela Igreja. E, se a tivesse aceitado sem reparar, deveria logo lançá-la ao fogo ou entregá-la ao próprio pároco.

884) Por que proíbe a Igreja as Bíblias protestantes?

A Igreja proíbe as Bíblias protestantes, porque ou estão alteradas e contêm erros, ou então, faltando-lhes a sua aprovação e as notas explicativas das passagens obscuras, podem causar dano à Fé. Por isso a Igreja proíbe também as traduções da Sagrada Escritura já aprovadas por Ela, mas reimpressas sem as explicações que a mesma Igreja aprovou.

II – As heresias e os concílios

128) Entre outras, são tristemente notórias as heresias (…), e finalmente a grande heresia o Protestantismo (século XVI), forjada e propagada principalmente por Lutero e Calvino. Estes inovadores, ao rejeitar a Tradição divina, reduzindo toda a revelação à Sagrada Escritura, e subtraindo a mesma Sagrada Escritura ao legítimo magistério da Igreja para entregá-la insensatamente à livre interpretação do espírito privado, demoliram todos os fundamentos da fé, expuseram os Livros Sagrados às profanações da presunção, da ignorância e abriram a porta a todos os erros.

129) O Protestantismo ou religião reformada, como orgulhosamente a chamam seus fundadores, é o compêndio de todas as heresias que houve antes dele, que houve depois e que podem ainda nascer para a ruína das almas.

132) O Concílio que condenou o Protestantismo foi o Sacrossanto Concílio de Trento, denominado assim por causa da cidade onde se celebrou.

133) Ferido com esta condenação, o Protestantismo viu desenvolver-se os gérmens da dissolução que levava em seu organismo viciado: as discussões o dilaceraram, multiplicaram-se as seitas, que, dividindo-se e subdividindo-se, reduziu-se a pequenos fragmentos. No presente, o nome protestantismo já não significa uma crença uniforme e generalizada, mas um acúmulo, o mais monstruoso, de erros privados e individuais, recolhe todas as heresias e representa todas as formas de rebelião contra a santa Igreja Católica.

134) No entanto, o espírito protestante, que é o espírito de liberdade desenfreada e oposição a toda autoridade, não deixou de se espalhar, e muitos homens que, inchados com uma ciência vã e orgulhosa, dominados pela ambição e interesse, não hesitaram em forjar ou dar incentivo a transtornadoras teorias da fé, da moral e de toda autoridade divina e humana.

135) O Sumo Pontífice Pio IX, depois de ter condenado no Syllabus muitas das proposições capitais desses irresponsáveis cristãos, para aplicar o machado à raiz, havia convocado em Roma um novo Concílio ecumênico. Começou felizmente sua obra ilustre e benéfica nas primeiras sessões, que se celebraram na Basílica de São Pedro, no Vaticano (de onde veio o nome de Concílio Vaticano I), quando em 1870, pelas vicissitudes dos tempos, teve que suspendê-las.

(TERCEIRO CATECISMO MAIOR DE SÃO PIO X - 1905)
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LIBERDADE RELIGIOSA, UMA HERESIA NORTE-AMERICANA



As colônias norte-americanas herdaram da Inglaterra seu profundo conservadorismo político, isto é, o desejo de estabilidade e sua oposição visceral à mudança. Mesmo após a independência, a constituição norte-americana continuou sendo tributária dos ideais do iluminismo inglês e das estruturas políticas do passado britânico.

O iluminismo não só constituiu um vasto movimento cultural, mas também “uma nova forma de crer, segundo a qual os homens buscaram acomodar a religião ao mundo moderno”. Na América do Norte o iluminismo dos “Pais fundadores” representou uma amálgama da religião cristã com o espírito secularista norte-americano que estava em desenvolvimento desde a época de Plymouth Rock, um espírito de democracia, de igualdade e rejeição dos privilégios, um espírito de independência, individualismo e liberdade.

Os fundadores da América do Norte anglo-saxônica, os “Pais peregrinos”, eram puritanos que fugiam da perseguição  quando, em sua perspectiva, a Inglaterra se apartou do verdadeiro espírito da Reforma.  Pensaram que haveria somente um caminho para que os “verdadeiros crentes” pudessem sobreviver: fugir para uma terra virgem, na qual pudessem edificar sua “cidade em cima do monte” uma “Nova Jerusalém”, um lugar seguro para aqueles que desejavam viver retamente. Essa terra era a Nova Inglaterra, e mais, concretamente, a colônia da Bahia de Massachusets.

Como crença religiosa, o puritanismo pregava a depravação completa do homem depois do pecado original, de tal maneira que todas as suas obras e realizações são essencial e irremediavelmente más. A única esperança para a salvação do puritano ficava em um ato pessoal de fé na benevolência de Deus de acolhê-lo nos céus por toda a eternidade, não obstante sua maldade intrínseca.

Convencidos de que Deus predestina os homens ao Céu e ao Inferno, e que nenhuma ação humana pode mudar o resultado do seu destino, interpretou-se que um sinal de sua predestinação à glória estava dado por sua própria fidelidade à palavra e vontade de Deus. Na histérica exaltação que lhes fez conhecer que seu comportamento os havia separado da “Massa dos condenados”, só teve desprezo para com toda alegria sensível e o que qualificava como “vaidade do mundo”, quer dizer, a arte, a literatura, as modas, os jogos, etc.

Movidos por esse “sombrio entusiasmo”, os puritanos estabeleceram na América do Norte um Estado confessional, reproduzindo bastante o modelo medieval da cristandade na concepção da relação Igreja-Estado, e na afirmação da independência e supremacia do poder espiritual.  Contudo, essas alegações teocráticas não eram hierárquicas e impessoais como na Igreja medieval; baseavam-se em um profundo individualismo, resultante da certeza da eleição e do dever do indivíduo de cooperar na realização da intenção divina frente a um mundo hostil e pecador.

Assim, pois, o puritanismo era aristocrático e democrático ao mesmo tempo: Aristocrático, na medida em que os “santos” eram uma seleta minoria escolhida dentre a massa da humanidade caída, e infinitamente superiores aos filhos deste mundo; mas democrática, já que cada um era diretamente responsável ante Deus, que “não faz acepção de pessoas”.

A própria desumanidade disfarçada do puritanismo, proposta como “super-naturalismo” e imposta politicamente na Nova Inglaterra, produziu um efeito contrário ao esperado: em seu horror, afastou os homens de Deus. O conservadorismo inglês, profundamente arraigado, impediu inconscientemente aos puritanos reconhecerem esse efeito explicitamente.

Em mudança, seguiram apelando a Deus, e empregando terminologia cristã ainda quando apresentavam idéias não cristãs, e desse modo ocultaram – ou não deram-se conta – sua própria apostasia. Desta maneira, o puritanismo foi convertido na fé secular da América do Norte.

Dado que os homens estão fundamentalmente sozinhos em seu contado e sua resposta a Deus, no plano divino não há espaço para a sociedade, suas instituições e autoridades, especialmente estando todas as obras do homem radicalmente viciadas. O puritanismo terminou necessariamente pregando um individualismo “atomizante”. O indivíduo deve confiar só em si mesmo para conduzir sua própria vida e alcançar seus objetivos.  No estado atual da humanidade talvez devesse existir uma “igreja” e certa forma de organização social por razões práticas e identificatórias, mas estes são somente instrumentos de um agregamento democrático de crentes e totalmente independentes. As instituições seculares representam  uma interferência em sua vida; como tais, são apenas toleradas, e todo trato com elas deve ser evitado como se fosse uma praga, exceto nos termos fixados por cada um.

A dicotomia entre um Deus perfeito e um homem absolutamente corrompido pois em questão a verdade e o valor da Encarnação e da Redenção, e colocou Deus definitivamente mais além do alcance humano. A confiança transcendental em Deus foi substituída por uma imóvel confiança na capacidade do homem para conseguir seus próprios fins, e estes fins, destituídos de transcendência, foram necessariamente reduzidos por uma visão “intramundana”, essencialmente, a prosperidade material.

O abismo existente entre o criador e a criatura – que eles aprofundaram – fez com que os puritanos se relacionassem com o mundo em um sentido novo: pelo lado puramente terreno da natureza.  Deus criou o mundo livre e gratuitamente, totalmente distinto de sua própria divindade infinita.

Portanto, esse mundo agora pode ser tomado e analisado, não conforme a participação que este havia atribuído em padrões divinos e estáticos, mas sim de acordo com seus próprios e distintos processos dinâmicos materiais, independentemente de referências diretas a Deus e sua realidade transcendental. Em uma reação pendular, uma vez que a natureza foi arrancada da tutela de Deus, o medo frente a ela e ansiedades de transcendência conduziram ao florescimento da bruxaria.


OS PURITANOS

Esta parte radical do protestantismo teve origem na Inglaterra Pós-Reforma, durante o reinado de Elisabete I.

Crenças e Características

* O princípio central do puritanismo era a autoridade suprema de Deus sobre assuntos humanos; para alguns, tal autoridade se expressava pelo grau de predestinação ensinado por João Calvino, embora nem todos compartilhassem dessa visão;

* Os puritanos enfatizavam que o indivíduo devia ser convertido pela graça de Deus. Cada pessoa, com que Deus demonstrava misericórdia, devia compreender a sua própria falta de valor e confiar que o perdão que está em Cristo lhe havia sido dado, e assim, por gratidão, deveria seguir uma vida humilde e obediente;

* Ênfase no estudo privado da Bíblia;

* Desejo de que todos alcancem educação e esclarecimento (Especialmente para que todos possam ler a Bíblia por si mesmos);

* Propiciavam o sacerdócio de todos os crentes.

* Grande simplicidade na adoração, traduzida na exclusão das vestes sacerdotais, imagens, velas, etc.•;

* Não comemoravam feriados tradicionais, sustentando que violavam os princípios regulares de adoração;

* Guardar obrigatoriamente o dia da Ressurreição de Jesus, o Domingo.•;

* Alguns aprovavam a hierarquia da Igreja, enquanto outros procuravam reformar as igrejas episcopais ao modelo presbiteriano;

Alguns puritanos separatistas eram presbiterianos, mas em sua maioria eram congregacionalistas;

Ao fim do século XIX, enquanto Leão XIII elogiava os esforços da Igreja na América do Norte, recordava a sua hierarquia que a situação particular de sua Igreja e seu estado florescente não deviam levar a conclusão que “o modelo ideal da situação da Igreja tinha que ser encontrada na América do Norte ou que é universalmente legal e conveniente que a política e a religião sejam desvinculados e separados, ao estilo americano”. Na verdade, mais além de suas realizações atuais, “dará mais e melhores frutos se, além da liberdade, desfrutar do poder das leis e da proteção do poder público”. Logo depois, mais concretamente na carta “Testem Benevolentie” dirigida ao Cardeal James Gibbons, Leão XIII condenou  o erro denominado “americanismo”, que teve origem com o padre Isaac Hecker, ativamente promovida por alguns padres franceses na França, e aparentemente foi espalhando-se entre os norte-americanos.

“Americanismo” não deve ser confundido, é claro, com o amor legítimo ao país, o qual nos exige a lei divina. Em termos de erro sobre a doutrina católica, foi e continua sendo uma transposição do “espírito” não católico nascido do âmbito secular à esfera religiosa do catolicismo.

Assim pois, o “americanismo” pregava a necessidade de adaptar a Igreja à moderna e progressista civilização norte-americana. Preconizava, por conseguinte, a adoção do princípio de liberdade, uma vez que a ênfase católica “europeia” sobre a subordinação do indivíduo à autoridade era “estranha” ao temperamento do povo americano. Especificamente, considerava que a democracia era a forma de governo mais adequada ao Cristianismo, e propunha que o equilíbrio entre a autoridade e a liberdade alcançada na Constituição norte-americana fossem adotados pela Igreja enfatizando a iniciativa individual, sob a direção do Espírito Santo e a limitação da autoridade externa. No que diz respeito às relações entre Igreja e Estado, disse que o modelo americano não era apenas uma solução razoável, devido a certas circunstâncias, mas o mais desejável para o mundo.

Esta tendência tem se tornado uma constante na história americana católica. Charles Carrol de Carollton, o signatário católico da Declaração de Independência, disse que ao fazê-lo, o fez “tendo em vista não só a independência da Inglaterra senão também a tolerância a todas as seitas que professam o cristianismo, conferindo-lhes os mesmos  direitos .” John Carroll, seu irmão, primeiro bispo de Baltimore, também acreditava na liberdade religiosa, que ele considerou uma “benção e um benefício”, e um direito natural, mas não uma concessão política. Consequentemente só tinha elogios para com o sistema político americano de separação entre Igreja e Estado. Em 1830, o monsenhor John England (bispo de Charleston) mostrou seu apreço por todas as coisas americanas através da adoção de uns estatutos para o governo de sua diocese. Monsenhor England ignorou sem mais a “Mirari Vos” de Gregório XVI, declarando que a condenação da liberdade religiosa não se referia à América do Norte.

Da mesma forma, Monsenhor Martin Spalding (Bispo de Baltimore) disse em 1865 que o “Syllabus”de Pio IX estava se referindo apenas ao “falso liberalismo europeu”, e certamente não tinha nada a ver com a América. Em 1857 o padre Hecker “expressou que estava <<a favor da civilização americana, com seus usos e seus costumes >> porque << é o único meio pelo qual o catolicismo pode se tornar a religião do nosso povo. >>”. Prenunciou que para o êxito do experimento democrático necessitava-se de uma única religião, uma só Igreja, e que somente se “os americanos se fizessem católicos, então os católicos confirmariam as reivindicações da democracia e as fariam suas; assim, o reino de Deus estaria à mão.”

Em questões relativas à doutrina da fé, o “americanismo” foi até os extremos da adaptação para não ofender os protestantes. Em 1858, Mons. John McCloskey (bispo de Albano), que mais tarde se tornou o primeiro cardeal americano, considerou “inoportuna” a declaração do dogma da Imaculada Conceição e que podia ferir a sensibilidade protestante, em consequência, se negou a difundir a doutrina em sua diocese… O “americanismo” estava pronto a esconder ou diluir um dos mais característicos e essenciais dogmas católicos como uma estratégia de proselitismo. Como afirmava o padre Hecker, a apologética deve “expor as necessidades do coração e buscar seus próprios objetos, ao invés de (apresentar) uma lógica da igreja.”, o que é, na verdade, modernismo puro.

Em relação à vida moral e espiritual de um católico comum, o “americanismo” exaltou a superioridade das virtudes naturais e “ativas” em detrimento da sobrenatural e “passiva”, e transferindo o ideal político à esfera espiritual, pregava que o Espírito Santo guiava imediatamente os indivíduos, sem intermediação de direção espiritual externa .

Finalmente, o “americanismo” aceita como fato irrevogável do “destino manifesto” do país a noção puritana de que a América é o “povo escolhido”, e a ampliou para incluir a Igreja americana.

A condenação fulminada por Leão XIII constituiu o último estágio da disputa que dividiu a hierarquia americana a respeito de como salvaguardar o catolicismo no país, já que existiam inegáveis perigos para seu futuro.

Para os imigrantes, que representavam a massa do povo católico na América – e não “a antiga pátria” deixada para sempre – proporcionou o  marco para suas vidas e o futuro. No entanto, alguns bispos perceberam imediatamente que no processo de integração, os imigrantes também absorveram o secularismo americano e o irresistível desejo de riqueza material, ambos profundamente anticatólicos, corruptos e corruptores; enquanto se “americanizavam”, os filhos e netos dos imigrantes abandonavam a fé…

Além disso, a recusa clara de integrar-se na sociedade americana implicava na alternativa insustentável de formações de guetos étnico-religiosos, como foi acontecendo com a existência de sobreposição de paróquias nacionais. Além disso, foi necessário combater a propaganda protestante, que tinha os católicos como “estrangeiros”, estranhos à população americana, promovendo projetos vergonhosos para o país, o que propiciou ataques à pessoas e propriedades dos católicos.

Por isso, outros bispos insistiam que quanto mais rapidamente os católicos se integrassem na vida americana, tanto melhor, não apenas por causa de sua própria paz e prosperidade, senão também para a paz na Igreja. No entanto, os promotores de tal integração foram muito além da  prudência necessária; seu “desejo de ‘integrar-se’ à vida americana levou-os a não considerar os perigos de desertar da fé (…) Ao  mostrar seu ‘patriotismo’, começou a abraçar a ‘religião’ dos Estados Unidos, e (…) finalmente, a adoção desta falsa religião ‘patriótica’ levou-os a acomodar o catolicismo com as exigências da cultura pluralista insípida que os rodeava.”

Gibbons e  seu partido estavam convencidos de que o mundo entrou  numa nova era de democracia, individualismo, atividades e exigências sociais e que esse novo mundo americano encarnava o futuro. Se a Igreja quisesse sobreviver, teria que adaptar-se “deixando princípios que não se pode defender e assumindo novas atitudes em função das novas condições”.

Eles também foram persuadidos de que a responsabilidade de conduzir (a Igreja) por este caminho recaía sobre a Igreja americana”. Em suma, acreditavam firmemente em uma versão católica do “destino manifesto”da América.

A verdadeira natureza do erro condenado continuou sendo nebulosa para a maioria dos católicos americanos. Aqueles que pudessem ser suspeitos de aderir a ele, negavam veementemente que algo como o censurado “americanismo” houvesse jamais existido na América. Mons. Ireland reclamou que a doutrina do padre Hecker e as conquistas americanas tinham sido mal interpretadas e distorcidas por alguns sacerdotes franceses exaltados. Alguns anos mais tarde, refletindo sobre a crise, um autor a chamou de “heresia fantasma”. A estratégia de negação, que logo se empregaria contra a condenação do modernismo, começava desde então a ser aperfeiçoada…

No caso do “americanismo”, no entanto, além da indubitável deslealdade de alguns bispos, é provável que haja outros fatores. O “americanismo” nunca foi apresentado como um sistema doutrinário, quer dizer, como uma síntese de princípios, razões e conclusões. Consistiu só em razões concretas, certamente manchadas de naturalismo e liberalismo, mas ainda assim capaz de ser rejeitada ou julgada amavelmente como imprudência ou excesso de zelo. Na verdade, o “americanismo” só atraiu a atenção de Roma em 1897, quando o padre Felix Klein traduziu a biografia de Walter Elliot sobre o padre Hecker. Na edição de Klein, as soluções práticas americanas foram expressas em princípios teóricos. Como inimigo do “americanismo”, o padre Charles Maignen observou que “quando um erro chega à França, ele torna-se claro e preciso”. Sendo “empreendedores” pragmáticos e com aversão profunda à teorias abstratas, os bispos norte-americanos não estavam habituados a ver suas realizações concretas traduzidas nos princípios abstratos que a inspiravam, e portanto, pareciam incapazes de identificá-los quando foram expostos. Daí a veemência da sua recusa por parte da hierarquia americana.

E esta negação pareceu surtir efeito. Não se tomaram medidas disciplinares e toda a alusão ao “americanismo” desapareceu pouco depois. Em maio de 1900, Mons. Ireland poderia escrever com confiança de Roma: “O Papa me disse que o documento sobre o ‘americanismo’ deveria ser esquecido, pois aplica-se somente a algumas dioceses da França”.

Apesar de Leão XIII condenar os erros que foram apresentados, apontou também que a condenação não poderia estender-se a “aos estatutos políticos, às leis e aos costumes pelos quais são governados”. Como quando ordenou a adesão dos católicos franceses à maçônica Terceira República Francesa, o Papa tinha uma visão idealista e equivocada das realidades políticas envolvidas, unidas a um espírito pacífico e a um otimismo infundado. Enganado pelas afirmações dos bispos americanos, ignorava a verdadeira natureza do espírito secularista americano e sua estruturação institucional.

Fonte:

https://www.fsspx.com.br/liberdade-religiosa-parte-iv-a-gestacao-do-espirito-americano/

https://www.fsspx.com.br/liberdade-religiosa-parte-v-a-heresia-norte-americana/
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PACTO TRIPLO NO CONCÍLIO LIBERAL VATICANO II



PACTO TRIPLO NO CVII

1) "Maçons, o que quereis?” O que solicitais de nós? Tal é a pergunta que o Cardeal Bea fez aos Bnai B’rith antes do começo do Concílio: a entrevista foi relatada por todos os jornais de Nova Iorque, onde ela se realizou.

Os maçons responderam que queriam a “liberdade religiosa!”, o que quer dizer todas as religiões em plano de igualdade. A Igreja, de agora em diante, não há de ser chamada a única e verdadeira religião, o único caminho de salvação, a única admitida pelo Estado. Terminemos com estes privilégios inadmissíveis e declarai então a liberdade religiosa. Eles o conseguiram: foi a “Dignitatis Humanae”.

2) “Protestantes, o que quereis?” O que solicitais para que vos possamos satisfazer e rezar juntos?

A resposta foi: Trocai vosso culto, retirai aquilo que não podemos admitir!

Muito bem, lhes foi dito, inclusive os chamaremos quando formos elaborar a reforma litúrgica. Formular-vos-eis vossos desejos e a eles nos ajustaremos nosso culto! Assim aconteceu: foi a constituição sobre a liturgia “Sacrosanctum Concilium”, primeiro documento promulgado pelo Vaticano II, que dá os princípios e o programa detalhado da adaptação litúrgica, feita de acordo com o protestantismo; depois o “Novus Ordo Missae” promulgado por Paulo VI em 1969.

3) “Comunistas, o que solicitais, para que possamos ter a felicidade de receber alguns representantes da Igreja Ortodoxa Russa no Concilio?

Alguns emissários da K.G.B.:

A condição exigida pelo patriarca de Moscou, foi a seguinte: “Não condeneis o comunismo no Concílio, não faleis neste tema!”.

(Eu acrescentaria: sobretudo nada de consagrar a Rússia ao Coração Imaculado de Maria!) e também “manifestai a abertura do dialogo conosco”. E o acordo se fez, a traição foi consumada: “Estamos de acordo, não condenaremos o comunismo!”

Do Liberalismo à Apostasia (Dom Marcel Lefebvre)
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