ASIA BIBI, PRESA PELOS MUÇULMANOS POR SER CATÓLICA

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No dia 19 de junho de 2018, completou-se 9 anos da prisão de Asia Bibi, católica, casada e mãe de 5 filhos que foi acusada de blasfêmia no Paquistão após beber água de um poço e ser apontada por um grupo de muçulmanas que disseram que ela havia contaminado a água por ser cristã.

O caso aconteceu em 14 de junho de 2009, ela estava colhendo frutas na região nordeste do Paquistão para trazer renda extra para o marido e cinco filhos quando sua vida mudou para sempre. As temperaturas no campo de frutas atingiam cerca de 37 graus Celsius, e Bibi, com sede, optou por beber água do poço comunitário compartilhado com outras catadoras de fruta, todas muçulmanas. As mulheres muçulmanas se opuseram à Bibi, uma cristã, bebendo água do mesmo copo que elas, argumentando que isso era “haram”, ou o termo utilizado pelos muçulmanos para qualquer coisa proibida pelo deus deles.

“Quando as mulheres confrontaram Bibi, ela se defendeu de suas ações, argumentando que ela estava com sede e que as mulheres deveriam permití-la beber a água. Vendo que os argumentos continuavam ela disse, “Eu acho que Jesus iria ver isso de maneira diferente de Muhammad (Maomé)”.

Bibi foi então chamada de “cristã imunda” e as coisas se tornaram mais agressivas; ela fugiu para casa temendo mais assédio de suas colegas de trabalho muçulmanas.

Apesar das ameaças que logo surgiram, a prisão de Bibi aconteceu apenas cinco dias depois, em 19 de junho daquele ano. Mais tarde, em 8 de novembro de 2010, foi condenada à morte por enforcamento por um Tribunal de primeira instância.

Após a condenação de Asia Bibi à morte, logo se deu início à batalha legal para salvá-la, envolvendo diversas pessoas, algumas das quais se tornaram também vítimas de perseguição.

Em 2011, os principais funcionários que trabalharam para a libertação desta mãe católica, o líder católico e Ministro das Minorias Shabahz Bhatti e o governador Punjab, Saalman Taser, foram assassinados.

Em 2014, o Tribunal de Lahore confirmou esta condenação à morte, mas a sentença foi suspensa em julho de 2015, pelo Supremo Tribunal. O caso foi retomado em outubro de 2016, quando o tribunal iria apreciar o recurso interposto pela defesa de Asia Bibi, porém, o julgamento final para a libertação da Asia Bibi foi adiado depois que um juiz se recusou intervir no caso.

Em novembro de 2017, mais de três mil muçulmanos protestaram durante vários dias nas ruas de Islamabad, capital do Paquistão, para exigir ao governo a execução da mãe católica.

Neste ano (2018), o presidente do Tribunal Supremo do Paquistão, Mian Saqib Nisar, anunciou que retomará o julgamento que definirá a libertação de Asia Bibi. Nisar teve uma audiência com o advogado de Bibi, Saiful Malook, no dia 21 de abril, ao qual disse: “Prepare-se. Vou consertar seu caso em breve e eu mesmo presidirei a corte”. Por isso, atualmente, aguarda-se a decisão do presidente do Supremo Tribunal, embora ainda não se saiba quando irá acontecer.

Além disso, conforme recorda a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), em maio agora (2018), um ministro do governo paquistanês, Ahsan Iqbal, foi ferido a tiro após ter participado de uma reunião com a comunidade cristã em Narowal, no Punjab.

Segundo a ACN, no Paquistão há mais de mil pessoas condenadas pela lei da blasfêmia.

Esta norma é inspirada na lei da sharia – lei islâmica – para castigar, inclusive com a morte, qualquer ofensa de palavra ou obra contra Alá, Maomé ou o Corão.

O autor da tentativa de assassinato, Abid Hussain, foi detido pela polícia e assumiu ser militante do partido islamita extremista Tehreek-e-Labaik, organização que não admite qualquer mudança na Lei da Blasfêmia.

Bibi escreveu juntamente com a jornalista de televisão francesa Anee-Isabelle Tollet, um livro que detalha suas lutas como cristã em uma terra predominantemente muçulmana, incluindo sua prisão e a sentença de morte. Apesar do livro ter sido lançado na França em 2011, os meios de comunicação recentemente lançaram trechos do livro para manter a memória do sofrimento de Bibi vivo, e provocou uma nova onda de atenção da mídia para o caso de Bibi.

Eis o link do livro na Amazon:

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A MAÇONARIA É ANTICLERICAL

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O Iluminismo foi uma época em que a maçonaria reinou ao redor do mundo com as suas revoluções sangrentas contra a Santa Igreja Católica e contra a Monarquia Católica, a república não é de origem maçônica, mas foi utilizada pela maçonaria para destronar os reis Católicos.

Esta frase acima - na imagem - é de Jean Meslier (1664-1729), um padre ateu iluminista, portanto um subversivo (revolucionário), porém é atribuída a Voltaire (1694-1778) e a Denis Diderot (1713-1784), este primeiro apenas reutilizou, porém, este último fez algumas alterações:

"Eu gostaria, e este será o último e o mais ardente dos meus desejos, eu gostaria que o último rei fosse estrangulado com as tripas do último padre."

Em Francês:
("Je voudrais, et ce sera le dernier et le plus ardent de mes souhaits, je voudrais que le dernier des rois fût étranglé avec les boyaux du dernier prêtre.")

Publicado postumamente, o livro “Memórias” de Meslier tornou-se um dos precursores do iluminismo. Voltaire, então com 35 anos, foi o seu primeiro editor, fazendo circular por toda a França estas ideias subversivas e anticatólicas numa versão reduzida: "Extrait des sentiments de Jean Meslier".

Diderot, que na época tinha apenas 14 anos, mais tarde escreveria (em "Les leuth romanes") um poema em alusão direta à frase mais violenta e mais conhecida do "pai do ateísmo":

"E suas mãos arrancarão as entranhas do padre, na falta de uma corda para estrangular os reis."

Em francês:

("Et ses mains ourdiraient les entrailles du prêtre, Au défaut d'un cordon pour étrangler les rois.")

Jean-François de La Harpe (1739-1803), que só nasceria 12 anos após a morte de Meslier, foi o responsável por esta mudança em torno da frase. La Harpe, um pós-iluminista que, ao contrário de Voltaire e Diderot, viveu para presenciar a Revolução Francesa em 1789 e o Terror dos Jacobinos.

Em seu " Cours de littérature ancienne et moderne" (1799), La Harpe alterou os versos de Diderot, citando-os assim:

"E com as tripas do último padre, estrangulemos o pescoço do último rei."

Em francês:

("Et des boyaux du dernier prêtre / Serrons le cou du dernier roi.")

OS TEMPLÁRIOS & os maçons:

Em 1296, o Papa italiano Bonifácio VIII escreveu a Bula Clericis Laicos na intenção de evitar que os Estados seculares da Europa (em particular a França e a Inglaterra), de apropriar-se das receitas da Igreja sem a prévia autorização expressa do Papa. Esta decisão trouxe uma revolta por parte do Rei francês Felipe IV (o Belo), fazendo com que em 1303 ocorresse o Atentado de Agnani quando o Rei enviou uma tropa sob o comando de Guilherme de Nogaret (o Guarda Selos, uma espécie de Chanceler ou Primeiro-ministro) para invadir o Castelo juntamente com o apoio dos aliados italianos irmãos Pierre e Sciarra Colonna (sobrinhos do Cardeal Jacques Colonna, excomungado em 1297) para agredir e aprisionar o Sumo Pontífice Bonifácio VIII, o fato ficou conhecido pois o Papa foi humilhado ao ser esbofeteado no rosto, e por conta do carcere e das agressões fez com que o Romano Pontífice morresse meses depois. Porém, antes de sua morte o Papa excomungou o ReI Felipe IV, o Chanceller Guilherme de Nogaret e os irmãos Colonna. Ainda em 1303 é eleito o Papa Bento XI (novamente um italiano), que levantou a excomunhão dos irmãos Colonna, porém morreu rapidamente, supostamente envenenado à mando de Felipe IV (o Belo).
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Em 1305, o Papa Clemente V (francês) foi eleito com apoio do Rei Felipe IV (também francês), o rei tinha a intenção de manter poder sobre o Papa, inversamente do ocorrido com o Papa Bonifácio VIII. Clemente V, levantou a excomunhão de Felipe IV. Em 1306 o rei já pressionava o Papa para perseguir os Templários com receio do poderio dos Cavaleiros em contrapor as forças armadas francesas e principalmente de olho nas riquezas e nos bens adquiridos através dos espólios nas batalhas (para suprir a demanda das ambições do rei francês nos conflitos contra a Inglaterra).
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O rei precisa de um argumento para justificar a sua perseguição, e ao investigar os Templários, constata que depois de quase 200 anos, um parcela mínima dos Cavaleiros da Ordem de Cristo apostataram (abraçando o ocultismo e muitas outras “doutrinas” pagãs, dentre elas: a Cabala Judaica e a Astrologia Egípcia), e consequentemente também passaram a praticar graves imoralidades. Negavam a Santíssima Trindade, a Virgem Maria e os Sacramentos, além de praticarem blasfêmias, profanações, sodomia, bestialidade e a idolatria através de uma besta (que é a mistura de um homem com uma mulher somado à uma animal, conhecida como Baphomet), desta borra que foi expurgada dos Cavaleiros Templários, surge uma raça de demônios humanizados conhecida como maçonaria.
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Em 1307, o primeiro-ministro do Rei, Guilherme de Nogaret (o mesmo que atacou o Papa Bonifácio VIII), prendeu Jacques de Molay, Geoffrey de Charnay, Hugues de Pairaud e Geoffrey de Gonneville, estes passaram sete anos sofrendo privações e torturas à mando do Rei Felipe IV.
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Em 1309 para fortalecer o seu poder sobre o Papa, o rei Felipe IV força o Papa Clemente V a mudar-se de Roma para Avigion (França) mudando assim a Sede Apostólica por quase 70 anos.
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Em 1311 foi aberto o Concílio de Vienne (1311-1312), pelo Papa Clemente V sob pressão do Rei Felipe IV, para que a Igreja suprimisse a Ordem dos Cavaleiros Templários.
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Em 1314 o Papa Clemente V, formou o tribunal que julgaria os quatro prisioneiros, a sentença proferida foi prisão perpétua, porém, enquanto Hugues de Pairaud e Geoffrey de Gonneville aceitaram a pena silenciosamente, Jacques de Molay protestou e recebeu o apoio de Geoffrey de Charnay, por conta disto o Papa Clemente V interrompeu o julgamento e adiou o novo veredicto para o dia seguinte, porém o rei Felipe IV (o Belo) não aceitou a decisão do Papa e mandou queimar De Molay e De Charnay na fogueira.
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O lamentável, é que por conta das heresias e imoralidades acorridas na Ordem dos Cavaleiros Templários, a instituição deveria ter sido restaurada e mantida em vez de simplesmente suprimida, porém, o Papa Clemente V não tinha forças para enfrentar o Rei Felipe IV.
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Em 1378, após um longo período de 73 anos e uma sequência de 7 papas franceses foi eleito novamente um Papa italiano Urbano VI, gerando revolta nos franceses que elegeram o antipapa Clemente VII (1378-1394), gerando o Grande Cisma do Ocidente (1378-1417) e quando este antipapa faleceu, elegeram um outro francês, o antipapa Bento XIII (1394-1417). O Grande Cisma Ocidental só foi resolvido em 1417 quando foi eleito o Papa italiano Martinho V (Oddo Colonna, da mesma família dos Colonna que há mais de 100 anos atrás tinham atacado o Papa Bonifácio VIII), durante o Concílio de Constança (1414-1418) que foi iniciado para resolver o problema do Grande Cisma e combater as heresias de John Wycliffe e Jan Hus (precursores do protestantismo e da missa nova).
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Papa Bonifácio VIII (1294-1303); <ITALIANO>
Papa Inocêncio VI (1352-1362); <ITALIANO>
Papa Clemente V (1305-1314); <FRANCÊS>
<<<INTERVALO DE SEDE VACANTE (1314-1316)>>>
Papa Clemente João XII (1316-1334); <FRANCÊS>
Papa Bento XII (1334-1342); <FRANCÊS>
Papa Clemente VI (1342-1352); <FRANCÊS>
Papa Inocêncio VI (1352-1362); <FRANCÊS>
Papa Urbano V (1362-1370); <FRANCÊS>
Papa Gregório XI (1370-1378); <FRANCÊS>
Papa Urbano VI (1378-1389); <ITALIANO>
Papa Bonifácio IX (1389-1404); <ITALIANO>
Papa Inocêncio VII (1404-1406); <ITALIANO>
Papa Gregório XII (1406-1415); <ITALIANO>
<<<INTERVALO DE SEDE VACANTE (1415-1417)>>>
Papa Martinho V (1417-1431); <ITALIANO>

IMAGEM:

O "Cavalelro Kadosh" (trigésimo grau da maçonaria, do Rito Escocês Antigo e Aceito), golpeando a tiara papal e a coroa real, está destinado a causar uma vingança pelo assassinato de Jacques de Molay. Da esquerda para a direita, as caveiras são respectivamente coroadas com um Triregnum Papal, com uma coroa de louros e com uma coroa real ornada da flor-de-lis. Para os maçons representam o papa Clemente V, Jacques de Molay e o rei Felipe, o Belo.
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DOM VITAL, O SANTO CRUCÍFERO



FONTE: http://www.domvitaldeoliveira.org/biografia/
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A MAÇONARIA É LUCIFERIANA, PORTANTO ANTI-CLERICAL, CONTRA A VIDA HUMANA E A FAMÍLIA


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O ABORTO É O SACRIFÍCIO AO DEMÔNIO BAAL


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A NEO-DIREITA BRASILEIRA SOB A HERESIA OLAVISTA



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O MUNDO PAGANIZADO É DOENTIO (ÍNDIA)



FONTE: http://port.pravda.ru/photo/album/3643/

- O Rio Ganges, sagrado para os pagãos indianos:

https://youtu.be/NWAwD9IVDE8
- Sistema de Castas dos Hindus:

https://youtu.be/Du8ewzLG1hQ
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A "IGREJA" FUNDADA NO "CONCÍLIO LIBERAL VATICANO II" É CISMÁTICA



“A "igreja conciliar" é uma Igreja cismática, porque rompe com a Igreja Católica como sempre foi. Ela tem novos dogmas, o seu novo sacerdócio, as suas novas instituições, o seu novo culto, todos já condenados pela Igreja em muitos documentos, oficiais e definitivos. Esta Igreja Conciliar é cismática porque tomou por base, para o seu aggiornamento, princípios opostos aos da Igreja Católica, como o novo conceito da Missa expressa nos números 5, do Prefácio do [decreto] ‘Missale Romanum’, e 7, do seu primeiro capítulo, que atribui à assembleia um papel sacerdotal que não pode exercer; como, similarmente, o natural – vale dizer aqui: divino – direito de toda a pessoa e de todo o grupo de pessoas à liberdade religiosa. Este direito à liberdade religiosa é blasfemo, pois atribui a Deus objetivos que destroem a Sua Majestade, a Sua Glória, a Sua Realeza. Este direito implica liberdade de consciência, liberdade de pensamento, e todas as liberdades maçônicas. A Igreja que afirma tais erros é ao mesmo tempo cismática e herética. Esta Igreja Conciliar é, portanto, não católica. Na medida em que Papa, bispos, sacerdotes e fiéis aderirem a esta nova Igreja, eles se separam da Igreja Católica”

[ Dom Marcel Lefebvre, 29 de junho de 1976, por ocasião da sua suspensão “a divinis” por Paulo VI ]

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“É preciso resistir, absolutamente resistir, resistir a qualquer custo. E agora chegou ao que, sem dúvida, vos interessa; mas eu digo: Roma perdeu a Fé, caros amigos, Roma está na apostasia. Estas não são palavras, não são palavras (disparadas) no ar que vos digo, é a verdade! Roma está na apostasia. Não se pode mais dar confiança a essa gente. Eles abandonaram a Igreja; abandonam a Igreja, é certo, certo, certo. Eu resumi isto ao Cardeal Ratzinger em poucas palavras, porque digamos que é difícil resumir toda esta situação, mas eu lhe disse: ‘Eminência, mesmo se Vós nos concedeis um Bispo, mesmo se nos concedeis certa autonomia em relação aos Bispos, mesmo se nos outorgasses toda a liturgia vigente até 1962 e nos permitisses continuar a obra dos seminários da Fraternidade tal como o fazemos atualmente, nós não poderíamos colaborar convosco; é impossível, impossível, porque nós trabalhamos em duas direções diametralmente opostas: Vós trabalhais em prol da descristianização da sociedade, da pessoa humana e da Igreja, enquanto os nossos esforços estão dirigidos para a cristianização. Não podemos, portanto, nos entender’.

[ Fideliter n. 66 – Setembro-Outubro de 1988 ]

Por Eduardo Almeida​
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TRUMP APOIADO PELOS PROTESTANTES EM PROL DO ESTADO SIONISTA DE ISRAEL

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Fonte: https://www.breakingisraelnews.com/109889/trump-evangelicals-more-appreciative-of-us-embassy-jerusalem-move-than-jews/
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FALSO CRISTIANISMO LUTANDO PELO ABORTO

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FALSAS CRISTÃS INFANTICIDAS:

- FANPAGE DA CDD - "CATÓLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR"

facebook.com/catolicasdireitodecidir/

- FANPAGE DA "FRENTE EVANGÉLICA PELA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO"

facebook.com/frenteevangelicapelalegalizacaodoaborto/
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DOM MIGUEL, O REI QUE REFORJOU A ESPADA

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O nome do arcanjo Miguel, padroeiro da Legitimidade, foi despreocupadamente dado ao sétimo filho do príncipe-regente Dom João VI e de sua esposa, a princesa Dona Carlota Joaquina.

No entanto, com o passar dos anos, o destino deste jovem infante tornou-se inegavelmente ligado ao conteúdo profético desse mesmo nome. O Calvário da Legitimidade será personificado por este rei português de forma exemplar, equiparando-o aos outros Monarcas “Detestáveis” – pela sua Catolicidade – na História Europeia, como Carlos Stuart para os Jacobitas Escoceses, Dom Carlos de Borbón para os Carlistas Espanhóis e o Conde de Chambord para os Legitimistas franceses.

Rei Tradicionalista - ou para alguns "Cruel Usurpador" - Dom Miguel posiciona-se na História de Portugal como um dos reis mais controversos, sem dúvida aquele que mais ódios e paixões despertou na nossa complicada Era Contemporânea. Símbolo do Portugal Profundo e Católico que o liberalismo temeu e hostilizou, a sua figura carismática fez sombra à popularidade dos Reis Constitucionais, privando-os da simpatia do povo na mesma medida em que a tinham gozado dos seus antecessores. Conta-se que por ocasião da visita de Dom Pedro V ao Santuário de Nossa Senhora da Rocha, imagem que era alvo particular da devoção miguelista, este havia-se cruzado com uma velhinha que lhe dissera que, embora nutrissem todos os locais de muito carinho por esse rei querido, de quem eles sentiam falta era daquele que lhes fora tirado, aquele que se fora embora. A ameaça do ressurgimento miguelista durou muito depois do exílio de Dom Miguel do território nacional, mantendo-se os seus partidários (o Partido Legitimista) em atividade política ativa ate meados do século XX.

ENTRE A TRADIÇÃO E A MODERNIDADE

O papel que Dom Miguel desempenha na nossa História está ligado a esse duríssimo combate entre a Tradição e a Modernidade que assaltou o Mundo Ocidental a partir do século XVIII. Esse assalto prende-se, contudo, à destruição da unidade do mundo cristão iniciado pela Reforma Protestante do século XVI. A grande tradição europeia está povoada das lendas de grandes reis que purificaram os seus reinos após períodos turbulentos de caos e desordem: desde o Rei Artur, passando por São Fernando de Castela e São Luís da França, o grande Santo Estevão dos Húngaros ou Frederico Barba-Ruiva para os imperiais germânicos, todas estas personagens de qualidades míticas possuíam um grupo de qualidades comuns. Eram homens piedosos, corajosos e valentes, detentores de algum tipo de habilidade mística (como o dom de curar) que afirmava a sua concordância com a natureza divina da sua Realeza.

A personalidade profundamente europeia desta tradição cavaleiresca está plasmada nos Nove da Fama, os modelos exemplares do ideal de cavalaria, que sintetizam as três tradições que formam a Europa: a pagã ou gentia (através de Heitor de Tróia, Alexandre Magno e Júlio César), a hebraica (através de Josué, filho de Abraão e conquistador de Canaã, David, rei de Jerusalém e Judas Macabeu, reconquistador da liberdade dos israelitas) e por fim, a cristã (Artur, rei dos Bretões e dos Cavaleiros da Távola Redonda, Carlos Magno, Primeiro Imperador do Sacro-Império e Pai da Europa, Godofredo de Bulhão, cruzado e primeiro rei da Jerusalém retomada aos sarracenos).

A deforma protestante e mais tarde o iluminismo, especialmente na sua vertente revolucionária, deitam por terra esta cultura conjunta, criando uma nova religião social sobre as ruínas da antiga ordem: o Liberalismo, e posteriormente os seus sucedâneos Capitalismo e Socialismo. O mundo da Tradição não é, contudo, derrotado facilmente, e através dos seus paladinos, entre os quais se conta em posição de relevo Dom Miguel, resiste.

DOM MIGUEL NO TRONO

As circunstâncias da subida de Dom Miguel ao trono português são abundantemente conhecidas. No contexto de uma revolução de inspiração maçônica, em 1820, e da consequente constituição de 1822 e a Carta Constitucional de 1826 (outorgada abusivamente por um príncipe estrangeiro), Portugal deparava-se em 1828 com o retomo de um príncipe que simbolizava o poder régio na sua vertente tradicional, apoiado por séculos de história e Religião, para libertar Portugal das influências estrangeiras e das lojas Maçônicas que dominavam, especialmente, o Exército.

Desde sempre atuando como símbolo rompante do partido apostólico criado por sua mãe – Dom Carlota Joaquina –, Dom Miguel reagiu sempre aos avanços das facções radicais do liberalismo durante o reinado de seu pai, procurando impor-se através de dois golpes militares (a Vilafrancada em 1823 e a Abrilada em 1824) de efeitos muito limitados. Foi exilado após esta última tentativa, uma vez que o seu moderado pai, o rei Dom João VI, não apreciava o seu método de aplacar as alterações políticas da época, inicia uma longa navegação pela Europa que termina em Viena, quando no seguimento da morte do rei de Portugal, quando seu irmão Dom Pedro (IV) é reconhecido como legítimo sucessor da Coroa; uma vez que este encontrava-se indisponível para ser elevado ao trono português (pois já era rei no Brasil), criou-se um compromisso político entre as diferentes facções políticas da época que concluía que Dom Miguel fosse rei de Portugal, casando-se com a sobrinha Dona Maria da Glória (“Maria II”, filha de “Dom Pedro IV”). Antes de partir de Viena, jura cumprir os preceitos da Carta Constitucional de 1826, esta própria foi o resultado muito insatisfatório e pouco sustentável do compromisso entre as diferentes facções liberais.

Assim a sua aclamação como Rei Legitimo nas Cortes de 1828, convocadas e realizadas á moda antiga, foi vista pelos liberais como uma falta à palavra dada. Não nos interessa aqui repetir as velhas questões de legitimidade discutidas ao longo dos últimos dois séculos por historiadores, polemistas e políticos dos dois lados da contenda entre liberais e miguelistas. Entre os portugueses, os grandes atos de bravura pela integridade nacional raras vezes respeitaram o cumprimento restrito das normas e até dos juramentos cerimoniais. Foi o direito da força que legitimou Dom João I em Aljubarrota, enquanto que Dom João IV, em 1640, quebra um juramento de fidelidade ao último dos Filipes a governar em Portugal. Joseph de Maistre explica-nos que “Deus faz os reis, literalmente. Ele prepara as estirpes reais, amadurece-as no meio de uma nuvem que encerra as suas origens. Elas depois surgem coroadas de glória e de honra: impõem-se, e é esse o maior sinal da sua legitimidade.”

O governo de D. Miguel foi assombrado pelo clima de violência que assolou o país. Muitas vezes rodeado de conselheiros menos dignos, de um Exército que se provaria desertor e hesitante, o “desejado do Povo” tornou-se a desculpa perfeita para que vários interesses privados, um pouco por todo o país, fossem postos em prática. Não faltaram traidores à sua causa, entre os quais se conta o caso pitoresco do Frei João de São Boaventura, que num sermão perante Dom Miguel afirmou energicamente que havia três formas de matar liberais: pela forca, pela fome e por envenenamento. Em 1832, contudo, sentindo os ventos da política agitarem-se no sentido contrário, passa-se para o lado dos liberais e escreve um panegírico (elogio público e solene) à Dom Pedro “IV”. O dito frade morre anos depois, em situação confortável na vida, tendo já semeado extensa descendência ...

Se as violências e as perseguições políticas são, hoje em dia, analisadas pelos historiadores com ares de espanto e choque, resta-nos considerar que antes da subida de Dom Miguel ao poder já tinha havido perseguições e prisões políticas, que a Censura já limitava a liberdade de imprensa, e que depois da Guerra Civil estas continuaram. Com a diferença que a guerra que o miguelismo movimentou aos seus opositores era uma guerra aberta e declarada, enquanto que as discriminações e violências que sofreram muitos portugueses após a 1834 estavam veladas sob a vã promessa de anistia prometida pelos liberais aos colaboradores com o regime miguelista.

Nunca saberemos como teria sido o reinado de Dom Miguel caso este tivesse ganho a guerra fratricida que opôs duas facções portuguesas de 1832 a 1834. Sabemos contudo que a sua ação política no exílio dão sinais óbvios de um homem que amou profundamente Portugal, que estava interessado tanto na continuação da tradicional constituição política portuguesa mas também no progresso desta Nação, como se nota pelo seu Ministério, que englobava homens inovadores como José Acúrsio das Neves e Francisco Alexandre Lobo, ou a sua visita em 1862 à Exposição Universal em Londres.

DOM MIGUEL NA TRADIÇÃO PORTUGUESA E EUROPEIA

A famosa viagem de 1832 que Dom Miguel faz ao Norte do País está polvilhada de momentos que ficaram para a memória do povo português, como aquele que ainda aponta com carinho a povoação de São Pedro de Oliveira, perto de Braga.

No entanto, é a sua passagem por Coimbra, entre os dias 4 e 29 de Outubro, que demonstra como este rei assumiu na sua plenitude o papel histórico que lhe coube.

Inserida num plano centrado na vida de Dom Afonso Henriques, as viagens de Dom Miguel mostram-se como um percurso de iniciação à própria tradição monárquica de Portugal, passando por todas as terras com significado simbólico na história e mitologia do Reino.

Em Coimbra, Dom Miguel deslocou-se, no dia 21, a cavalo e de uniforme militar, ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde visitou os restos mortais do primeiro rei de Portugal (Dom Afonso Henriques) e de Dom Sancho I, nos mausoléus mandados construir por Dom Manuel I na Igreja do Mosteiro. Uma vez já dentro do convento, Dom Miguel contemplou a cruz de ouro de Dom Afonso I, bem como a sua espada conquistadora, relíquias religiosamente guardadas. No dia 23, Dom Miguel mandou abrir à sepultura do fundador da nacionalidade, numa cena comovente em que os presentes sentiram que a poeira acumulada pelos séculos de outrora se levantara, tal como as frias cinzas do rei primevo, para elevar a imaginação ao exemplo dado pelos antigos aos novos: Reforja-se a Espada da Legitimidade no Fogo Sagrado da Tradição, unindo o primeiro rei ao último.

A segunda etapa iniciática de Dom Miguel, é a sua visita ao Mosteiro de Santa Clara, onde abriu, com o auxílio do bispo de Coimbra, a sepultura da Rainha Santa Isabel. Procedeu depois Dom Miguel, bem como os demais membros da sua comitiva, ao beijar reverentemente da mão mirrada da Rainha Santa.

Reata-se assim a ligação do último rei à Religião do seu Povo, da Realeza ao Catolicismo, interrompida pela violência jacobina.

Por fim. D. Miguel passeia-se pela Quinta da Fonte das Lágrimas, numa tarde do dia 24 de Outubro, onde recebe dos donos da Quinta uma “prenda dos louros cabelos’, conservados numa lâmina. Este pequeno ato simbólico une Dom Miguel ao último elemento da Tradição cavaleiresca europeia: o Amor.

Unidos os três elementos (a Tradição, a Santidade e o Amor), Dom Miguel parte para a longa jornada da História equipado dos mesmos atributos que os antigos leis das lendas.

Até nas suas falhas Dom Miguel encarna o rei mítico europeu. Incapaz, devido ao seu espírito enérgico, de obter compromissos mesmo entre os seus aliados, vítima do seu anti-inglesismo e da sua incapacidade para negociar como as novas forças políticas que despontavam, Dom Miguel era amado pelo povo devido a este mesmo “temperamento de morgado", como tão bem o descreve Carlos dos Passos no seu livro “Dom Pedro IV e Dom Miguel I”. A sua derrota sofre dos mesmos males que condenaram outros monarcas mártires, como Luís XVI da França, Carlos I da Inglaterra e Nicolau II da Rússia: o desejo de manter a Tradição Constitucional do Estado e da Igreja nos seus respectivos elementos contra uma plêiade de inimigos do trono e do altar, conjugado com uma fraqueza pessoal que será, no sacrifício final, redimida pelo sacrifício pessoal. Luís XVI compensará a sua hesitação na guilhotina, tal como Nicolau II e a sua família, perante o esquadrão de fuzilamento soviético. Carlos I e Miguel I, contudo, sofrerão a morte, no caso do primeiro, e o exílio, no caso do segundo, devido a sua implacável impetuosidade.

Não faltou a D. Miguel o apoio dos heróis da Tradição europeia. La Roche-Jacquelin junta-se às suas hostes, bem como Emmanuel du Chillon, dois antigos veteranos da Vendeia (França). A união entre a causa miguelista e carlista, na Espanha, era uma união de irmãos. Muitos outros acorreram à causa portuguesa, ou apoiaram-na, como o General Wellington, contra as hordas de “mercenários e estrangeirados que vinham destruir as instituições de seis séculos, insultar a religião portuguesa”, citando Oliveira Martins no seu livro “Portugal Contemporâneo”.

Tal como Aragorn, no “Senhor dos Anéis" de J.R.R. Tolkien, também Dom Miguel tem de passar pelo Caminho dos Mortos, onde enfrenta as injúrias e a vergonha da denota. Enfrenta esse novo desafio de forma nobre e real, distribuindo os seus bens entre os seus leais vassalos e abdicando do trono para segurança destes e para evitar mais derramamento de sangue português, assim como mais tarde abdica da pensão prometida pelo governo liberal, recusando-se a viver na ignomínia comparticipada pelo Estado que lhe fora prometida, mantendo a sua pretensão e dos seus descendentes à Coroa. Este ato de nobreza e honradez, dará origem no futuro, à própria legitimidade da atual Casa de Bragança, descendente de Dom Miguel.

Mantendo a sua vocação para a caridade extravagante, que o deixava tantas vezes despojado, vivia com a sua família no exílio com uma economia restrita. Manteve no entanto, o seu alegre espírito combativo, como é revelado pelo seu gosto pelas cavalgadas.

Morre Dom Miguel como os reis de outrora. Afetado por uma doença pulmonar, não morre no palácio familiar de Bronnbach, mas antes, segundo a princesa de Lowenstein nos relata, “num pavilhão de caça no meio de grandes florestas’. À sua cabeceira estava apenas o cunhado, com quem tinha partido, já doente, para a sua última caçada. Uma última aventura solitária, como tantas das que já tivera em Portugal, em comunhão com o ar livre e puro, como atesta o seu amor pela já referida vila de São Pedro de Oliveira, tange dos refolhos da Corte lisboeta. Sem dúvida, uma morte digna de um rei lendário.

Por Manuel Rezende
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AS FALSAS RELIGIÕES FORAM INVENTADAS PELO DEMÔNIO

"Os Papas, que de maneira alguma eram liberais e que permaneceram firmes na Fé, sempre distinguiram explicitamente a Verdadeira Religião das falsas. De que espírito vem as falsas religiões? De Deus ou do demônio? Si são falsas, foram inventadas pelo espírito do erro e da mentira, e o mestre da mentira e do erro é o demônio"

Os progressistas ficam furiosos quando dizemos que as outras religiões são falsas. Eles não suportam ouvir isso. "Então você condena todas as outras religiões?" “Todas as outras religiões são ruins?” “É algo visceral para eles e seu conceito está de acordo com o próprio princípio do liberalismo, segundo o qual todas as religiões são boas”.

Dizem os modernistas: “Você acredita que somente a Religião Católica é boa e capaz de fazer o bem à sociedade? Mas veja a piedade dos muçulmanos e dos budistas ...”

As falsas religiões foram inventadas pelo demônio justamente para afastar populações e países inteiros de Nosso Senhor <Jesus Cristo>, e impedi-los de se tornarem Católicos e ouvirem a Verdade. Não há dúvida. É por isso é quase impossível converter muçulmanos.

Durante 15 anos estive em Dakar com 3 milhões de muçulmanos, 100 mil católicos e 400 animistas, e se durante esses 15 anos se converteram 10 muçulmanos foi muito. Queria dizer que realmente se converteram e saíram do islamismo para o Catolicismo. Não digo que não houve uma certa influência Católica, mas foi graças às nossas escolas, em que tivemos entre 10 e 15% de alunos muçulmanos. E eu não queria que houvesse mais, porque senão haveriam imposto o islã em nossas escolas. Quando são fortes, se impõem e formam um movimento para converter os outros. Quando eles estão fracos, escutam e se calam.

Naturalmente, os jovens que estudavam em nossas escolas receberam uma influência, e talvez alguns deles desejassem o batismo. Isso pode ser. Porém é muito difícil para um jovem se converter – do islamismo – para o Catolicismo, porque o expulsam de sua família e ele sabe que existe até o perigo de ser envenenado. Claro!

“Somente” podem chegar – mais facilmente - à conversão aqueles que são estudantes na universidade, porque são independentes. Sabem que o futuro deles está assegurado. Eles não necessitam da sua família; eles vão para a Europa e lá eles podem se converter. Mas converter alguém que está em sua família é praticamente impossível. Ao inspirar essa religião islâmica, o demônio tem conseguido realmente impedir a conversão de milhões de homens.

É relativamente mais fácil converter os protestantes. Antes do Concílio (Vaticano II), sempre havia muitos que se convertiam, porém agora já não mais. Entende-se, uma vez que – após o CVII - a “Igreja Católica”, tendo se protestantizado, já não se apresenta como o ideal que os protestantes possam desejar. Já não lhes oferece interesse algum.

Também alguns judeus se converteram, mas há um perigo porque nunca sabemos se eles realmente se converteram ou se é somente aparentemente para facilitar ou preservar seus interesses materiais ou sua situação. É muito difícil descobrir, mas é fato que houve um certo número que se converteu.

Monsenhor Marcel Lefebvre
Sou eu, o acusado, que deveria julgá-los

FONTE:

https://fsspx.mx/es/news-events/news/las-falsas-religiones-han-sido-inventadas-por-el-demonio-palabras-de-mons-lefebvre

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BEBÊS SÃO ABORTADOS E UTILIZADOS NA PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS


¡BEBÊS ABORTADOS SÃO UTILIZADOS PARA PRODUZIR COSMÉTICOS E ATÉ ALIMENTOS!

Como se já não fosse questionável a experimentação científica feita com vítimas de assassinato, é o caso de questionarmos também se essas tais “pesquisas científicas que salvam vidas” realmente existem. Afinal, bebês abortados e comercializados foram usados em testes de empresas de cosméticos para desenvolver cremes antienvelhecimento e de empresas de alimentos para “intensificar sabores”.

"REALÇANDO" SABORES COM BEBÊS ABORTADOS

Três anos atrás, a fundação pró-vida Children of God for Life denunciou que a empresa Senomyx desenvolve produtos para intensificar o sabor de alimentos a partir de tecidos fetais. O site da própria Senomyx afirma que a empresa descobriu “inovadores ingredientes que potencializam as sensações do gosto” e que seus produtos são “um caminho mais saudável para o sabor”.

O que a Senomyx não menciona é que “eles usaram células embrionárias humanas dos rins (HEK 293) de um bebê abortado em seus testes de produtos”, explica Debi Vinnedge, da Children of God for Life. O nome HEK 293 (de “Human Embrionic Kidney”) significa que houve 293 experimentos até que a empresa conseguisse o resultado pretendido. Vinnedge reconhece que a Senomyx utiliza partes de bebês abortados em pesquisa e desenvolvimento, mas não no produto final. Ainda assim, a prática é moralmente questionável.

Quando começou a investigar a Senomyx, Vinnedge descobriu que a empresa tinha 77 patentes que incluíam células de bebês abortados. “Eles listaram todos os outros tipos de células que poderiam usar, mas escolheram usar as células fetais”. A Children of God for Life contatou a Senomyx e pediu que a empresa parasse de usar células de fetos abortados. Diante da recusa, Debi Vinnedge organizou um boicote para que os consumidores deixassem de comprar itens alimentícios de quaisquer fabricantes que empregavam produtos da Senomyx, entre as quais havia gigantes como a Campbell e a Kraft. Todas as empresas alvo do boicote encerraram seus contratos com a Senomyx.

CREME PARA A PELE, COM CÉLULAS DE UM BEBÊ DE 14 SEMANAS

No caso de fabricantes de produtos não-alimentícios, a legislação norte-americana não exige a divulgação completa dos ingredientes utilizados; por isso, não há como saber quais empresas usam tecidos de bebês abortados, a não ser que a própria empresa admita abertamente essa prática. Inacreditavelmente, a Neocutis Cosmetics anuncia com orgulho que os utiliza no desenvolvimento de seu creme antienvelhecimento!

O principal ingrediente da marca, as "proteínas da pele processadas", foi desenvolvido a partir de um bebê do sexo masculino abortado com 14 semanas de gestação. A Neocutis afirma em seu site: “Um banco de células especialmente dedicado foi criado para o desenvolvimento de novos tratamentos para a pele mediante uma única biópsia de pele fetal”. Afirmando que “nenhuma outra biópsia fetal será necessária”, o presidente da Neocutis, Mark J. Lemko, disse a Debi Vinnedge por e-mail: “Nós nos sentimos em total conformidade com as leis de Deus e com as leis do homem”. O creme foi desenvolvido inicialmente para tratar problemas dermatológicos, mas acabou gerando uma linha de cosméticos. O creme é caro, explica Vinnedge, porque também é custoso conservar as células refrigeradas e funcionais.

A CAIXA DE PANDORA ESTÁ ABERTA 

A Alemanha nazista fazia pesquisas científicas matando uma parte da humanidade em suposto benefício de outra parte. Esse tipo de “ciência” só é possível quando se dá mais valor a um ser humano morto do que vivo, seja ele adulto ou bebê em gestação.

Theresa Deisher, doutora em Fisiologia Molecular e Celular pela Universidade de Stanford, observou em recente entrevista ao jornal National Catholic Register que o cerne do problema é a crença de que o uso de material fetal é “necessário” para o avanço da pesquisa científica. “Quando fechamos os olhos para o fato de que o bebê é uma pessoa ou dizemos que só precisamos fazer esse tipo de experiência uma vez, a caixa de Pandora já está aberta”.

“O que há de avançado em trucidar um bebê para fazer vacinas ou pesquisas?”, questiona a doutora, que trabalhou durante mais de 20 anos na indústria biomédica comercial. Ela parou de trabalhar em empresas de pesquisa biomédica que faziam experimentos com tecidos de bebês abortados e fundou o Sound Choice Pharmaceutical Institute e a AVM Biotechnology, duas empresas cuja missão é acabar com o uso de bebês abortados em pesquisas e no desenvolvimento de vacinas.

QUEM NÃO RESPEITA OS DIREITOS DOS HUMANOS VAI RESPEITAR, POR ACASO, O DIREITO À INFORMAÇÃO?

A Planned Parenthood está agora gastando boa parte do seu dinheiro ilícito em uma estratégia de relações públicas que vem sutilmente ameaçando os meios de comunicação para que parem de divulgar os seus crimes. Além disso, a Federação Nacional do Aborto e a StemExpress, uma empresa que intermedia a venda de partes de bebês para a “pesquisa”, entraram com uma liminar para proibir a divulgação de quaisquer vídeos envolvendo o escândalo da Planned Parenthood.

David Daleiden, fundador do Centro para o Progresso Médico, que filmou e divulgou as negociações criminosas da Planned Parenthood, emitiu esta declaração:

A StemExpress, empresa com fins lucrativos que obtém e vende órgãos e tecidos de bebês abortados em parceria com mais de 30 clínicas de aborto, incluindo a rede Planned Parenthood, está tentando contenciosamente encobrir este comércio ilegal, suprimir a liberdade de expressão e silenciar a imprensa que procura informar o cidadão sobre questões de pleno interesse público. Mas eles não estão conseguindo. Sua petição inicial foi rejeitada pela Justiça. O Centro para o Progresso Médico segue todas as leis aplicáveis no decurso do trabalho de jornalismo investigativo e combaterá todas as tentativas da Planned Parenthood e dos seus aliados de silenciar os nossos direitos constitucionais e de suprimir o jornalismo investigativo.

Todos nós, que respeitamos e defendemos a vida humana em todos os seus estágios, também temos o dever moral de fazer o que pudermos para impedir o avanço dessa cultura da morte e do descarte. O sangue inocente pode estar em nossas mãos.

FONTE:


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SENOMYX E OS EXPERIMENTOS COM CRIANÇAS ABORTADAS

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